quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Você não se Queimará

A promessa, dita através de Isaías, é endereçada a "todo Israel de Deus" - "Quando você andar através do fogo, não se queimará..." (Isaías 43:2).

Há duas realidades reveladas na promessa do Senhor. A primeira afirma que andaremos através do fogo. Esta afirmação não é agradável. Ela é, entretanto, realista. E honesta. Séculos depois, Jesus a repetiu: "No mundo, tereis tribulações". Por isso, o texto não diz "se haverá fogo", a declaração específica "quando". Isto e, "todas as possíveis vezes que você andar através do fogo", o poder libertador do Senhor estará protegendo você. E a mim.

Neste ponto, temos que enfrentar a segunda realidade da promessa: "você não se queimará". Acreditar nisto não é fácil. Porque somos cercados por um fogo intenso. Porque, envolvidos no medo que a temperatura instila em nós, não conseguimos ver livramento nenhum. Nossa experiência nos ensina que o livramento vindo do Senhor felizmente não depende da nossa coragem. O livramento é o resultado do amor poderoso do Senhor. Ter o benefício deste amor poderoso depende de nossa fé. Escudados nesta fé no amor divino não paramos de andar, mesmo "através do fogo". Pode andar: você não se queimará.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NÃO fique contra o Senhor.

A libertação da escravidão egípcia, mais os milagres de sustento durante a caminhada no deserto: nada disso foi suficiente para os israelitas se sentirem amparados por Jeová. Diante da terra prometida, dez dos doze espias enviados disseram que o Senhor não seria capaz de cumprir Sua promessa. Josué e Caleb foram os únicos espias que não tiveram dúvidas. Eles insistiram em acreditar no poder de Jeová e disseram aos compatriotas: “Somente não sejam rebeldes contra o Senhor” (Números 14:9).

Em nosso dia a dia, quando é evidente o tamanho das pessoas e coisas que parecem nos massacrar, faz mais sentido achar que seremos derrotados. Faz mais sentido desconfiar das soluções do Senhor.

Quarenta anos depois, ficou evidência do poder de Jeová no cumprimento de Suas promessas. Só que os que se rebelaram contra o Senhor não tiveram o privilégio de constatar o poder do Senhor. Sua incredulidade os matou no deserto. Por isso, o testemunho de Josué e Caleb é tão atual. Como nos dias do passado, rebeldia contra o Senhor continua sendo uma atitude fatal. Entretanto, como nos dias de Josué e Caleb, o único jeito de entrar na terra das promessas divinas continua sendo o de confiar no Senhor. Ao invés de rebeldia, confiança no Senhor.

Deus te abençoe!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Obediente é aquele que faz

Jesus contou a parábola de dois filhos que receberam ordem paterna de trabalhar na vinha da família: um respondeu que não, mas trabalhou; outro disse que sim, mas não trabalhou. "Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam eles" (Mateus 21:31).

Vivemos constantemente um descompasso entre nosso discurso e nossa prática. Aquilo que pregamos é o politicamente correto. Principalmente, procuramos dizer aquilo que sabemos irá agradar nossos ouvintes. Como, geralmente, as pessoas não se preocupam em fiscalizar nossa conduta, para verificar se vivemos coerentemente, no final das contas cai tudo no esquecimento...

Jesus não se preocupou muito com a resposta verbal dos dois filhos. O foco do seu ensino foi o comportamento dos dois: um deles obedeceu e trabalhou; o outro, só para agradar, disse que sim - entretanto, quando se viu sozinho, não cumpriu sua promessa, não trabalhou. O contexto geral da Bíblia confirma o verso: "pelos frutos os conhecereis". De acordo com Tiago, uma bela declaração de fé, caso não seja acompanhada pela conduta coerente, é morta! O Senhor Jesus nos quer obedientes. E obediente é aquele que faz.

Deus te abençoe!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Perdoar como Jesus Perdoa

O Senhor nos perdoou completamente. Sem nenhum furo. Nas instruções escritas por Paulo aos colossenses, o Apóstolo ensina que a nossa maneira de perdoar deve ser igual a de Jesus: "Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou" (Colossenses 3:13).

Só existe perdão quando existe ofensa. Para perdoar, então, é preciso que alguém nos tenha machucado ou prejudicado. Logo, não é preciso nenhum esforço para concluir que perdoar seja coisa difícil de fazer. Se perdoar fosse um assunto fácil, a Bíblia não se preocuparia com ele.

Ora, se perdoar é tão difícil, por que o Apóstolo nos manda perdoar? E mais: perdoar como o Senhor nos perdoou! Uma das razões é que, sem perdão, vivemos dominados pela vingança. É o olho por olho e o dente por dente. Só que, na prática, a vingança não se contenta com justiça. O vingador sempre sente necessidade de ferir mais do que foi ferido. O outro, por sua vez, também se sente no direito de vingar-se. Chega um ponto em que o ódio predomina e ninguém acha que é suficiente. Só o perdão anula a vingança. Perdoados por Cristo, anulamos a necessidade de vingança. Perdoando como Cristo nos perdoou, construímos um pouco do céu, na Terra.

Deus te abençoe!

domingo, 26 de setembro de 2010

Não Vos Conformeis

A tendência dos movimentos transformadores é a de perder sua forma. Daí a mensagem de Paulo aos cristãos: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do nosso entendimento" (Romanos 12:2).

Nada mais atual do que esta exortação do Apóstolo. Os cristãos de hoje estão se "conformando" com este mundo. Ao invés de mudar, estão sendo mudados, ao ponto de, em algumas mega-igrejas, o conceito de evangelização e de arrependimento ser substituído pelo conceito de marketing religioso.

A palavra de ordem de Paulo é enérgica: "Não vos conformeis". Entretanto, para não ficar apenas na negativa, o Apóstolo ensina: "mas transformai-vos pela renovação..." E, para início de conversa, pela "renovação do vosso entendimento". O Apóstolo, quando escreveu sobre a excelência do amor, explicou que existe o "entendimento" do menino e o "entendimento" do adulto. Renovar é deixar as coisas de menino. É não se conformar com o infantil e transformar-se pelo entendimento amadurecido. A mensagem é para hoje: "não vos conformeis".

Deus te abençoe!

sábado, 25 de setembro de 2010

Lidando com a dura realidade....

Este Salmo foi escrito pelos filhos de Corá. Acostumados com a vida religiosa de Israel, se deparam com uma dura realidade: eles estavam exilados de Jerusalém, sem poder participar do culto no templo.

Com o coração ardendo de saudades, surge o questionamento: "quando me apresentarei ante a face de Deus?". Eles já sabiam o que quero lhes ensinar. Quando sua realidade for dura demais, a única receita eficaz é se apresentar diante de Deus.

Fale com Ele! Derrame suas dores diante do Único Ser no universo que pode lhe salvar! Ainda que não saia desse encontro com aquilo que você QUER, eu posso lhe garantir que você sempre sairá com aquilo que REALMENTE PRECISA: Graça para prosseguir um pouco mais adiante, onde poderá receber a promessa divina.

Deus te abençoe!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

És bom,,,Perdoador e Benigno

O Salmo 86 é uma oração que vem do profundo da alma. Davi explica a razão da sua abertura total diante do Senhor: "Pois tu, Senhor, és bom e pronto a perdoar - abundante em benignidade para com todos os que Te invocam" (Salmo 86:8).

Nosso Inimigo procura nos convencer que a paciência de Deus tem limites. Torcendo todo o contexto da Bíblia, Satanás nos apresenta um Deus à imagem e semelhança dos homens. Por isso, todos os que acreditam no Inimigo, não acreditam em arrependimento. O que eles sentem é apenas remorso.

A Bíblia, porém, ensina o arrependimento. Ela ensina a "mudança de mente". O ponto essencial do seu ensino, entretanto, não reside no "valor mágico" da atitude humana. A Bíblia encoraja o arrependimento, essencialmente, porque "Tu, Senhor, és bom e pronto a perdoar - abundante em benignidade". O arrependimento tem poder por causa do Senhor que nos aceita. Nossa postura de confissão é válida, porque o Senhor reconstrói "todos os que O invocam". A boa nova, para aqueles que se arrependem é: o Senhor é bom, perdoador e benigno.

Deus te abençoe!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primeiro entrega; depois, multiplicação

No episódio da multiplicação dos pães, feita por Jesus, não se dá muita atenção a um detalhe interessante. Pedro disse ao Mestre: "Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos: mas o que é isto para tantos?" (João 6:9).

Vai que Pedro achasse ridículo entregar a Jesus o lanchinho do rapaz. Mesmo apresentando-o ao Mestre, achou prudente reconhecer: "mas o que é isto, para tantos?" O Senhor Jesus não perdeu tempo em ridicularizar a oferta do rapaz: a multiplicação não foi de qualquer pão ou de qualquer peixe, mas daqueles "cinco pães de cevada e dois peixinhos", entregues corajosamente por um jovem.

O Senhor não nos encoraja a discutirmos se devemos dedicar a Ele aquilo que somos e aquilo que temos em função do pouco que somos e o pouco que temos. Muito ou pouco, o Senhor aceita o que quer que entreguemos a Ele. A questão não está na quantidade, mas na qualidade. Na qualidade de nossa fé, do nosso amor, da nossa entrega. Quando nos chegamos a Ele e fazemos a entrega, ele faz conosco aquilo que fez com o rapaz. Ele aceita, Ele abençoa, Ele multiplica. E aí, por causa da nossa entrega, pessoas são abençoadas. Primeiro, a entrega: depois, a multiplicação.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Convivência com Predadores...

Laqueu, cobrador de impostos para o Império Romano, converteu-se e hospedou Jesus em sua casa. "Todo povo viu isso e começou a se queixar: Ele se hospedou na cada de um pecador" (Lucas 19:7).

Desde os tempos antigos, até hoje, a intolerância religiosa vem envenenando as relações humanas. Seu raciocínio é simplista: 1. Minha religião é a verdadeira; 2. Quem discorda de mim segue uma religião falsa; 3. Eu, que tenho a verdade, devo evitar qualquer relacionamento com aqueles que têm a mentira.

Jesus foi condenado por seus compatriotas porque discordou desse raciocínio. E o Seu argumento foi simples: médico deve conviver com doentes. Sua missão, disse Jesus, foi vir ao mundo para recuperar os que vivem subjugados espiritualmente. Portanto, para ajudá-los, o jeito deveria ser conviver com eles. Neste contexto, o que Jesus nos explicou foi: bons cristãos devem conviver com pecadores, com o objetivo de ajudá-los. Jesus nunca elogiou o pecado. Ele nunca fez vista grossa ao pecado. Sua ênfase sempre foi libertar os servos do pecado. Por isso, Jesus convivia com pecadores. Seu objetivo sempre foi fazer a comunhão com o Senhor acessível aos que a quisessem. Ser missionário é conviver com pecadores.

Deus te abençoe!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Senhor me Acolherá

O rei Davi experimentou na carne as duas coisas: o abandono dos homens e a acolhida divina.

Sobre o Senhor, ele escreveu: "Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá" (Salmo 27:10).

Dói muito, quando sofremos o abandono da família e dos conhecidos. Quando isso acontece, sentimo-nos como o mais solitário dos mortais. Infelizmente, com o aumento do consumismo e da insegurança pública, a tendência do abandono tem sido a de aumentar.

O Salmista descobriu uma coisa importante: quando tudo aqui em baixo está fechado, vale a pena o olhar para cima. Para cima, onde o Senhor está. Ao fazer isso, Davi encontrou conforto. Porque todas as vezes que apelou para o Senhor, recebeu guarida e se sentiu apoiado. Quando o Salmista escreveu "o Senhor me acolherá", sua postura não foi a de ensinar uma doutrina, mas a de comunicar sua experiência. Ele aprendeu que quando nos agarramos com Deus, Ele nunca nos abandona: "O Senhor me acolherá".

Deus te abençoe!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Todas as Coisas

Escrevendo sobre o poder ilimitado da soberania e da graça do Senhor, o Apóstolo Paulo afirma: "Sabemos que Deus faz contribuir todas as coisas, conjuntamente, para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28).

Porque nós, seres humanos, somos limitados, é natural que imaginemos o Senhor sofrendo das mesmas limitações. Portanto, assim como nossa paciência pode explodir, dependendo da pressão sofrida, achamos naturalmente que a paciência do Senhor também pode explodir.

Por isso, é preciso encarar com muito cuidado o "todas as coisas" de afirmação de Paulo. Ao invés de invalidarmos o "todas", é essencial que a estendamos até suas últimas conseqüências.

O ensino bíblico, em mais de um texto, afirma que para Deus "nada é impossível". Logo, o Senhor tem o poder de pegar cada coisa, todas as coisas, e dar uma orientação espiritualmente construtiva para o bem "daqueles que O amam".

Talvez esteja neste final do texto o ponto de questionamento: a promessa se aplica aos que "amam a Deus". Na nossa vida de discípulos de Cristo, não raro encaramos sem uma visão de amor a Deus a ação de providência divina.

É a anemia do nosso amor que dificulta a soberania divina em nós.

Com amor, então, aceitemos do Senhor "todas as coisas".

Deus te abençoe!

domingo, 19 de setembro de 2010

Não ter medo das Maldades

Davi estava em Gate, prisioneiro dos filisteus e sofrendo provações. Neste contexto de sofrimento, ele se lembra do poder do Senhor e escreve: “Em Deus tenho posto a minha confiança: não temeres o que possa fazer o homem” (Salmo 56:11).

Há duas coisas que o Salmista salienta. A primeira é a maldade humana, sempre pronta para nos destruir. A outra coisa é a confiança no Senhor, no meio de todas as maldades que nos cercam. A primeira coisa não depende de nossa atitude. Já a segunda coisa, esta faz mais estragos quando cultivamos o medo.

João, na sua Primeira Carta, estuda medo e amor, no mesmo contexto. Amar a Deus solidifica nossa confiança Nele. Viver o amor do Senhor em nossa vida aumenta nossa confiança, mesmo quando, ao nosso redor, as pessoas tramam maldades contra nós. Quando colocamos nossa confiança no Senhor, além de perceber as maldades humanas, descobrimos fortemente o poder libertador do amor divino.

Viver nesse mundo é viver cercado pelas armadilhas inimigas. Por outro lado, viver o amor divino nos livra de viver com medo. Confiar em Deus é não temer as maldades humanas.

Deus te abençoe!

sábado, 18 de setembro de 2010

Lidando com tempos trabalhosos

O cervo é um animal de hábitos solitários. Realiza boa parte de suas atividades ou no nascer ou no por do sol. Ele é conhecido por sua agilidade, característica essa que o livra dos seus predadores.

Não tenho dúvida que, fazendo uso de seus atributos para correr e escapar do perigo, este animal seja consumido por uma sede insaciável. É isso que o faz desejar água fresca (correntes de águas).

A sede que sentimos de Deus nasce em momentos trabalhosos.

Deus permite o predador se aproximar de nós, para, ao fugir dele, encontrarmos refúgio em Seus braços amorosos. A luta cotidiana é um convite para matarmos nossa sede na fonte que é Cristo! Beba hoje de suas águas!

Deus te abençoe!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Intimidade com Jesus

Escrevendo à igreja em Laodicéia, Jesus Cristo dá a receita para quem quer ter intimidade com Ele: "Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, com ele cearei e ele Comigo" (Apocalipse 3:20).

Cristo quer que tenhamos intimidade com Ele. Por isso, Ele vem à nossa porta e bate. Até aí, a iniciativa é Dele. Daqui em diante, a responsabilidade é nossa.

Primeiro, é necessário ouvir a Sua voz e a Sua batida na porta do nosso coração das vozes do mundo, não ouvem a Sua "voz". Depois, é preciso, do lado de dentro, "abrir a porta". Quando não abrimos, Ele não entra. Após Sua entrada, Ele propõe comer conosco - o que não acontece, quando ficamos no nosso canto, insistindo em comer nossas comidinhas sem nutrientes. O que Jesus diz aos laodicenses é: Eu quero ter intimidade com os cristãos. Eu tomo sempre a iniciativa de bater à porta. A nossa parte é prestar atenção à Sua voz. É abrir a porta e deixar Ele entrar. E é sentar com Ele e nos alimentar com o banquete se Sua presença. Isso é intimidade.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Salvação é Dom de Deus

Paulo tentou ganhar sua salvação espiritual pelo comprimento da Lei Mosaica. Quando aceitou Jesus Cristo, entendeu que “pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós: é dom de Deus” (Efésios 2:8).

Para muitas pessoas, isto de ser salvo “por meio da fé” parece coisa muito facilitada. Afinal de contas, todas as religiões humanas cobram muito caro pelos seus benefícios. O Senhor da Bíblia não deveria fazer o mesmo?

A questão da salvação envolve dimensões muito mais complexas do que apenas “ir para o céu”. Ela envolve, a partir de um encontro profundo e essencial com Cristo, a aceitação da soberania de Deus sobre nós. Por isso, aceitar que a salvação é uma dádiva divina significa, acima de tudo, aceitar a lógica espiritual do Senhor, ainda que ela nos pareça absurda. Mais até: aceitar o “dom de Deus” implica viver, aqui na Terra, a lógica do amor e da misericórdia do Senhor. Em outras palavras, aceitar “pela fé” a salvação em um outro mundo deve levar-nos a viver, neste mundo, os desafios do “dom de Deus”.

Deus te abençoe!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Perseguição por causa da justiça

Jesus conhecia, antecipadamente, quanta perseguição Ele iria sofrer, por "causa da justiça". Mesmo assim, Ele declarou: "bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:10).

Ao assumir a forma humana, na pessoa de Jesus Cristo, o filho vivencia, na nossa dimensão do tempo, o projeto dos "novos céus e da nova terra". O projeto do "reino dos céus" foi elaborado na eternidade. E contava, desde os seus inícios temporais, com o processo do aperfeiçoamento dos "filhos por adoção". Parte ativa do aperfeiçoamento sempre foi enfrentar as injustiças do mundo, por amor ao Criador do mundo.

Ao declarar esta bem-aventurança Jesus quis nos afirmar que podemos contar com Sua vitória final sobre a maldade.

Ao sofrer, entretanto, é essencial não nos esquecermos do significado total da providência e da soberania de Deus. Perseguições nos abatem, mas não nos derrotam.

Porque, no meio das injustiças, contamos com o amor e com o poder do Senhor. Por isso, somos bem-aventurados.

Deus te abençoe!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O poder da confissão.

Para o Apóstolo João é muito importante a atitude do cristão, no que se refere aos seus próprios pecados: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (I João 1:9).

É muito comum, em nossas igrejas, o achar que pecado é uma coisa que só é cometido por quem não é crente. João denunciou esta postura quando escreveu, endereçada aos cristãos, Sua Primeira Carta. O Apóstolo foi direto e claro: crente que afirma não cometer pecado ocasionalmente engana-se a si mesmo. Só que o objetivo ao Apóstolo não é meramente acusatório: seu objetivo é o de recuperação.

Aí vem a pergunta: uma vez constatado o próprio pecado, que fazer? João responde: vai ao Senhor e confessa. Confessar ao Senhor é uma atitude saudável. E realista. Ela significa que ao invés de olhar para nós mesmos com nossos olhos parciais, decidimos nos olhar com os olhos do Senhor. Este realismo é o que consegue mostrar nossas feridas, ao mesmo tempo em que nos conduz para o remédio do perdão divino. Quem não confessa não se beneficia pelo perdão. Quem não confessa continua em pecado e se afasta mais da saúde espiritual. Não há perfeccionismo no ensino de João. O que existe é realismo bíblico. Que ensina o poder da confissão.


Deus te abençoe!

domingo, 12 de setembro de 2010

Ajudando seu irmão.

Gálatas 6:2 - Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.

No final da sua Carta aos Gálatas, Paulo dá muitas exortações. Em uma delas, ele diz: "Levai a carga uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo" (Gálatas 6:2).

Ser cristão, diz Jesus, não é uma brincadeira, porque significa carregar a própria cruz, cada dia. A experiência nos ensina que levar a própria carga já é, em si, uma tarefa difícil. Por isso, quando o Apóstolo nos encoraja a "levar a carga uns dos outros", a gente se pergunta se isto não é exagero. Principalmente porque, hoje em dia, o que muitos procuram nas igrejas é simplesmente aliviar os próprios problemas. Isso de aliviar os problemas dos outros não é coisa muito popular.

A palavra de Paulo, porém, é clara e decisiva: ajudar os outros é cumprir "a lei de Cristo". A exortação de Paulo está dentro do contexto bíblico. Ela concorda com a palavra de Jesus: "o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos". Aquele que leva as cargas dos outros põe em prática a declaração de Paulo, de que "ninguém vive para si...". Levar a carga própria, e a dos outros, está de acordo com o "amar ao próximo como a si mesmo" - além do "amar a Deus", amar ao próximo é o "segundo maior manmandamento".

Deus te abençoe!

sábado, 11 de setembro de 2010

Mas haverá situações extraordinárias!

Você será surpreendido em toda a sua vida de cristão com a Palavra de Deus. Em momentos chave de sua história, ela aparecerá trazendo luz as suas trevas. O Senhor fará uso daquilo que Ele já nos revelou para lhe mostrar o caminho a seguir.

Mas isso não acontece sempre. Deus não é uma caixinha de promessas! Em boa parte do tempo, o cristão andará por fé e não por vista (2 Co 5.7). Mas haverá situações extraordinárias em que a palavra dele correrá velozmente e lhe alcançará. Antes que você erre! Antes que você coloque tudo a perder! Antes que você entregue sua alma ao pecado e abandone aquEle que te salvou! Antes que você perca a oportunidade de fazer a história de Deus acontecer em Sua geração!

Por favor irmão, não deixe escapar por entre seus dedos cada palavra que Deus lhe enviar, pois você dependerá delas para cumprir a Palavra de Deus.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Aflito não é Desprezado

Uma das declarações mais reconfortantes do Salmista afirma: "Não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o Seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu" (Salmo 22:24).

O mesmo livro, porém, que registra textos como esse, sobre a compaixão divina, também expressa experiências melancólicas. Uma delas descreve a mágoa do Salmista: "Até quando, Senhor; até quando? Será que Te esqueceste de mim?"

Nós, os cristãos de hoje, experimentamos os dois extremos, em nossa vida de comunhão com o Senhor. É na hora da anarquia e da injustiça, apesar das muitas orações, que nos apropriamos do grito do Salmista: "será que te esqueceste de mim?" Esta lamentação é justa. Não adianta pôr panos quentes sobre a aflição que nos machuca. De nada adianta negar o óbvio: nossa aflição está realmente nos machucando e nos fragilizando. Por outro lado, entretanto, não é realista negar a outra face da moeda: se ela tem cara, tem também coroa. Se é que continuamos agarrados ao Senhor, vai chegar o momento quando perceberemos que Ele nunca nos desprezou. E que, na realidade, Ele sempre nos ajudará.

Deus te abençoe!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A segurança vem do alto.

Quem faz a vontade de Deus permanece seguro! Podemos nos impressionar com a falsa segurança que o mundo dá. O dinheiro, a fama, o reconhecimento, o louvor dos homens. Essas ilusões podem ofuscar nossa espiritualidade para a genuína segurança, que é aquela oferecida por Deus.

Salmos 147:13 - Porque fortaleceu os ferrolhos das tuas portas; abençoa aos teus filhos dentro de ti.

Fez bem ao meu coração ler este versículo e sentir, no profundo da minha alma, aquilo que o Pai me prometeu: Ele reforçou as trancas das minhas portas e me abençoou.

Meu coração está seguro! Meu futuro, garantido, seja nesta vida ou no porvir. Quando tudo o que existe passar, ainda assim estarei protegido, pois meu Deus está acima do tempo, das eras, dos séculos, das circunstâncias.

O único caminho onde você realmente estará seguro (Jo 14.6).

Deus te abençoe!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O SENHOR se agrada.

Para podermos fazer a vontade do Senhor, e tomarmos as decisões certas na vida, dois ingredientes devem ser somados ao longo do processo: o temor e a paciência.

Salmos 147:11 - O SENHOR se agrada dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.

Esse versículo serviu-me como uma luva. Qual deve ser a minha postura enquanto espero o tempo apropriado? Em primeiro lugar, preciso temer a Deus. Devo me perguntar: agir deste modo refletirá meu temor ao Pai? Por este caminho, estarei agindo por temor ou por rebeldia?

Em segundo lugar, é preciso paciência. O diabo age depressa, e nos oferece oferendas cruas, que não tem sabor, que não alimentam e não sustentam. Deus não é assim! Ele oferece pão assado no forno da Sua glória, quentinho, que vai nos alimentar e nos sarar.

Enquanto caminha em direção ao propósito, lembre-se: Quando parecer que as coisas estão demorando, o pão de Deus ainda está assando! Pense Nisso!

Deus te abençoe!