quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Meus Inimigos Cairão

Os autores da Bíblia têm uma fé inabalável: é possível crer na proteção divina, quando a maldade do mundo ataca os discípulos do Senhor. Esta fé é ilustrada pela declaração do Salmista: "Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, os meus inimigos e adversários é que tropeçarão e cairão" (Salmo 27:2). É importante dizer que a Bíblia não alimenta a ideia de blindagens divinas. O próprio Jesus deixa claro que as tribulações que os cristãos sofrem no mundo são reais e machucam. A grande mensagem é a concernente do poder real da proteção divina. E, também, sobre a garantia da nossa vitória final. O Apóstolo Paulo escreve algo que pode ser o contexto mais amplo do problema. Primeiro, ele diz que tudo o que acontece às pessoas do mundo atinge também os cristãos. Segundo, ele afirma que nenhuma provação é maior do que nossa capacidade de resistência. Finalmente, ele declara que, com aprovação, o Senhor providencia a solução. É válido, então, aceitar a declaração do Salmista: no final das contas, a grande derrota recairá sobre os perseguidores dos cristãos. No final, "meus inimigos cairão". Deus te abençoe!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Até Quando, Senhor?

No meio de certos sofrimentos, dá a impressão de que estamos entregues a nós mesmos. Como nós, o salmista Davi perguntou: "Até quando, Senhor? Para sempre Te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o Teu rosto?" (Salmo 13:1) O sentimento de abandono é muito deprimente. Sofrer injustiças, provações e, ainda por cima, achar que ninguém está ligando nada, isto causa em nós ansiedades profundas. Isto nos angustia. Nestas horas, o Inimigo capricha. E se esforça, tentando nos convencer de que Deus tem mais o que fazer do que ficar cuidando da gente. Aí, no meio do cansaço espiritual, gritamos "até quando esconderás de mim o Teu rosto?" O Salmo de Davi é realista. Nós nos identificamos com o clamor da sua ansiedade. Mas ele também é realista quando, no final da oração, reconhece a ação restauradora do Senhor: "Eu, porém, confio em Teu amor. O meu coração exulta em Tua salvação." Como discípulos de Cristo devemos viver com a mesma autenticidade. Não faz sentido negar nossos desapontamentos. Porque há horas em que sentimos o Senhor muito distante. Por outro lado, não faz sentido não reconhecer a realidade dos livramentos e do amor do Senhor. O Senhor ouve nossos gritos de ansiedade. A história bíblica revela que o Senhor tem o controle até de nossas provações. Por isso, nossos lábios que choram "até quando", também devem cantar "meu coração exulta em Tua Salvação." Deus te abençoe!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Predizendo o Futuro...

A Bíblia Sagrada nos revela que Deus tem estado presente na história da humanidade, e isso pode ser notado de diversas formas. Uma delas é a forma pela qual o povo de Deus sempre foi preparado para os acontecimentos futuros pelo Senhor. Hoje, o povo de Deus também tem sido preparado para o futuro, por aquilo que tem sido revelado a nós na Bíblia Sagrada. Por causa das Escrituras, estamos alertados sobre o retorno de Cristo, o juízo vindouro e pela mesma Palavra aguardamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça! O futuro é garantido para aqueles que temem ao Senhor! Deus te abençoe!

sábado, 24 de dezembro de 2011

O nome de Jesus

Um verdadeiro propósito de Deus é aquele que levará o nome de Jesus Cristo. Deus nunca exaltará um projeto humano se este não se referir ao Salvador! A voz que glorificou a Cristo no batismo e em Jerusalém continua falando através daqueles que empreendem projetos que glorifiquem o Salvador. A Maria foi revelado que o nome da criança deveria ser Jesus. Coube a ela decidir acatar a orientação do anjo ou não. Da mesma forma, cabe a cada um de nós decidir de que maneira conduziremos nossa vida. Obedecendo a Deus ou não, glorificando a Cristo ou não. Você já fez sua escolha? Deus te abençoe!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Se o Senhor não Construir...

A afirmação do Salmista é definitiva: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Salmo 127:1). Tal declaração, entretanto, contraria a postura que quase todos nós temos. E o nosso raciocínio é muito simples: "Afinal de contas, a família não é nossa? A casa não é nossa?" "Não seria melhor deixar o Senhor ocupado com os grandes problemas do universo, ao invés de apresentar a Ele os pequenos problemas da minha família?" Nosso raciocínio, porém, por melhor que seja, não muda em nada a revelação bíblica. O Senhor faz questão de ser o construtor de nossa casa. O Senhor Jesus, muitos séculos depois de Davi, acabou com nosso questionamento. No sermão do Monte, o Mestre afirma: "Quem ouve as minhas palavras e as pratica... constrói a sua casa em alicerce firme". Praticar o ensino de Jesus é deixar que Ele edifique no melhor alicerce. Obedecer as palavras de Jesus, na vida familiar, é permitir material de construção de valor eterno. Apelar para o amor de Jesus, na resolução dos problemas familiares, é ter a certeza da intervenção técnica do Senhor. Por isso, é essencial não construir em vão: basta levar Jesus a sério, na construção de nossa casa. Deus te abençoe!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Foge para o Egito

Herodes planejou matar o menino Jesus. Ao invés de mandar uma legião de anjos para exterminar o governante, o Senhor mandou uma ordem para José: “... Um anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te toma o menino e sua mãe e foge para o Egito” (Mateus 2:13). A maldade de Herodes causou o luto para o coração de muitas mães. Na nossa visão humana, não seria correto acabar com ele, antes da matança de tantas crianças inocentes? Entretanto, apesar da justiça de nossa lógica, o caminho que Ele adotou, para o livramento do menino Jesus, foi meio desapontador. O que Ele disse para José foi “foge”. “Foge para o Egito”. Alguém dirá que a ordem divina foi dada simplesmente para que se cumprisse uma profecia feita através de Oséias. Faz mais sentido, porém, achar que os dois textos, o de Mateus e o de Oséias, apontam para a sabedoria da providência e da oniciência do Senhor. Aceita esta interpretação, começa a fazer sentido obedecer ordens aparentemente esquisitas de Deus. Do tipo “foge”. Não importa para onde: Egito ou a Lua. Se crermos que é do Senhor, faz sentido fugir. Deus te abençoe!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Nossos Olhos de Carne

No meio da sua angústia, Jó se negava a aceitar explicações simplesmente humanas, como as propostas pelos seus amigos. Por isso, ele começa perguntando ao próprio Senhor: “Acaso tens olhos de carne? Enxergas como os mortais?” (Jó 10:4). Reduzir as dimensões do Reino de Deus à capacidade de sensação dos olhos humanos é um grave erro. É um reducionismo que distorce a grandeza do poder divino, colocando-o nos mesmos níveis ilusórios da percepção humana. Nós vemos doença e percebemos tragédia. O Senhor olha para nossa enfermidade e percebe nela caminhos de superação e construção de uma saúde sólida. Na realidade, o que mais encontramos nos olhos humanos são as distorções da miopia, do astigmatismo, da presbiopia. Os “olhos” do Senhor não conhecem doenças, não ficam cansados, não precisam de óculos. Para entender o que o Senhor via em Jó, é importante não parar nos primeiros capítulos do livro. Quando chegamos até ao fim, percebemos objetivos amoráveis, consequência da percepção divina. Sofremos mais do que Jó, quando ficamos prisioneiros dos nossos olhos humanos. Quando isto ocorre, não vemos amor, não vemos justiça, não vemos bênção. Deus não “enxerga como os mortais”! Experimentemos enxergas com os olhos Dele. Deus te abençoe!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Livramento dos Piedosos

Há dois temas que aparecem constantemente na Bíblia. Primeiro: cristãos devem enfrentar provações, neste mundo. Segundo: o Senhor livra os cristãos que O buscam. "Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação..." (II Pedro 2:9). Apesar de sabermos que, no mundo, temos tribulações, nunca encaramos com tranquilidade a maldade do mundo. Principalmente porque quanto mais procuramos obedecer ao Senhor, mais as perseguições e as injustiças aumentam. No mínimo, ficamos cansados. E, às vezes, desanimados. Porque o Senhor sabe disso, em muitos textos, na Bíblia, existem promessas de livramento. A afirmação de Pedro é taxativa: "o Senhor sabe livrar". Não somente Ele sabe. Ele livra. Os livramentos do Senhor, todavia, seguem a lógica do Senhor. Falo este que não nos dá muito conforto. Quantas vezes acontece de nós percebermos o livramento da provação algum tempo depois, só quando a paz do Senhor nos permite avaliar as coisas com sabedoria espiritual. Por isso, Pedro afirma a importância de cultivar a piedade, no processo das provações. Sem os olhos da fé, só vemos a dificuldade. Com os olhos da fé, enxergamos as soluções vindas de Deus. Na revelação de Pedro, não se trata de mera promessa futura, mas de uma realidade presente. O Senhor, de fato, nos livra da provação. Deus te abençoe!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Somos Filhos da Luz

Um dos temas das cartas aos Tessalonicenses é o da volta de Cristo e suas implicações. A maneira mais produtiva de receber a segunda vinda é, simplesmente, viver em comunhão com o Cristo: "Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia" (I Tessalonicenses 5:5). O simbolismo bíblico é simples: as trevas e a noite representam inimizade contra Deus. A luz e o dia simbolizam o Senhor. Aceitando este contexto, não parece difícil entender a orientação de Paulo. Como nos preparamos para a volta de Cristo? Já que a segunda vinda vai implantar definitivamente o reino da Luz, a maneira óbvia de sair deste vida, para a vida eterna, é manter saudavelmente nossa comunhão com o Senhor. Somos filhos da luz. Somos filhos do Senhor. A razão de vivermos neste Terra é a de sermos "a luz do mundo". Viver em conchavo com as trevas sempre será uma vida absurda. "Filhos do dia" que pactuam com os filhos da noite naturalmente sofrem de inflamações espirituais. De contradições internas. De sofrimentos desnecessários. Como vivemos nas dimensões do tempo, vivemos na direção da "cidade" completamente iluminada pela luz do Senhor. Vivamos, então, como filhos da luz. Deus te abençoe!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Jesus em nossas Tempestades

Jesus dormia no barco, com seus discípulos, quando sobreveio grande tempestade. Acordado por eles, diz o Evangelho: “E Ele, despertado, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te! Aquieta-te! O vento se aquietou e fez-se grande bonança” (Marcos 4:39). Ao relatar este episódio, Marcos pretendeu nos dizer, pelo menos, duas coisas. A primeira, mais óbvia, é a de que sempre vivemos problemas em nossa vida. O próprio Jesus, aliás, afirmou claramente: “No mundo, tereis tribulações”. A segunda coisa, mais difícil de aceitar, é a promessa do próprio Jesus, de que Ele nos livra das tribulações, das tempestades. Acreditar nas soluções oferecidas pelo Cristo nem sempre é muito fácil. Dentre outras razões, porque os métodos usados por Ele raramente coincidem com nossos próprios métodos. Onde já se viu, por exemplo, alguém se levantar num barco e dar ordens ao vento ou às ondas? Jesus fez isto. E, pior ainda, Ele continua fazendo. O final da história é o seguinte. Quando, apesar das ordens aparentemente absurdas de Jesus, esperamos até o fim, com atenção, fatos importantes acontecem em nossa vida. Aí, o vento se aquieta. E o mar se acalma. Nas tempestades de nossa vida, vale a pena ter Jesus em nosso barco. E acreditar nas soluções Dele. Deus te abençoe!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Planos de um Futuro

Antes de terminar os setenta anos de cativeiro babilônico, o Senhor ordenou Jeremias escrever uma carta aos cativos. Um dos pontos altos da carta refere-se ao futuro do povo, de acordo com Jeová: “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29:11). Nossa vida cristã reflete muito os altos e baixos que o povo israelita vivenciou. Por isso, também reflete nossa experiência de ser disciplinados e corrigidos. Como os israelitas e judeus, também temos a tendência da autossuficiência, do orgulho, da vaidade. Por isso, quando lemos as mensagens do Senhor através dos profetas, é importante aprender das suas exortações. O nosso pecado individual, assim como o pecado do povo, certamente causará prejuízos. A mensagem profética do Senhor, entretanto, não focaliza apenas nossos erros do passado e do presente. Ela tem um objetivo maior: o de nos ensinar a intenção divina quanto ao nosso futuro. E essa intenção é a de nos garantir esperança e prosperidade espiritual. Prosperidade e esperança são realidades que caracterizam um futuro com Deus. Um futuro equacionado com o amor e a soberania do Criador do “novo céu e da nova terra”. É importante viver, desde já, este futuro. Deus te abençoe!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cristo, Sabedoria de Deus

O centro da pregação do Apóstolo Paulo foi, sem nenhuma dúvida, a pessoa de Cristo. Ele escreveu: “Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (I Coríntios 1:24). Ao proferir o Sermão do Monte, Jesus se apresenta como o princípio, o centro e a culminação da revelação divina. No decorrer dos Evangelhos, diz: “Eu e o Pai somos um”. Sem nenhuma hesitação, após enfocar os ensinos da tradição judaica, Jesus proclama: “Eu, porém, vos digo”. Mesmo não ignorando o significado histórico da revelação divina, desde o Antigo Testamento, Paulo pontifica: “Cristo é tudo, em todos”. Quem já ousou abrir sua vida, para assimilar a presença e a pessoa de Cristo Jesus não tem como discordar desta mensagem do Apóstolo. Conhecer a Cristo é conhecer a Deus. É conhecer um Senhor que é Pai. Que é amor. Que vem ao nosso encontro. Que nos adota como filhos. Que nos fortalece nas tribulações. Que nos santifica. E que, com Cristo, já preparou lugar para nós, na existência do “novo céu e da nova terra”. No nosso encontro existencial com Cristo, através do salto da fé, vivenciamos a realidade de Deus. Porque Cristo é a “sabedoria de Deus”. Deus te abençoe!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tudo contribui...

Ao escrever sobre o imposto do pecado na criação, Paulo descreve os males que vem causando, mas afirma também a soberania do Senhor sobre todo o seu desenrolar histórico, até o "novo céu e a nova terra". Numa síntese, Paulo escreve: "Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Romanos 8:28). Ao falar da história da criação, desde o Éden, até a Nova Jerusalém, Paulo descreve seu processo como um projeto divino, detalhadamente elaborado. O Apóstolo descarta toda possibilidade de acaso ou de coincidências. O controle do Senhor, desde a Sua eternidade, administra até os mínimos detalhes. Ao revelar aos cristãos romanos que "todas as coisas contribuem, conjuntamente, para o bem dos que amam a Deus", Paulo parafrasea o ensino de Jesus, quando disse que "nenhum fio de cabelo cai" sem o controle do Seu Pai. Quando, pela fé e pela experiência, aceitamos essa versão rigorosa da providência divina, assumimos uma postura de repouso completo. Se o Senhor faz todas as coisas contribuírem para o nosso bem, o problema do significado de nossa vida fica resolvido. Como o Senhor controla "todas as coisas", então faz sentido agradecer pela doença, pelo dinheiro, pelo desemprego, pelas traições... É bem verdade que, muitas vezes, não conseguimos entender qual é a do Senhor. Tal detalhe não deveria nos levar ao desamparo. Tudo contribui, conjuntamente, sempre e sempre. Deus te abençoe!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Contendas entre Vós

Paulo lamenta as divisões que aconteceram na igreja de Coríntios: "Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre nós" (I Coríntios 1:11). Os coríntios tiveram a oportunidade de ouvir grandes pregadores da mensagem de Cristo. Cada um, entretanto, com um estilo próprio, deixando a sua marca pessoal. Gradualmente, a personalidade dos regadores falou mais alto do que a mensagem pregada. O passo seguinte foi a contenda. Um grupo dizia: "Eu sou de Paulo". Outro grupo afirmava: "Eu sou de Apolo". Um terceiro grupo proclamava: "Eu sou de Pedro". Houve até um grupo que, pensava ser superior aos outros, se ufanava: "Eu sou de Cristo". Mais do que triste, Paulo ficou escandalizado pelas divisões dentro da igreja. É muito mais fácil ver as diferenças. Elas saltam aos olhos. Mesmo quando são insignificantes. Descobrir semelhanças, entretanto, exige mais pesquisa, mais paciência, mais observação. Ao escolher seus próprios Apóstolos, Jesus nos deu um exemplo: não houve dois idênticos, entre os doze. A todos, porém, Jesus deu atenção adequada. E porque adequada, diferente. Ao explicar a João, Jesus não usava o jeito com que falava a Pedro. Há uma grande diferença entre adequação e mera facilitação. É por isso que o conteúdo da mensagem de Jesus nunca mudou. A mensagem é a pessoa de Cristo: "vinde a Mim". Quando nos distanciamos da comunhão com a pessoa do Cristo, nossas diferenças viram contendas. "Jesus é tudo em todos". Igrejas que convivem com o Senhor não alimentam contendas pessoais. Deus te abençoe!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não Amem o Mundo

O Apóstolo João definiu muito bem a natureza do amor que o cristão deve ter. Em uma das suas descrições, escreveu: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15). É óbvio que o mundo, mesmo sem Deus, tem coisas atraentes. Dinheiro, poder, sensualidade – essas e outras coisas do gênero têm a capacidade de nos seduzir. É muito desconfortável as vezes que descobrimos deslizes em nossa vida cristã. Mais do que os atos e os fatos, é sempre triste constatar algumas fragilidades dos nossos sentimentos e de nossas motivações. Depois de tantas experiências com o Senhor e com o mundo, já não era para não cairmos em algumas tentações? Entretanto, como deixar de amar o mundo? Bem, a resposta óbvia só pode ser: cultivando o “amor do Pai”. Cultivar o amor do Pai significa, acima de tudo, ficar aberto à atuação do amor divino em nossa vida. Só que o amor divino parece esquisito, para os sentimentos humanos. Coisas como perdão, longanimidade, paciência, dedicação, nem sempre estão de acordo com nosso temperamento. Por isso, sempre que percebemos nossos sentimentos, é importante compará-los com os sentimentos do Pai, do Cristo. Como diz a Bíblia, “nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro” - o amor de Cristo nos constrange”. É nessas horas de constrangimento que devemos, descaradamente, aceitar o amor restaurador do Pai. Isto ajuda a não amar o mundo. Deus te abençoe!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Enquanto É Dia

Antes de curar um cego de nascença, Jesus decidiu dar-nos algum esclarecimento sobre as condições ideais para o estabelecimento do Seu Reino. "Convém que Eu faça as obras Daquele que Me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (João 9:4). Em mais de uma vez Jesus enfatizou a importância de planejamento, de estratégia. No caso em pauta, a expressão "enquanto é dia" pode significar "durante o período estabelecido por Aquele que me enviou". Depois do período estabelecido pelo Senhor para a proclamação da graça, o período estabelecido por Ele é o do Julgamento Final. Por outro lado, fazer as oras de Deus não nos garante o apoio e a aceitação pelos outros. Logo depois de ter efetivado a cura do cego, Jesus tornou-se alvo da ira dos religiosos, por ter desrespeitado o sábado. Cada um de nós, como cristãos, recebeu um talento individual e uma missão pessoal. Dedicar este talento ao Senhor e cumprir a missão recebida é "fazer as obras". Tudo isto, entretanto, tem que ser feito "enquanto é dia". Nosso desafio constante é fazer do jeito do Senhor e no tempo do Senhor. Apesar de nossas maneiras humanas de iluminar "a noite", Jesus usa o símbolo da noite, qualquer noite, para nos ensinar que o tempo do Senhor deve ser levado a sério. O que quer que o Senhor tenha nos mandado fazer, Ele quer que usemos sua estratégia. Enquanto é dia. Deus te abençoe!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Plenitude do Tempo

Quando, pela fé, aceitamos a Cristo, o Senhor nos adota como filhos. Visando nosso desenvolvimento espiritual, o Senhor usa o tempo como instrumento da Sua providência. "Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei..." (Gálatas 4:4). A revelação bíblica ensina que o costumeiro, na operação divina, é o processo. De um modo geral, a ação do Senhor tem princípio, meio e fim. Ora, falar de processo sempre significa falar de tempo. No caso divino, significa falar de tempo de acordo com a realidade do eterno. A expressão bíblica, quando se refere ao tempo divino é a "plenitude do tempo". O tempo, quando usado pelo Senhor, nunca é simplesmente uma medida de duração. "Plenitude do tempo" é o código da intervenção do Senhor, invadindo as limitações do ser humano e da criação. Jesus nasceu neste mundo "na plenitude do tempo". Nosso encontro com Cristo, neste mundo, ocorre "na plenitude do tempo". Nosso crescimento espiritual, até a estatura do "varão perfeito" acontece na "plenitude do tempo". Plenitude quer dizer a soberania do Senhor sobre o tempo cósmico, sobre nosso tempo individual. Como diz Paulo, "agora vemos perante um espelho em enigma". Mas, então, quando ocorrer a eterna "plenitude do tempo", "conheceremos assim como somos conhecidos". Somente a fé nos ajuda a acompanhar o processo da plenitude. Deus te abençoe!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cavar Fundo Para Os Alicerces

Jesus usou a seguinte ilustração, para ensinar o significado de uma vida cristã com obediência: "É como o homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha" (Lucas 6:48). Para o Mestre, obediência tem a ver com coerência. Pouco antes, Ele já dissera que "não se colhe figos de espinheiros...". Quando um ramo está firmemente integrado no tronco da figueira, o fruto não tem variação: só pode ser figo. De igual modo, aquele que se diz cristão e apresenta uma conduta estranha ao Espírito de Cristo, o que receberá do Senhor é a sentença triste: "nunca vos conheci!" Para o Mestre, ser cristão é obedecer a Cristo. É digno de nota o vocabulário usado por Jesus, na apresentação do Seu ensino. Ao usar a ilustração do construtor da casa, antes de se referir à colocação dos alicerces, Jesus deixou o processo bem explícito: "cavou fundo". Com esta frase, o Senhor condenou a superficialidade, na vida cristã. Seus discípulos são aqueles que "ouvem as Minha palavras e as praticam". E porque as praticam, têm segurança "na rocha", não sendo levados "por qualquer vento de doutrina". Neste mundo de tribulações, é essencial cavar fundo e construir no alicerce que é Cristo. É o único jeito de não ser abalado e arruinado pelas tempestades. Deus te abençoe!