domingo, 30 de setembro de 2012

Por que Conhecer Os Dons

1 Coríntios 12:1 - ¶ Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Visando, exatamente, eliminar controvérsias entre os cristãos, Paulo escreveu três capítulos sobre os dons "do Espírito". Ele explica claramente. "Irmãos, quanto aos dons espirituais, não quero que vocês sejam ignorantes." (I Coríntios 12:1). A grande tristeza está em que, apesar do simples ensino bíblico, muitos de nós permanecemos ignorantes. Principalmente porque ao invés de seguir os ensinamentos simples da Bíblia, decidimos obedecer a "doutrinas denominacionais" sobre o Espírito. Paulo diz: "Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos". O "em todos" é importante porque, sendo nós "corpo de Cristo, é essencial para a saúde total que todas as partes possuam a saúde do Espírito. O gloriar-se por ter um dom espiritual contradiz o ensino bíblico. A ênfase não é sobre os indivíduos, mas sobre a obra do Senhor: "A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum". Paulo afirmara: "Ninguém vive para si ou morre para si". É para isto que o Espírito de Cristo nos capacita. É para o bem da igreja. É para o estabelecimento do Reino. É para a glória do Senhor. Faz sentido, então, o princípio de I Coríntios 13: "Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente". O amor, é o maior dom do Espírito, porque Deus é amor. É quando vivemos o amor revelado em Cristo que os dons do Espírito de Cristo fazem sentido para nós e para o Reino. Deus te abençoe!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tenho Muita Gente Nesta Cidade

Atos dos Apóstolos 18:10 - Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade. Após ter pregado em Atenas, Paulo foi para Corinto, onde deu testemunho por mais de um ano. O apóstolo sofreu muita oposição dos judeus da sinagoga, mas permaneceu pregando, depois da mensagem recebida do Senhor: "Estou com você e ninguém vai lhe fazer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade." (Atos 18:10). Deve ter havido uma razão para a mensagem confortadora enviada a Paulo pelo Senhor. Ela foi parecida com a afirmação do Senhor feita para Elias - "ainda há sete mil... cujos joelhos não se inclinaram diante de Baal". Todos nós, como aconteceu com Elias e Paulo, temos lá os nossos momentos de cansaço ou de desânimo. E, não raramente, cremos que nossas forças se foram e o nosso trabalho perdeu seu significado. Ao dizer a Paulo "tenho muita gente nesta cidade" o Senhor pode ter tido pelo menos duas intenções. A primeira: "Eu, o Senhor, providenciei mais intercessores pelo seu trabalho do que você pensa". A segunda: "Eu, o Senhor, ainda tenho muita gente que precisa ouvir a sua pregação". De qualquer maneira, obviamente o Senhor pretende nos dizer: "quem cuida do processo do Reino sou Eu, o Senhor do Reino". Isto é importante. Quando em fadiga ou em dúvida, é sempre bom aceitar a realidade divina de que "tenho muita gente nesta cidade". Deus te abençoe!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Senhor Deu, O Senhor Tirou

O livro de Jó tem um objetivo explícito: o Senhor é soberano até sobre as forças do Maligno. O que quer que o Senhor permita em nossa vida tem o objetivo de nos abençoar. Daí a reação do patriarca, quando soube que perdera bens e família: “O Senhor deu, o Senhor tirou: louvado seja o nome do Senhor.” (Jó 1:20) É importante dizer que, quando Jó recebeu as notícias da sua tribulação, não tinha a menor ideia sobre a permissão que Jeová dera a Satanás. A visão panorâmica que temos, porque lemos a Bíblia, Jó não possuía. Sua reação de aceitar os desígnios divinos teve base unicamente na sua fé e comunhão com o Senhor. Ler sobre a reação de Jó não tem a intenção bíblica de nos sentirmos culpados. O ensino central não deve ser nossa reação humana, mas a incompreensível providência divina para conosco. Quando o Senhor “dá” recursos é para nos aperfeiçoar. Quando o Senhor “tira” nossos recursos continua sendo para nos abençoar e aperfeiçoar. A Bíblia não admite acasos, na atividade divina. A Bíblia sempre confirma a revelação dada por Paulo: “todas as coisas, conjuntamente, o Senhor faz contribuir para o bem daqueles que amam a Deus”. O ponto nevrálgico de nossa vida é o amor de Deus. “Deus é amor, escreve João. E é esta relação de amor, entre nós e o nosso Deus, que todas as coisas em nossa vida cotidiana devem estar apoiadas. Seja quando Ele dá, seja quando Ele tira. Deus te abençoe!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Transformados Com Glória

2 Coríntios 3:18 - Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. Em Gênesis, lemos o potencial humano de viver em comunhão com o Senhor, por causa da "imagem e semelhança" de Deus. O apóstolo Paulo descreve como o poder transformador do Cristo opera a glória de Deus naqueles que O aceitam. "E todos nós, que com a face3 descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a Sua imagem estamos endo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito." (II Coríntios 3:18). A vida cristã não se limita à conversão. Porque a conversão é um começo, ela implica um processo de desenvolvimento. Este desenvolvimento, também chamado de crescimento "de fé em fé, até a estatura do Varão perfeito" é o que possibilita a dinâmica da vida cristã. No contexto mais amplo da bíblia, o termo "glória de Deus" indica seu poder, sua intensidade, sua beleza interior, a manifestação amorável dos seus desígnios. Por isso, "os céus proclamam a glória de Deus". Por isso, quando comungamos com a manifestação maior da Sua glória, que é a dádiva de Jesus Cristo, "estamos sendo transformados com glória cada vez maior". A glória, na sua essência, nada tem a ver com o brilho publicitário, ou com intenso jogo de cena. A glória divina, plenamente manifesta na obra redentora do Filho Unigênito, é o poder que nos transforma em filhos de Deus. Esta é e será nossa glória, até a ressurreição final. Deus te abençoe!

domingo, 23 de setembro de 2012

Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz!

Judaísmo e Maçonaria Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer. Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo ou melhor pelo Antigo Testamento.Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do Templo de Salomão,[29] a estrela de David, o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc. A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria. "Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz", —Provérbios 6, 23. Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja o Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.[30] A luz, para o maçom, não é a material, mas a do intelecto, da razão, é a meta máxima do iniciado maçom, que, vindo das trevas do Ocidente, caminha em direção ao Oriente, onde reina o Sol. Castellani diz que graças a essa busca da Verdade, do Conhecimento e da Razão é que os maçons autodenominam-se Filhos da Luz; e talvez não tenha sido por acaso que a Maçonaria, em sua forma atual, a dos Aceitos, nasceu no "Século das Luzes", o século XVIII. de Nordhausende, Alemanha, 4 de Dezembro de 1945. Outro símbolo compartilhado é o tão decantado Templo de Salomão.Figura como uma parte central na religião judaica, não só, por ser o rei Salomão uma das maiores figuras do panteão de Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do Templo de Salomão. Para os maçons existem três Salomões: o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico. Ele é o Pai das luzes! "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." Tiago 1:17 Sinceramente fico com uma "santa-ira"(vide Sl 4:4) quando vejo o pai da mentira transformar a verdade de Deus em sofisma! E uma delas é a palavra: luz! O mentiroso tem costume desde o princípio, de imitar o Reino de Cristo e de se decretar dono do que não lhe pertence, mais mentiras! E o que vemos em nossa cultura é a impregnação de terminologias distorcidas com o uso desta palavra -luz. Vejo o povo de Deus perecendo por falta de conhecimento da Palavra e aceitando muitas das mentiras impostas por satanás. Quero lhe alertar, meu irmão! Leia a palavra de Deus! Medite e peça revelação do alto sobre sua vida! Porque você segue um Deus que também é o seu Pai, Aquele de quem procede todo o dom perfeito e, Aquele que não muda! Para Ele não há diferença entre dia e noite, Ele é o Deus criador dos luzeiros que regem nosso tempo, Ele é a Luz deste mundo (Jo 9:5) e nos chamou para sermos luzeiros em Suas mãos! Ora, se Ele é o nosos Pai e se concomitantemente é o Pai das luzes, quem mais seriam as luzes se não nós? "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz." Lucas 8:16 Após a morte, nós não somos "transformados" em "anjos de luz". Enquanto vivos para Cristo e mortos para o pecado deste mundo (Rm 6:10), nós somos a Luz deste mundo (Mt 5:14)! Jesus foi e nos deixou com uma missão: brilhar! "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." Mateus 5:16 Que venha o Reinado e Sabedoria do Pai das luzes sobre nós! Oro para que a nossa geração desfaça sofismas com o poder do conhecimento e, que cada um de nós -luz deste mundo, tomemos posse do chamado de Deus e, brilhemos! Para a Honra e Glória do Amado, amém! A Paz

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Os dois mandamentos - Único Senhor

Marcos 12:29 - E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Quando Jesus apresenta o primeiro mandamento, Ele não omite a declaração de fé judaica que está registrada em Dt 6.4: "Ouve, Israel, o Senhor Teu Deus é o único Senhor". Amar a Deus está totalmente vinculado a crer nEle de maneira correta. A adoração que Deus procura é "em verdade" , isto é, em sintonia com aquilo que Ele nos falou em Sua Palavra, O ser humano aprendeu a organizar a sua vida por prioridades. E temos a tendência de afirmar que Deus deve estar em primeiro lugar. Mas o fato é que as prioridades mudam com o tempo, e podemos desviar os nossos olhos do Criador. Por isso, Deus deve ser único, e nosso relacionamento com Ele, inegociável. Todas as vezes que eu errei na caminhada foi por ter feito de Deus apenas uma prioridade. Ensina-me Senhor, todos os dias, a ter o Senhor como único em minha vida. Deus te abençoe!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mandamentos?!?

Marcos 12:28 - Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? A Bíblia Sagrada é a revelação de Deus para a humanidade. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento compreendem a palavra que o Criador quis deixar a nós para que a humanidade pudesse conhecê-lo como Ele É. Mas são nas declarações de Cristo que podemos compreender qual é a vontade de Deus para nossa vida hoje. E quando fala, Jesus não desconsidera o Antigo Testamento. Pelo contrário, Ele reafirma o que o Pai já havia revelado, mostrando que existe sintonia entre a lei e o evangelho. E nas palavras de Cristo, existem dois mandamentos que sustentam toda a revelação divina: (1) amar a Deus sobre todas as coisas e (2) amar o próximo como a si mesmo. Nossa vida cotidiana deve ser norteada por estes dois mandamentos. Você tem se esforçado para segui-los fielmente? Deus te abençoe!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Está Tentado? Jesus Socorre

Através da Carta aos Hebreus, o Senhor nos revela parte dos Seus planos, com relação aos humanos que Ele selecionou para serem Seus filhos. Parte essencial do grande projeto foi à humanização do Filho Unigênito. Ao descer ao nosso nível, o Senhor garantiu a ajuda necessária para que subíssemos ao Seu nível. Uma dessas ajudas reside no socorro que Jesus nos presta, quando enfrentamos tentações: "Porque, tendo em vista o que Ele mesmo sofreu quando tentado, Ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados." (Hebreus 2:18). Uma das coisas mais incompreensíveis, para nós humanos, é a tentação de Jesus, no deserto. Apesar disto, entretanto, ela nos ensina duas coisas. A primeira delas nos revela a ousadia e a perseverança do Tentador. Orar sem cessar é uma atitude essencial para os cristãos. Porque, no mínimo, Satanás nos tenta sem cessar. Diante de um inimigo perseverante, a saída é depender, perseverantemente, de um Ajudador perseverante. Eis, pois, a segunda lição que devemos aprender da tentação de Jesus no deserto: a ousadia de Satanás não consegue sobrepujar o poder vitorioso do Senhor. O verbo usado por Hebreus é significativo - "aqueles que também estão sendo tentados". Não se trata de episódios do passado - trata-se do nosso constante processo de sermos tentados. Esta é a dinâmica de nossa saúde espiritual. Tentação de Satanás, socorro dado por Jesus. Todos os dias, até os "novos céus e a nova terra". Cristo é o escudo dados aos filhos de Deus, contra "os dardos inflamados do Maligno". Está tentado? Jesus socorre. Sempre. Deus te abençoe!

domingo, 9 de setembro de 2012

Congregar e Fortalecer

Congregar é uma das experiências mais gratificantes que os cristãos podem ter. O propósito de nossas reuniões não deve ser entreter o povo, mas permitir que, unida, a igreja possa ser animada, exortada e fortalecida. E você tem um papel importante neste propósito que Deus nos deixou. Quando for congregar, não ore assim: "Senhor, estou indo para o culto para buscar a minha benção". A Igreja não é balcão de supermercado para você buscar aquilo que precisa. A sua oração deve ser esta: "Senhor, estou indo para a igreja para ser uma benção". Coloque seus talentos a disposição da sua comunidade. Sirva as pessoas com eles, ajude quem está sofrendo, anime quem está abatido. Fortalecer a Igreja não é papel exclusivo do líder local, mas de todos aqueles que decidiram viver como servos de Jesus Cristo. E você, quer ser uma benção? Deus te abençoe!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O Significado de Mil

2 Pedro 3:8 - ¶ Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. Querendo nos confortar, quanto à nossa compreensão terrena do calendário divino, o apóstolo Pedro escreve: "Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia" (II Pedro 3:8). O contexto da declaração de Pedro foi a campanha terrorista, surgida no meio cristão, segundo a qual "o Senhor atrasa o cumprimento de Suas promessas", uma das quais seria o "dia do Senhor". Aparentemente, desde a ascensão aos céus, houve cristãos impacientes quanto à data da segunda vinda de Jesus. O assunto chegou a merecer as cartas aos Tessalonicenses, escritas por Paulo. Ao usar a metáfora do "um dia é como mil anos", Pedro propõe que a solução do problema seja transferida para os planos do Senhor, ao invés de ficar limitada à cronologia dos tempos do homem. Nós, cristãos, raciocinamos na impaciente contagem do "um dia". O Senhor quer nos promover para o nível muito mais alto do "mil anos". Moisés entendeu esta verdade e procurou passá-la para nós, quando escreveu o Salmo 90: "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que o nosso coração alcance sabedoria". E o Senhor Jesus, que veio a partir dos "mil anos" da eternidade do Criador, disse no Sermão do Monte: "Portanto, não se preocupem com o amanhã... Basta a cada dia o seu próprio mal". A realidade pura e simples, revelada pelo Espírito de Cristo, é que fomos chamados para a comunhão com o Senhor dos mil anos. Fomos chamados, cada dia, não importando o mal do próprio dia, para vivenciar as soluções já preparadas pelo Senhor dos mil anos. O Cristo Jesus que nos concede vitória e significado, estará conosco até o final dos tempos. Este é o significado de mil... Deus te abençoe!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Medo Não Consola

Jó 6:21 - Agora sois semelhantes a eles; vistes o terror, e temestes. Uma das lições do livro de Jó é a de que a boa intenção dos amigos, se não tiver o conteúdo da compaixão que só o Senhor pode dar, ao invés de ajudar, causa mais problema. Eis a opinião do patriarca: "Pois agora vocês de nada me valeram: contemplam minha terrível situação e se enchem de medo." (Jó 6:21). Jó estava certo, porque o medo é um péssimo conselheiro. Quando resultado de uma situação de perigo real, o medo pode ser o princípio da adoção de uma postura construtiva. Entretanto, quando nos defrontamos com o sofrimento do outro, o tipo de medo que nos assalta é diferente. Inicialmente, ele produz compaixão, a vontade de ajudar. Assim que percebemos nossas próprias limitações e nos sentimos incapazes de trazer solução, um outro tipo de medo entra no jogo. Ele começa com a terrível pergunta: "E se fosse comigo?". Se a vítima fôssemos nós, não seria terrível vivenciar a mesma tragédia? De acordo com Jó, foi este o medo que tomou conta dos seus amigos. De acordo com o apóstolo João, o único antídoto do medo é o amor. Mas não o tipo humano de amor, que é sentimentalista, apaixonado, possessivo, neurotizante. O único amor que resolve o nosso medo é o amor divino, uma vez que "Deus é amor". Na sua Primeira Carta, João afirma que "o amor lança fora o medo". O amor divino nos cura do medo, porque ele nos foi revelado através da história e da Bíblia. O amor divino que Cristo nos demonstra não surge do pieguismo, mas da maturidade cheia de justiça e de poder. É o amor de Cristo que nos garante: "tende bom ânimo, Eu venci o mundo!". É o fim do medo. Deus te abençoe!

domingo, 2 de setembro de 2012

Raiz Santa, Ramos Santos

Escrevendo aos cristãos de Roma, o Apóstolo Paulo desenvolve a doutrina da universalidade da graça divina, capaz de salvar judeus e gentios. Os não judeus são recebidos como enxerto, no tronco do amor universal do Senhor. Do "trono de Jessé brotará um renovo", por causa das suas raízes, já dissera Isaías. Por isso, diz Romanos 11:16 "Se a raiz é santa, os ramos também o serão". Neste contexto bíblico, com ilustrações da botânica, é uma questão de prudência recordar que "renovo", "enxerto" e "ramo" não são sinônimos. Renovo é o brotar natural do tronco básico da árvore. Ramo nada mais é do que o renovo amadurecido. Quanto a enxerto, trata-se do ramo extraído de algum tronco e a sua inserção em um tronco hospedeiro. No raciocínio de Paulo, tudo deve começar pela "raiz": porque ela foi estabelecida pelo Senhor, a raiz é santa. Porque o objetivo final do Senhor foi a recuperação dos troncos contaminados pelo pecado, a maior dádiva do Criador foi Cristo Jesus, a "videira verdadeira", isto é, a única raiz santa e o único tronco santo. Somos gentios, nós a grande maioria que não descende de Abraão. Se, pela fé, acreditamos que o Espírito do Senhor pode pegar nosso tronco pervertido e enxertá-lo no santo tronco de Cristo, esta mesma fé faz-nos depender da santidade do nosso novo tronco. É o que diz Jesus: "aquele que está em Mim produz bons frutos". Viver sem frutos espirituais não tem lógica bíblica. Santo é o que é separado. É neste tronco santo que devemos viver e frutificar. Deus te abençoe!