quarta-feira, 30 de maio de 2012

A pior cegueira que existe

A cura do cego de Jericó simboliza a iluminação espiritual que precisamos para crer em Jesus e receber a salvação eterna. Veja que, sem Cristo, ele permaneceu cego. Mas quando o Salvador entrou em sua vida, ele passou a enxergar. Foi o apóstolo Paulo que nos ensinou que o diabo cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho (2 Co 4.4). Para estes que vivem em trevas, Jesus Cristo é a luz do mundo (Jo 8.12). Você sabe qual foi a primeira coisa que cego de Jericó viu quando foi curado? A face de Jesus! Sabe qual é a primeira coisa que vemos quando somos salvos? A graça infinita de Jesus, e Seu amor por nós. Que a luz de Cristo resplandeça sobre sua vida, para que dia após dia, você se maravilhe com a beleza de Jesus, Nosso Salvador! Deus te abençoe!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cujo Pecado É Coberto

Temos a impressão de que quando Davi, finalmente, experimentou a restauração que o Senhor lhe concedeu, após seu arrependimento pelo abuso sexual de Bate-Seba, a restauração que lhe veio de Deus levou-o a escrever: "Bem aventurado aquele cuja transgressão é perdoada e cujo pecado é coberto." (Salmo 32:1). A misericórdia divina não significa dar apoio à promiscuidade. Não existe base bíblica para o comportamento tipo sanfona: peca, arrepende, perdoado. Logo depois: o mesmo pecado, o mesmo "arrependimento", a sensação de alívio, parecida com perdão. Arrependimento e confissão é um processo doloroso, amadurecido, lacrimoso. Aquele que se arrepende de fato, perde uma fonte segura de prazer. Só que, neste mundo malvado em que vivemos, as fontes de puro prazer ficaram reduzidas e fugidias. Em desespero de causa, à falta das vivências saudáveis, que produzam satisfação construtiva e saudável, nossa fragilidade humana continua apelando para o prazer proibido. A bondade do Senhor, por essa razão, providenciou uma profunda experiência emocional de restauração e de renovação de energias. Quando assumimos a coragem de arrependimento e de abandono do caminho largo do vício e da exploração desumana do outro, a presença dinâmica do Espírito Santo nos ampara, nos reforça, nos acompanha pelos caminhos das águas puras e curadoras. Vale a pena reconhecer e confessar aquilo que me separa de Deus. É o único jeito de crescer "até a estatura do Varão perfeito", na vivência íntima da bemaventurança. Deus te abençoe!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fruto da misericórdia, não das obras

Quando o cego de Jericó se dirigiu a Jesus, ele disse: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim". O que me impressiona neste texto não é o fato dele reconhecer que o Salvador era o "Filho de Davi", isto é, o Messias, mas o fato dele suplicar misericórdia. Num linguajar bem simples, ele estava dizendo: "Jesus, sei que sou cego, indigno e que o Senhor tem assuntos mais importantes para cuidar, mas preciso ser socorrido por Ti". Um dos maiores pecados que podemos cometer é o de pensarmos que merecemos algo de Deus. Que coisa horrenda é se apresentar perante o Senhor em oração querendo colocá-lo contra a parede, como se Ele estivesse em dívida conosco. Que fique claro: não merecemos nada do Eterno, e é justamente quando admitimos isso que experimentamos de forma mais intensa sua graça e provisão. Com que sentimento você tem se aproximado de Deus? Deus te abençoe!

Ambos Serão Castigados

A Bíblia é sempre clara, honesta e coerente. A obediência ao Senhor mantém a nossa vida. O desrespeito contumaz finalmente leva à ruína. Sobre tal realidade, escreve Ezequiel: "O profeta será tão culpado, quanto aquele que o consultar; ambos serão castigados." (Ezequiel 14:10). Os rumores enchiam os ares. Os mais sensatos, ao ouvir as palavras de alerta, dadas pelo profetas comprometidos com Jeová, procuravam mudar de vida. Aqueles que estavam "bem de vida" e que prosperavam materialmente, mesmo vivendo em desrespeito à Lei, preferiam ouvir profetas que não falavam de pecado. O que se criou foi um círculo vicioso. O pecado do povo conseguiu insensibilizar até os líderes religiosos que gostavam do dinheiro do povo. Pregando mensagens que insensibilizavam ainda mais a consciência do povo, profetas e ouvintes caíam no mesmo abismo originado pelo desrespeito ao Senhor. Vivemos hoje, os tempos do marketing eclesiástico. Ao invés da clareza e da franqueza da Bíblia, as mensagens dos púlpitos e dos programas televisivos se ocupam principalmente em vender sermões meramente humanos de autoajuda. Como não fica bem pregador que não cite a Bíblia, aqui e ali versículos são apresentados, simplesmente para coonestar pregações que não passam de ideologias à imagem e semelhança dos profetas autoautorizados. Se sustentarmos tais profetas da perfumaria religiosa, será apenas uma questão de tempo: ambos seremos castigados. Deus te abençoe!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Senhor Me Ajuda

No meio de vários preceitos que manda aos seus destinatários, a Carta aos Hebreus focaliza um detalhe do poder do Senhor. Em função desta característica, diz o texto, temos o direito de não temer os inimigos e as adversidades: "Assim, com confiança, ousemos dizer - o Senhor é o meu ajudador. Não temerei o que me possa fazer o homem." (Hebreus 13:6). A história bíblica, bem como nossa história pessoal, revela uma lista longa e tristonha dos ataques e das feridas que conseguem realizar contra nós os seguidores do "Inimigo de nossas almas". Há vezes, até, que ficamos cansados, tal a insistência desonesta do inimigo. Não nos faltam, então, momentos tristes de injustiça, de abatimento e de pensar, até, que o Senhor tirou férias e que estamos entregues a nós mesmos. É importante ressaltar que o autor da carta aos Hebreus não minimiza nossa percepção de perigo e de perseguição. O texto bíblico está conosco. Ele não nos puxa a orelha, condenando nosso sentimento de medo. O objetivo do conselho divino é bem simples e direto: apesar dos ataques desonestos, apesar do sofrimento causado por nossas feridas, apesar da realidade crua da maldade que sempre nos ataca, apesar de tudo isso, diz a Bíblia, temos o direito de, teimosamente, acreditar nas soluções divinas. Repetir e repetir é preciso: "o Senhor é nosso ajudador". Logo, se isto de fato é verdade, não há o que temer diante daquilo que nos possa agredir, no homem. Se mil vezes os homens nos atacarem, mil vezes devemos entregar ao Senhor a responsabilidade da nossa segurança. Simplesmente porque é o Senhor o nosso ajudador. Deus te abençoe!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Abraçando as oportunidades

Lucas 18:41 - Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. A vida é uma jornada escrita por Deus para cada um de nós. E nas páginas desta história, o Senhor nos presenteia com inúmeras oportunidades; são ocasiões em que Ele nos deixa partilhar de seus propósitos eternos, construindo com isso memoriais que nos lembrarão de Sua graça e fidelidade. Você se lembra de alguma destas oportunidades que marcaram definitivamente sua jornada? Seja rever alguém querido, amar e se declarar, fazer uma viagem, saciar um faminto ou até mesmo a chance de perdoar e ser perdoado. Diariamente, Deus nos dá oportunidades de trazermos sentido a vida. Precisamos abraçá-las, pois a maior parte delas não voltarão para nós. O cego teve a oportunidade de estar no caminho por onde Jesus passaria. E isso mudou radicalmente sua história. Quantas oportunidades você tem perdido por não estar atento ao que o Senhor quer fazer em sua vida? Deus te abençoe!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Não Temas

Em capítulo cheio de promessas divinas, Isaías reconhece que, apesar das promessas, vivemos cercados de perigos e de provações. Esta é a explicação para ele proclamar a postura de encorajamento que o Senhor nos oferece. "Não temas, porque Eu sou contigo. Não te assombres, porque Eu sou teu Deus." (Isaías 41:10). Evidentemente, existem mil razões para ter medo. Como todo ser humano, reclamamos da insegurança que cresce cada vez mais. Ou o Senhor não entende nada da nossa vida aqui na Terra, ou Ele de fato tem poder para nos ajudar. Isaías não perde tempo em debates e afirma, sem rodeios, a palavra do Senhor: "não temas, não te assombres". No enfoque deste texto, vale a pena chamar a atenção para a auto-descrição do Senhor. Ele não afirma "Eu estou contigo". O que Ele diz é: "Eu sou contigo". O verbo "estar" reflete a qualidade de situar-se paralelamente - tipo "eu estou do teu lado". Já o verbo "ser" descreve a qualidade de compartilhar, de ter empatia. Parece que o Senhor está dizendo - "Eu estou dentro de ti", "Eu convivo intimamente contigo". Diante disso, caso eu realmente aceite o Senhor dentro de mim, fortalecendo as minhas emoções e os meus pensamentos, neste caso o medo deixa de me dominar. O problema, então, não é eu lutar contra o medo. Em lugar disso, o que eu tenho que fazer é cultivar a comunhão com o Senhor. Não temer não deve ser visto como objetivo, mas como consequência. Deus te abençoe!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vivendo a beira do caminho

Quando comparamos a exposição que os evangelhos fazem deste relato, notaremos algumas diferenças: em Mateus, há a menção de um segundo cego. Em Marcos, descobrimos que, na verdade, ele não tinha um nome próprio (Bartimeu significa "filho de Timeu", este Timeu era o seu pai). Lucas relata que o cego descobriu a presença de Jesus pelo barulho da multidão. Mas notamos nos três evangelhos que este homem estava largado a margem da vida. Nos tempos bíblicos, não existia inclusão social, por isso o que sobrou a este homem foi mendigar para poder sobreviver. Mas sua sorte mudou quando Jesus cruzou seu caminho. Hoje, temos muitas pessoas vivendo a beira do caminho. Muitos de nós estávamos assim antes de nos encontrarmos com Jesus. Agora, a pergunta que fica é: estamos dispostos, assim como Cristo, a socorrer os que se encontram nessa situação? Deus te abençoe!

domingo, 20 de maio de 2012

Carta À Querida Senhora

Quem acaba de ler a 1ª. Carta de João, tem o direito de achar estranho o conteúdo da 2ª. Carta. Afinal de contas, na Primeira o Apóstolo ensina, com muita profundidade, a verdadeira identidade do Senhor - "Deus é amor". Já na Segunda, quase um bilhete de um só capítulo, João se limita a expressar sua atenção amorável a uma pessoa: "Do ancião para a querida senhora e os seus dilhos, a quem amo de verdade." (II João 1:1). Existem duas interpretações sobre a destinatária da 2ª. Carta de João: 1. A "querida senhora" seria uma igreja; 2. A "querida senhora" teria sido uma pessoa. Como os argumentos a favor de ambos as interpretações se equivalem, preferimos a segunda hipótese. A senhora, em questão, era uma cristã respeitada por todos, não só pelo testemunho da sua conduta, mas, também, pelo exemplo de fidelidade dos "seus filhos". Numa época em que alguns cristãos estavam preferindo a doutrina de que Cristo nunca viera a este mundo na forma humana de Jesus, a firmeza de uma mãe e de todos os seus filhos, chamava a atenção de todos. A Bíblia relata várias ocasiões em que o Senhor decidiu relacionar-se com alguém, individualmente. Desde Gênesis até o Apocalipse. A preocupação da Palavra é dizer-nos que o Senhor nos conhece pelo nome e que Ele sempre quis um relacionamento pessoal com Seus fieis. Na extensa relação daquele que têm sido salvos por Cristo, nunca aparecemos como sendo um simples número. O Senhor faz questão de dizer que Ele nos conhece, desde quando estávamos "sentados debaixo da figueira". Ele nos acompanha desde sempre com Ele, em amor. Por isso, se colocarmos nosso nome próprio, no lugar da "querida senhora", a intenção da 2ª. Carta de João permanecerá a mesma. Deus te abençoE!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Uma Coisa Eu Sei: Agora, Eu Vejo

As autoridades religiosas de Israel usavam qualquer pretexto, real ou imaginária, para desmoralizar Jesus. Por isso, elas se apegaram ao simples fato de que Jesus curara um cego de nascença, em pleno sábado. Interrogaram desonestamente o ex-mendigo, forçando-o a incriminar o Mestre. A resposta do cego, agora vidente, foi simples, inteligente e inquestionável: "Ele retrucou - Se ele é pecador, não sei. Uma coisa eu sei - eu era cego e, agora, vejo." (João 9:25). Esta narrativa registrada por João é uma aula de testemunho cristão. Com toda a simplicidade, o texto nos ensina que, em matéria de comunhão com Cristo, o caminho simples começa com vivência e evolui para consciência. A sabedoria simples do povo declara que, "contra fatos, não há argumento". O Senhor diz isto, de outro jeito: "Por que Me chamais 'Senhor! Senhor!' e não fazeis o que Eu vos mando?". O testemunho cristão, que sacode o mundo, nunca é a argumentação teológica, mas as evidências da vida transformada. Se, conforme Pedro nos ensina, nos perguntam "a razão da esperança que há em nós", neste onto entra a explicação, a teologia. Fique bem claro para nós, entretanto: nada é tão eloquente quanto a nossa vida de cego, quando transformada em vida de luz. Deus te abençoe!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cristo conosco, esperança de futuro

Enquanto eu lia e relia o relato da ressurreição da filha de Jairo, eu identifiquei que a história dessa menina possui dois tempos. O primeiro ocupa a metade inicial do texto, com um pai desesperado, uma moça que adoece e morre, e uma vida interrompida precocemente. O segundo, ocupando os últimos versos, com Cristo encontrando esta jovem e lhe dando gratuitamente uma nova chance de vida. A menina sem Cristo estava morta. Mas quando o Salvador chegou até ela, a vida ressurgiu. Esta história se repete nos nossos dias. Quantas pessoas estão perdendo suas histórias e a chance de um futuro brilhante, alegando liberdade, curtição e uma busca desenfreada por prazeres passageiros. Mas muita outras tem encontrado em Cristo uma vida cheia de alegria e significado. Eu sou uma delas. Desde que fui capturado pelo amor do meu Salvador, encontrei o que sempre procurei. E hoje, não consigo imaginar minha vida sem Jesus. Troque a morte pela vida! Entregue sua vida nas mãos do Salvador! Deus te abençoe!

domingo, 13 de maio de 2012

Dai-lhes Vós de Comer

Quando soube do assassinato de João Batista, por Herodes, Jesus achou por bem sair da Galiléia, por barco. Acompanhado por uma multidão, o Mestre parou num lugar amplo, para pregar e curar. Alertado pelos discípulos sobre o adiantado da hora e a conveniência de acabar a reunião e deixar a multidão ir à procura de comida, Cristo surpreendeu os apóstolos. "Mas Jesus respondeu - Eles não precisam ir embora. Deem vocês mesmos comida a eles." (Mateus 14:16). Foi o próprio Jesus quem pregou que o Senhor, quando manda chuva não restringe a água somente aos corretos de coração. Por isso, ao propor aos seus próprios discípulos que alimentar os famintos deve ser consequência indiscriminada da fé cristã, o Mestre permaneceu coerente. É próprio de todo cristão o ministério da ajuda, a postura das boas obras. Com a mesma naturalidade com que Jesus multiplicou o pouco, usando o Seu poder, Ele achou perfeitamente adequado recolher doze cestos, do pão que sobrara. Em ambos os casos, porém, o Mestre achou por bem ensinar Seus discípulos a depender do Seu ensino e da Sua orientação. A doutrina cristã é absolutamente solidária, responsável, caridosa. Cristão que se preza tem a obrigação de interromper sua jornada, quando descobre uma vítima jogada no caminho da vida. O "passar de lado" é condenado por Jesus. O comportamento ideal do crente é o do "bom samaritano". Cristão que obedece a Cristo não depende de governo para lutar contra a injustiça social. Nem depende de igrejas, ou de ONG's. Quando vê necessidade, arregaça as mangas e, ele próprio, "dá de comer". Deus te abençoe!

sábado, 12 de maio de 2012

Deus Não Salvou Jesus?

Para entender a crucificação de Jesus é obrigatório conhecer o plano geral do Criador, focado em transformar em Seus filhos criaturas feitas à Sua imagem. Os líderes religiosos, desconhecedores do contexto bíblico, olharam a morte na cruz como o final fracassado do carpinteiro metido a Messias. Por isso, diziam: "Ele confiou em Deus e disse que era Filho de deus. Vamos ver se Deus quer salvá-lo agora." (Mateus 27:43). A morte do nazareno Jesus criou controvérsia e escândalo. Aquele final trágico e vergonhoso "provou" a tese dos que nunca conseguiram entender ou aceitar os planos mais altos e eternos de Jeová. A pregação revolucionária e a postura não-religiosa de Jesus nunca reforçou as teologias construídas na base de um deus feito à imagem do homem. O grito "Porque Me desamparaste?" só faz sentido quando compreendido no contexto da exclamação "Tudo está consumado!". A cruz e a ressurreição sempre fizeram parte do projeto divino do "novo céu e da nova terra". Impedir o sacrifício de Si mesmo, na pessoa humanizada do Seu Filho, seria não ser coerente com um projeto que incluiu, desde o início, o potencial da escolha errada, bem como a confirmação restauradora da escolha certa. A morte de Jesus foi tão poderosa que significou a morte da morte. A morte de Jesus abriu as portas eternas da vida, mediante a ressurreição reveladora do Cristo. Deus te abençoe!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Entendendo a resposta de Deus as orações

Se você está em comunhão com Deus, Ele sempre responde as orações (Tg 5.16). Essa resposta SEMPRE É DADA segundo a vontade do Senhor, pois Ele NUNCA SE ENCURVARÁ aos nossos caprichos egoístas (1 Jo 5.14; Lc 11.2). É por isso que muitas pessoas pedem e não recebem, porque pensam que Deus é uma marionete realizadora de sonhos (Tg 4.2,3). Quando oramos, a primeira resposta que recebemos do Senhor é a paz no coração (Fp 4.7). Deus retira nosso fardo pesado de ansiedade e nos coloca em posição de confiança perante Ele. Após a oração, Ele começará a amadurecer em nosso coração a Sua vontade. É por isso que muitas vezes depois de orar você muda radicalmente de idéia quanto aquilo que realmente precisa. Deus revela a vontade dEle, para que esta seja a nossa vontade, para então orarmos corretamente para recebermos o que Ele tem para nos dar. Que o Senhor lhe encoraje a uma experiência renovada de oração em Sua presença. Deus te abençoe ricamente em Cristo Jesus. Deus te abençoe!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Escolha A Quem Servir

Chegou um momento em que o líder Josué precisou chamar às falas o povo que conseguiu entrar na "terra prometida", desde Abraão! Toda a vida política, administrativa, militar e social dependiam de uma solene atitude do povo: "Se vocês não querem ser servos do Senhor, decidam hoje a quem vão servir." (Josué 24:15). A postura do sucessor de Moisés não quis deixar ninguém na dúvida. "Somos sempre servos. Servos de entidades maiores e poderosas. E aquilo que cabe a nós, os servos, é tomar uma decisão existencial: a quem queremos os servir?". Depois de descrever o poder frágil e enfermiço dos ídolos dos povos ao redor, Josué levanta sua bandeira e a de sua família: "Porém, eu e minha casa serviremos ao Senhor". A Bíblia não nos quer iludidos. Nós não temos a liberdade de não escolher. Ser livre é tomar decisões - coisa que temos que fazer todos os dias, todas as horas: diante de problemas ridiculamente sem importância; diante de situações que podem comprometer nossa saúde, nosso sustento, nossa família. Se, agora, somos cristão, é porque Cristo nos libertou do pecado, de alguma condição escravizante e humilhante. O Senhor declarou: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Libertará da escravidão degradante do pecado. Libertará para a obediência ao senhorio do Cristo. Ser servo de Cristo é o caminho da nossa autorrealização como pessoa. É a qualidade de servo/livre, característica dos "filhos de Deus". Deus te abençoe!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

De Mara Para Noemi

Quando as antigas vizinhas reconheceram aquela viúva de luto fechado, entrando de volta à cidade de Belém, chamaram-na pelo nome. "Porém, ela respondia - Não me chamem de Noemi, a Feliz. Chamem de Mara, a Amargurada, porque Deus Todo Poderoso me deu muita amargura." (Rute 1:20). Não será justo olhar para o rosto vincado daquela viúva e julgá-la severamente. Perdeu, por morte, seu marido e seus dois filhos varões. De uma só vez, perdeu seu status social e seu sustento financeiro. De acordo com a cultura do seu povo, ao sair de Belém, Noemi caminhava orgulhosa, com seu esposo e seus dois filhos. Ao voltar de Moabe, porém, a única coisa para mostrar aos conterrâneos, foi a perda dos seus provedores e a companhia frágil da nora Rute, estrangeira e também viúva. Ela bem que merecia a alcunha de Mara, a Amargurada! Mas a história de Noemi ainda não havia terminado. O Senhor tinha planos especiais para sua nora Rute. A estrangeira moabita, por causa da sua fidelidade ao Senhor de Noemi, estava sendo preparada para ser a ancestral de um rei - Davi - e de um Messias - Jesus. Nada mais, nada menos. O Senhor, com a mesma misericórdia com que acompanhou o desaparecimento de três arrimos de família, convocou a genética de uma não-judia, para moldar a estrutura humana do Cristo. O sangue de Jesus não era exclusivamente feito de cromossomos de Abraão. Desde Noemi, a Feliz, e Rute, o Senhor preparou o caminho, para nós gentios, herdarmos também o Reino dos Céus. Deus te abençoe!

domingo, 6 de maio de 2012

O Espírito Santo em Atos dos Apóstolos

Atos dos Apóstolos 4:31 - E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. É em Atos dos Apóstolos que observamos, na prática, a doutrina de Jesus sobre o Espírito Santo sendo aplicada e experimentada intensamente. Seja no derramamento do Espírito no Pentecostes (At 2) ou em diversas situações subseqüentes, o Espírito participava ativamente da vida Igreja de Jesus. Em Atos, vemos o Espírito Espírito capacitando a Igreja para o testemunho (At 4.31), purificando a Igreja da iniqüidade (At 5.3-5), conduzindo a evangelização (At 8.29), separando obreiros (At 13.1,2), conduzindo a conduta dos crentes (At 15.28), distribuindo dons espirituais (At 19.6). Ignorar tudo o que ocorreu em Atos dos apóstolos é abandonar a expressão mais pura do cristianismo que Deus deseja que a Igreja viva. Estude Atos dos apóstolos e busque em oração viver o mesmo vigor e as mesmas experiências dos primeiros cristãos. É possível sentir Deus através do Espírito Santo. Deus te abençoe!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O que Jesus falou sobre o Espírito em João 14?

O Salvador se referiu ao Espírito diversas vezes, mas nenhum texto é tão forte quanto Suas palavras no evangelho de João. Comecemos no capítulo 14. Ali, Jesus afirma que o Espírito Santo é outro Consolador, que ficaria conosco após Seu retorno ao Pai Celestial (Jo 14.16). O Senhor o chamou de Espírito da Verdade, que o mundo não poderia receber; este habitaria conosco e estaria em nós (vv.17). Além disso, Ele nos ensinaria todas as coisas e nos lembraria das palavras de Cristo (vv.26). Estas palavras do Mestre sobre o Espírito reforçam fortemente o princípio de comunhão. O Consolador seria uma presença viva e amiga tal qual foi o Salvador. Ele habitaria dentro de cada discípulo de Jesus, nos ensinando e nos lembrando das Palavras de Cristo. Como reduzir todos estes atributos a uma simples teoria? É impossível! Cada cristão deve, individualmente, estar em comunhão com o Espírito Santo (2 Co 13.13), experimentando a alegria de Sua presença em nós. Deus te abençoe!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Que Queres Que Eu Faça???

Quando Jesus viu aqueles homens cegos, à beira da estrada, a pergunta que Ele fez pareceu meio estranha. Dirigindo-se aos cegos o Mestre diz: "Que queres que Eu vos faça?" (Mateus 20:32). A pergunta de Cristo não deve ser vista como um comentário sobre o óbvio. Por exemplo: vai que, na sua condição de mendigo, os homens cegos estivessem recebendo uma féria bem gorda, graças à compaixão que sua condição gerava nos transeuntes? Neste caso, deixar de ser cego implicaria prejuízo financeiro. Por outro lado, quem sabe se a maior cegueira daqueles homens não seria a de natureza espiritual?será que os cegos estariam mais preocupados com sua alma, do que com seus olhos defeituosos? Quantas vezes o Senhor nos tem perguntado a mesma coisa? Quantas vezes temos sido confrontados com as prioridades que deveriam guiar a nossa vida? Com que tristeza nos lembramos de nossos encontros passados com o Senhor, nos quais temos a oportunidade de ter aberta nossa percepção. Ao invés de escolher a visão proposta pelo Senhor, optamos em continuar com nossa cegueira ou miopia espiritual. Quanto nos arrependemos de ter preferido um prato de lentilhas! Cristo, ainda assim, continua a nos perguntar e a nos dar uma nova chance: "que queres que Eu faça?". Deus te abençoe!