segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Provação Produz Perseverança

Tiago nos ensina um dos meios de se conseguir esta qualidade: “Pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.” (Tiago 1:3). Na dieta espiritual da vida cristã existe também o “efeito sanfona”. Em certos momentos da vida comunitária, muita alegria. Já nas horas da solitude, em que enfrentamos sem ajuda as adversidades, muito abatimento. Sobe e desce. Aumenta e diminui. Os bons especialistas em vida espiritual concordam que essa descontinuidade de postura afeta negativamente a saúde do cristão. Pois bem – perseverança é o oposto da descontinuidade, do entregar os pontos. Tiago, juntamente com outros escritores bíblicos, nos ensina que “a prova da sua fé produz perseverança”. É como a prática da musculação: ela exige dedicação, disciplina e resistência. Nos seus efeitos cumulativos, entretanto, o exercício cansativo “prova” a nossa saúde, reduzindo o estresse, fortalecendo as funções do coração, queimando as gorduras desnecessárias. A fé, como tudo o que é vivo e dinâmico, deve ser cultivada, exercitada. Quando nossa fé é desafiada e nós nos agarramos ao Senhor, que é o objeto de nossa fé, tudo isso aumenta nossa comunhão com Ele. Essa permanência, oriunda da provação da fé, recebe o nome de perseverança. Repetindo Tiago, a provação produz a perseverança. Deus te abençoe!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Princípios Eternos - A origem das nações (Gn 10)

Gênesis 10:1 - Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio. O livro de Gênesis é um importante relato pelo qual podemos identificar o princípio de todas as coisas. Em seu décimo capítulo, podemos encontrar um importante registro que identifica a origem das nações, que foram formadas pela linhagem dos três filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé). Este texto nos apresenta importantes verdades: (1) a civilização nasce de uma intervenção divina na história humana (o dilúvio), o que reforça seu governo soberano sobre nosso mundo; (2) o zeloso registro da origem das nações parece nos revelar a atenção que Deus dá para todos os povos, nos convidando a partilhar as boas novas de salvação para toda a humanidade. Ele pode contar com você? Deus te abençoe!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ousadia Dada Por Deus

As perseguições e os sofrimentos não conseguiram esfriar a determinação evangelística e missionária de Paulo. Escrevendo aos crentes de Tessalônica, ele diz: "...com a ajuda de nosso Deus tivemos ousadia para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio à muita luta." (I Tessalonicenses 2:2). Há ousadia espiritual fruto da impaciência ou do desespero. Depois do cansaço causado por muita espera, é natural quando apelamos para nossas próprias forças e, ousadamente, fazemos as coisas do nosso próprio jeito. A não ser que o Senhor, na Sua misericórdia, produza uma intervenção reparadora, raramente a mera ousadia humana dá certo. Paulo nos fala da ousadia dada por Deus. Uma determinação que brota de certeza interior. Ela é sentida como uma atitude de obediência, apesar de todos os obstáculos. Mesmo com dimensões absurdas, dentro da lógica humana, a ousadia alicerçada no Senhor é acompanhada com força espiritual. A ousadia dada pelo Senhor não é conquista humana: ela é o fruto do Espírito de Cristo. Ela é acompanhada de lutas e sofrimento. Mas confere ao coração um sentimento saudável de dever cumprido. De comunhão com o Senhor. Não fomos salvos para viver com petulância, mas para testemunharmos do Seu amor e do Seu poder. Por isso, precisamos da Sua ousadia. Deus te abençoe!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ele Conhece Nossos Caminhos

O início do livro de Salmos declara que existe felicidade em buscar comunhão com o Senhor. A garantia para tal afirmação aparece no verso 6: "O Senhor conhece o caminho dos justos..." (Salmo 1:6). A Bíblia nos afirma duas coisas, em nossa jornada cristã. A primeira é o ódio do mundo por aqueles que procuram amar a Cristo. A segunda é a proclamação dos cuidados e da vitória de Deus, para os cristãos honestos e sinceros. Estes fiéis são chamados de "justos", pelo Salmista. O cuidado divino para com "os justos" é semelhante à nuvem durante o dia e à coluna de fogo noturna, nas andanças dos judeus pelo deserto. É preciso admitir que, em certas ocasiões, temos a impressão de estar praticamente entregues a nós mesmos. Não vemos nuvem, não vemos chama, nem sentimos anjos. Isto, sem falar da completa ausência dos nossos chamados "irmãos na fé". Sabedor disso, o Senhor insiste em nos dizer que Ele sempre está conosco. Uma das indicações da presença constante do Senhor é, exatamente, o fato de que Ele "conhece o caminho dos justos". Não somente Ele conhece, Ele participa também dos nossos caminhos. Não há surpresas para Deus. Antes, durante e depois, o Senhor nos acompanha. Ele nos adverte. Ele acena. Ele corrige. E Ele não se afasta de nós. Quer saibamos, quer não, Ele conhece nossos caminhos. Deus te abençoe!

domingo, 23 de outubro de 2011

Tristeza Virará Alegria

Pouco antes se ser preso, Jesus anunciou que a tristeza inundaria os Seus discípulos. No mesmo contexto, entretanto, predisse que o poder de Sua ressurreição transformaria a tristeza deles: "Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria." (João 16:20). Uma das explicações de Jesus para tristeza dos seus discípulos foi: "daqui a pouco vocês não vão Me ver mais..." É profundamente triste quando, em nossos problemas, olhamos ao redor e não conseguimos ver a Jesus. É um sentimento de abandono, de desorientação. O impacto é tão avassalador que, por vezes, concluímos que nossa dificuldade em ver a Jesus é o mesmo que o desaparecimento de Jesus. Não é a mesma coisa, mas nos entristecemos como se fosse. Toda miopia espiritual causa tristeza. Por isso, é essencial não confundir visão biológica com visão da alma. Paulo merece atenção, quando nos ensina que "a fé é a prova das coisas não vistas". Felizmente, nossa fé é a obra do Espírito Santo em nós. Lembrando-nos, sempre, que é esta fé que nos permite ver o Cristo em nossa vida, em nossos problemas, em nossas tristezas, mantemos aberto o processo de nossa alegria. É esta comunhão com o Cristo ressuscitado que garante: "essa tristeza virará alegria". Deus te abençoe!

sábado, 22 de outubro de 2011

Grito por socorro!

O Salmo 22, exclamado por Jesus no Calvário, descreve a angústia humana e declara o socorro divino. Diz o Salmista: “Ele não abandona os pobres, nem esquece dos seus sofrimentos. Ele não se esconde deles, mas responde quando gritam por socorro.” (Salmo 22:24). O náufrago grita por socorro. Diante da desesperança, o grito por socorro é exclamado do profundo da alma. Pedir socorro não é o mesmo que uma educada solicitação de ajuda. Implorar socorro é uma declaração de que tudo está perdido, de que as próprias forças se esvaíram. Gritar por socorro é a falência dos próprios recursos e o implorar por ajuda externa. A Bíblia foi escrita para nós, que vivemos gritando por socorro. Que, apesar de todos os esforços sinceros, ainda nos vemos machucados por pecados, movidos pelas pressões do mundo, cansados pelas próprias incapacidades. O Salmista escreveu para os necessitados de socorro. E escreveu baseado na própria experiência de dependência de Deus. A mensagem da Bíblia para os desesperançados é forte: o Senhor “não se esconde deles”, “nem se esquece dos seus sofrimentos”. Quando tudo falhou, o Senhor responde aos que gritam por socorro. Deus te abençoe!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eu Vi As Suas Lágrimas

O rei Ezequias, na sua angústia, derramou seu coração perante o Senhor. Esta foi a resposta que o Senhor lhe deu, através de Isaías: “Volte e diga o seguinte a Ezequias, o governador do Meu povo: Eu, o Senhor, o Deus do seu antepassado Davi, escutei a sua oração e vi as suas lágrimas.” (II Reis 20:5). As lágrimas fluem, quando nossas emoções são incontroláveis. Quando nada mais faz sentido. As lágrimas do desespero cegam os nossos olhos. Inundados pelas lágrimas dolorosas da fadiga, nossos olhos não conseguem ver soluções ou saídas. As lágrimas do cristão sincero nunca são ignoradas pelo Senhor. O Senhor está presente, não importa a intensidade de nossas lágrimas. O Senhor nos vê e nos ouve, através de nosso pranto. Não faz sentido conter as lágrimas, quando nos chegamos ao Senhor. Não precisamos pedir desculpas, por estar chorando. O lugar certo de derramar nossos sentimentos é o altar do Senhor. Lágrimas de revolta. Lágrimas de abandono. Lágrimas de cansaço. Lágrimas. O consolar das lágrimas é especialidade do Senhor. Por causa do Seu poder e o Seu amor, Ele nos consola. Ainda hoje, quando lemos Isaías, o Senhor nos assegura: “Eu vi as suas lágrimas”. Deus te abençoe!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Deus Fortalece O Cansado

O profeta Isaías dedica um capítulo inteiro do seu livro à descrição do consolo que o Senhor Jeová providencia para o Seu povo. Dentre outras promessas, escreve: "Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças." (Isaías 40:29). Tentar viver como cristão é muito cansativo. Tudo, neste mundo, favorece a injustiça, as tentações, a iniqüidade. As armadilhas que nos cercam nos machucam, quando caímos. E há ocasiões quando olhamos para fora, olhamos para dentro e sentimos as forças nos abandonar. Sentimos tristeza. E sentimos cansaço. Vontade, às vezes, de acabar com tudo e abandonar este mundo... Quando chegamos ao ponto da exaustão, palavras doutrinárias não nos ajudam muito. Sabemos muito bem o ensino bíblico sobre as provações. Até entendemos que somente o fogo forte purifica o outro, fazendo com que as impurezas se separem dele. O raciocínio lógico, entretanto, não fala a linguagem dos nossos sentimentos. Na realidade, a "sermonização" bem intencionada chega a nos irritar. Por isso, quando Isaías fala das restaurações que o Senhor promete aos cansados, ele não se baseia em argumentos. Ele simplesmente declara o que Jeová lhe revelou. E vai direto ao assunto: Deus fortalece o cansado. Ou aceitamos isto pela fé, ou nossa vida cristã perde significado. Aceitar pela fé é a postura do desesperado, que se agarra à mão estendida do Senhor. Para nós, os cansados, a saída é o salto absurdo da fé. Fé no fortalecimento divino, apesar de tudo e apesar de todos. Fé, quando não vemos mais a luz no fim do túnel. Fé, quando somos tentados a achar que o Senhor se esqueceu de nós. Fé que não para de repetir, teimosamente: Deus fortalece o cansado! Deus te abençoe!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Justiça: Paz, Tranquilidade, Segurança

A promessa divina é certa: o Reino de Deus e a Sua justiça serão implantados, no futuro, de acordo com a soberania do Senhor. Revelando-se através de Isaías, promete o Senhor: "O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranquilidade e segurança para sempre" (Isaías 32:17). Durante séculos, a história do mundo revela que não houve um só dia, no qual estivessem ausentes guerras, injustiça e insegurança. Principalmente para os pobres e os destituídos de escolaridade. Na maior parte do mundo, a ideia dos direitos humanos é apenas um mito. Para garantir a riqueza dos mais ricos, a injustiça humana se sofisticou e se institucionalizou. A Bíblia examina a injustiça do mundo e a atribui à ausência de Deus, no coração das pessoas. Daí a pregação de Jesus: "Buscai o Reino de Deus e a Sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas". Justiça é um subproduto da comunhão com Deus. Justiça é a consequência da obediência aos mandamentos do amor, dados por Jesus Cristo. Justiça não provém da natureza humana, mas do amor sobrenatural do Cristo, quando vivenciado na vida cotidiana. O cristão não deve entregar os pontos, mas deve viver o Reino de Deus na Terra. Para que reine a justiça, a paz, a tranquilidade, a segurança. Deus te abençoe!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vivam em Amor

Escrevendo aos membros da igreja em Éfeso, o Apóstolo Paulo oferece detalhes sobre o tipo de vida comunitária que os cristãos devem cultivar. Sua grande ênfase é sobre imitar a Cristo, na qualidade do amor que Ele tem por nós. "E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus" (Efésios 5:2). A exortação paulina faz sentido. A nova natureza espiritual, que Cristo começa a desenvolver em nós, no momento de nossa conversão, não anula nossa natureza velha, egoísta e desobediente a Deus. É uma luta constante, escreveu Paulo. Luta que se manifesta em nós, individualmente, e em nossa vida comunitária, quando vivemos a igreja de Cristo. Por causa disso, as cartas do Apóstolo às igrejas do primeiro século apresentam uma variedade de exortações e conselhos. Viver em amor é viver como Cristo, na forma de Jesus. A maneira de Cristo, ao nos amar, é a atitude dadivosa da autoentrega. Esta maneira, hoje em dia, não é popular. O hedonismo da sociedade de consumo não ensinar doar, mas receber. Acumular. Possuir. Paulo conhece bem a filosofia do mundo, do nosso século. Mesmo assim, ele insiste em que nos entreguemos "como oferta e sacrifício". Está certo, então, aquele que concluir: seguir o conselho da Bíblia nos conduz ao caminho da impopularidade. Da conduta que não é politicamente correta, aos olhos do mundo. A escolha é nossa: para produzir "aroma agradável a Deus", o jeito é viver em amor. Deus te abençoe!

domingo, 16 de outubro de 2011

Jesus nos dá forças!

1 Timóteo 1:12 - E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério; É comum a Igreja de Cristo pensar que seus líderes são super heróis. Talvez a boa vontade de estarem sempre prontos, sorrindo, bem dispostos transmita essa falsa impressão. Lembro-me da primeira vez que mencionei em um culto que tinha discussões com a minha esposa, os irmãos arregalaram tanto os olhos que parecia ter visto uma assombração. Paulo, o mais influente líder cristão da história da Igreja, reconhecia que era Jesus quem lhe dava forças. Cristo, como uma fonte transbordante, sacia a alma do homem e revitaliza o vigor daqueles que estão empenhados nos trabalhos do Reino. Se hoje você se sente fraco, peça ao Deus Forte para lhe fortalecer! Enfraquecer é uma possibilidade, manter-se fraco é uma opção. Deus te abençoe!

sábado, 15 de outubro de 2011

Abundância de Paz e de Verdade

Juntamente com o anúncio de castigo, por causa da desobediência renitente do Seu povo, o Senhor acrescenta a promessa de restauração para aqueles que experimentarem arrependimento. "Eis que lhe trarei a ela saúde e cura, e os sararei e lhes revelarei a abundância de paz e de verdade" (Jeremias 33:6). O Senhor conhece muito bem os altos e baixos da nossa vida espiritual. Do princípio até o final da Bíblia, o tema do pecado e da restauração é enfatizado. A lista não contém exceções: reis, patriarcas, sacerdotes, profetas, pessoas comuns. Aparentemente, o Senhor quer que coloquemos na lista o nosso próprio nome. A Bíblia fica mais pessoal quando, na relação dos pecadores restaurados constantemente, eu coloco o nome do Olavo. O Apóstolo Paulo, que também se colocou nesta triste lista, nos revela que nossas oscilações espirituais continuarão dentro de nós, até o dia de nossa ressurreição. Chegará um dia, já na eternidade, quando receberemos nosso "corpo espiritual". Até este dia, sofreremos nossa luta interior entre o pecado e a restauração. Naquele dia, constataremos que "onde abundou o pecado, superabundou a graça". Daí a importância do reconhecimento e do arrependimento do pecado. É o caminho para receber a abundância de paz e de verdade. Deus te abençoe!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Por que não nos Envergonhamos?

Daniel estava na Babilônia, durante o cativeiro do povo judeu. Ao ler as profecias de Jeremias, ficou comovido pelo comportamento pecaminoso do seu povo. Daí sua oração: "...Todos nós temos pecado contra Ti, ó Senhor, e por isso estamos envergonhados" (Daniel 9:8). A vida de Daniel é uma boa ilustração sobre o impacto da providência divina sobre aqueles que são sensíveis e obedientes à vontade do Senhor. E é também um alerta sobre as funestas consequências da vida que não cultiva comunhão com o Senhor. Elas implicam castigos pessoais e castigos comunitários. Na meditação do profeta, quando um crente descobre pecado em sua vida, necessariamente deve sentir-se envergonhado, triste, arrependido. Milênios após o drama do cativeiro babilônio, muitos de nós cristãos, lemos a narrativa dramática como se fosse apenas um estudo de história antiga. Um estudo que se refere aos pecados "deles". Lemos os escritos e damos a entender que condenamos a dureza de coração daquela gente. Após a leitura, fechamos a Bíblia e nos esquecemos de perguntar sobre a vida que estamos conduzindo. Falta-nos um profeta Natã, que após a história, nos diga: "Tu és este homem". Porque reproduzimos todos aqueles pecados de idolatria e nem sequer nos envergonhamos. No mínimo, é tempo de nos envergonharmos. Para que, então, comecemos a libertação dos nossos cativeiros. Deus te abençoe!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Seja um líder com alvos definidos

1 Timóteo 1:5 - Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. Um líder cristão deve ter objetivos definidos com o seu rebanho. É fato que a obra de Deus é resultado do ministério do Espírito na vida dos crentes; entretanto, um líder usado pelo Senhor procurará de todas as formas contribuir para a edificação daqueles que Deus tem confiado em Suas mãos. Paulo tinha objetivos com os crentes. Seu alvo era esse: (1) que eles fossem cheios de amor, (2) que o coração deles fosse puro, (3) que tivessem a mente limpa e (4) uma fé sincera. Se o apóstolo tinha esse alvo, nós, que observamos a fé apostólica, também precisamos ter. Trabalhe para o crescimento do reino de Deus! Deus te abençoe!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Levantados do Pó e do Livro

A beleza do Salmo 113 é o contraste que ele faz entre a glória e a exaltação do Senhor e a Sua misericórdia, que nos restaura a despeito de quão humilhante seja nossa condição humana. "Ele levanta do pó o necessitado e ergue do lixo o pobre" (Salmo 113:7). A Bíblia não exagera, quando descreve a condição humana. Suas cores não são totalmente escuras, nem são levianamente cor de rosa. De início, por causa do seu realismo, a Bíblia descreve a intensidade da depravação espiritual a que cada um de nós pode chegar, quando abandona o Senhorio do Criador. No quadro de nossa queda existe egoísmo, inveja, ódio, depravação, crime. E, francamente, a Bíblia declara: "todos pecaram". Acrescentando: e o salário do pecado é a morte. Quando nos detemos na humilhante descrição da queda humana, o quadro parece sem esperança. Entretanto, logo descobrimos que o objetivo final da Bíblia é a mensagem divina da restauração e da recuperação. O que o Senhor da Bíblia nos revela, até nossos dias atuais, é a fidelidade da Sua misericórdia. Ainda hoje, o pó e o lixo da nossa condição não são obstáculo para o poder e para o amor do Senhor. Quando "ouvimos a Sua voz e abrimos a porta Ele entra em nosso coração", Ele entra em nossa vida. E, ao fazê-lo, ainda hoje Ele nos levanta e nos ergue. O Senhor não nos quer no pó e no lixo. Pela Sua misericórdia, Ele nos levanta e nos ergue! Deus te abençoe!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estranhamos as Coisas Divinas

A mensagem pregada pelo profeta Oséias é profunda e dolorida. Apesar do amor do Senhor pelo Seu povo, a fidelidade ao Senhor foi abandonada. Em seu lugar, o povo se prostituiu amando outros deuses. "Escrevi para eles as grandezas da Minha lei; mas isso é para eles como coisa estranha" (Oséias 8:12). Nossos púlpitos, seja nos templos ou na televisão, descobriram o fascínio da teologia da autoajuda. Os autores mais citados são os escritores dos bestsellers, de preferência os importados. "As Sete Leis do Vitorioso". "Os Oito Hábitos dos Prósperos". "O Caminho da Personalidade Campeã". De vez em quando, como que com vergonha, alguém mostra que a Bíblia também ensina isso..." "Por falta de visão, de conhecimento, Meu povo morre". Por falta de Bíblia, a cristandade vem de desfigurando. Por falta de humildade espiritual, vamos adquirindo autossuficiência e arrogância religiosa. A Bíblia, que o Senhor inspirou e produziu para nós, é realmente a dieta integral de que temos necessidade. Quando a provamos, entretanto, seu sabor nos parece "coisa estranha". Por que? Porque estamos ficando encharcados com os sabores apimentados e super temperados dos manjares idolátricos do mundo. A nutrição simples e saudável da Bíblia perdeu seu atrativo. É tempo de denunciar a insalubridade de nossa dieta. É tempo de não mais estranhar as coisas que o Senhor, amorosamente, nos preparou. Deus te abençoe!

domingo, 9 de outubro de 2011

O Que não tira os Pecados

Pecado, escreveu Isaías, é tudo aquilo que nos separe de Deus. Por isso, é essencial nos livrarmos daquelas coisas que causam tal separação. A Lei Mosaica, para demonstrar que pecado causa a morte, instituiu o sacrifício de animais, para ilustrar a libertação do nosso pecado. O Autor da Carta aos Hebreus se preocupou em nos alertar quanto à insuficiência dos sacrifícios. "É impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hebreus 10:4). A grande vantagem do sistema de sacrifício de animais sempre foi seu lado educativo: ao ver a morte do animal, ficava mais fácil entender que "o salário do pecado é a morte". Sua grande desvantagem foi a aceitação de que a mera liturgia do símbolo, do animal no altar, tornava desnecessária a mudança de vida. O matar animais como que substituiu a necessidade de assumir uma vida ética, de acordo com a vontade do Senhor. Desde que não faltassem animais para morrer em nosso lugar, a vida em pecado não significa condenação e castigo. A mensagem do Autor de Hebreus é mais do que urgente, em nossa atualidade cristã. Como não matamos mais os animais, produzimos outros substitutos para aplacar nossa consciência de pecado. O confessionário é um deles. Rigoroso "pagamento" do dízimo é outro. Nunca faltar aos cultos na igreja "tem" também seu poder de insensibilizar consciências. A lista é quilométrica. Felizmente, porém, a solução de Hebreus é bastante simples: a morte e ressurreição de Cristo não precisa ser repetida - quando nós O aceitamos interiormente e O praticamos, o pecado perdeu seu poder. Completa o texto: "Com uma só oferta (Cristo) aperfeiçoou para sempre os que são santificados". Deus te abençoe!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Uma recompensa final

Foi Deus quem nos chamou para salvação. Pelo Santo Espírito, Ele nos revelou a graça de Jesus Cristo e nos atraiu até seus braços de amor. Uma vez inseridos em Seu reino, precisamos responder a seguinte pergunta: qual deve ser meu alvo, agora que sirvo a Jesus? Quem trabalha espera ansioso o dia de pagamento. Uma noiva conta os dias para o seu casamento. E o que estou esperando para minha vida, uma vez que sou salvo em Jesus? Pedro nos responde: "(...) a recompensa final que vocês terão por crerem nEle será a salvação das suas almas". Meu alvo é glorificar a Cristo, porque espero minha recompensa, que é a Sua salvação. E o seu alvo, qual é? Deus te abençoe1

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Crescer na Graça

No final da sua Segunda Carta, Pedro aponta o caminho para a maturidade do cristão: "Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (II Pedro 3:18). No cenário religioso contemporâneo não faltam conselhos e livros prometendo fazer de nós membros de igreja modelares. Apesar desse aumento de propostas, há aqueles que pesquisam a vida diária dos crentes e estão concluindo, com tristeza, que o nível de nossa ética vem caindo. Ao ponto de o adjetivo "evangélico" não mais causar o impacto de seriedade ética que causava no passado. Parece que o Apóstolo Pedro pôs o dedo na ferida. O problema, escreve ele, reside em não "crescer na graça... de Jesus Cristo". As igrejas hoje estão crescendo em um bocado de coisas. As igrejas cresceram no número de membros, no tamanho dos templos, na arrecadação financeira, na penetração na mídia, na eleição de políticos. Chegou a hora de "crescer na graça". Só que, para fazer isto, nossos valores vão ter que ser invertidos. A graça de Jesus Cristo, ao mesmo tempo que é poderosa é, também, exclusivista. Ela exige de nós conhecimento e, ao mesmo tempo, obediência. Ela exige que "Ele cresça" e nós diminuamos. Ela ataca, de frente, aquelas conveniências pecaminosas que estamos colecionando. Crescer na graça significa mudar o mundo, ao invés de ser mudados por ele. Este é nosso grande desafio. Esta é nossa grande oportunidade: crescer na graça. Deus te abençoe!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Senhor Derrotou os Deuses Falsos

Ao chegar aos limites da terra prometida, o povo judeu ficou com medo, achando que não teria força suficiente para a luta da conquista. Foi quando dois líderes enfrentaram o desânimo da maioria e proclamaram sua convicção: "O Senhor está com a gente e derrotou os deuses que os protegiam." (Números 14:9). A maioria que aceitou a versão derrotista e de rejeição das promessas divinas jamais entrou em Canaã e veio a morrer no deserto, durante os quarenta anos de jornada. A facção que acreditou no Senhor e no desafio de Josué e Calebe testemunhou o poder de Jeová. O prêmio da confiança no Senhor foi a concretização das promessas divinas e a ocupação da terra. É importante atentar para o tempo do verbo usado pelos dois líderes fiéis. Eles não disseram "o Senhor derrotará os deuses". Apesar de se referirem a eventos futuros, o verbo usado foi: "o Senhor já derrotou". Porque esta é a postura da Bíblia, quando se refere ao agir do Senhor: quando o Senhor promete, Ele já fez. Nós humanos, limitados pelo tempo, temos dificuldade em aceitar a eterna força de Deus, quando atua nas limitações do tempo. Os "deuses" humanos, criados pelas fragilidades do tempo, não passam de falsas divindades, as quais, diz a Bíblia, já foram derrotadas pelo Senhor eterno. A escolha é nossa. Queremos nos submeter aos deuses da moda e da maioria? Ou vamos aprender de Josué e Calebe, na convicção de que o Senhor já derrotou os falsos deuses? Deus te abençoe!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Impuro, Igual ao Puro

Ao pregar aos cativos na Babilônia, o profeta Ezequiel procura abrir os olhos do povo quanto às causas que levaram os israelitas para sua derrota. Tanto o povo, quanto os sacerdotes, todos se corromperam: "Os seus sacerdotes transgridem a minha lei e profanam a minha lei e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro..." (Ezequiel 22:26). Ridicularizar o outro é a arma mais ferina que as pessoas usam, no meio social. Agüentamos melhor um soco do que uma risada de escárneo. Ser alvo da chacota, principalmente daquela que vem dos nossos conhecidos e amigos, é pior que punhalada nas costas. Talvez por causa disso, sacrificamos muito daquilo que cremos, para não ficarmos diferentes do politicamente correto. Achamos que evitar o ostracismo merece todo o preço que tivermos que pagar. Mesmo que o preço seja ir contra nossas convicções. Ezequiel, em uníssono com o resto da Bíblia, quer nos ensinar a nos libertarmos do cativeiro espiritual. Por isso, ele nos diz francamente: não dá para igualar o impuro com o puro. Não dá para engolir o profano, mesmo que venha embrulhado com as roupagens do santo. O Senhor nos diz no Apocalipse, com todas as cores: Estou para te vomitar. Porque você nem é frio, nem é quente. O Espírito quer nos ensinar a diferença entre o puro e o impuro. Mas nós fingimos que não existe. Ouçamos Paulo: não vos conformeis com este mundo presente! Deus te abençoe!

domingo, 2 de outubro de 2011

Impureza de Lábios

Arrasado pela morte do justo rei Uzias, Isaías foi buscar consolo no templo. De repente, pelas experiências que começou a ter, deu-se conta da impureza de sua própria vida. "Então disse eu - Ai de mim, que vou perecendo! Porque sou um homem de lábios impuros..." (Isaías 6:5). Nossa tragédia contemporânea é que habitamos no meio de um mundo de lábios obscenos, mentirosos, odiosos. Pior ainda: apesar da intensidade da impureza que nos cerca, o mar de lama já não nos incomoda. Palavras de baixo calão, que nunca se ouviam nas rodas sociais e familiares, tornaram-se expressões corriqueiras, usadas livremente por homens, mulheres e crianças. E os meios de comunicação, sob pretexto de falar a língua do povo, não tem mais limites no uso de lábios impuros. Foi isso que Isaías quis dizer quando se viu no atoleiro da linguagem profana de um mundo pornográfico. A mensagem da Bíblia, porém, ao narrar a experiência do futuro profeta, foi a de que vida cristã exige autoconhecimento de tragédia pessoal e social nos será preciso, para que choremos pela impureza dos nossos lábios? "Sal da terra" não consegue conviver pacificamente com podridão da terra. Anedotas profanas e expressões chulas não pertencem ao vocabulário daqueles que se dizem lavados pelo "sangue do Cordeiro". Da mesma boca, diz a Bíblia, não deve sair louvores e palavrões... A palavra de esperança é dada na Primeira Carta de João: Se reconhecermos nossos lábios impuros e "confessarmos nossas faltas, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". Deus te abençoe!

sábado, 1 de outubro de 2011

Passemos para a outra margem

Marcos 4:35 - ¶ E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. Uma das promessas bíblicas mais relevantes, deixadas para nós discípulos, é a da vida abundante em Cristo Jesus (João 10.10). Se você é discípulo de Jesus, deve não apenas desejar, mas também viver diariamente nesta experiência. Entretanto, o modelo atual de organização das igrejas de certo modo impede o dinamismo prometido pelo evangelho de Cristo. Precisamos urgentemente pensar a realidade da vida cristã fora dos templos e do círculo religioso, trazendo a vida com Deus para o nosso dia, seja no local de trabalho, nas nossas escolas e mesmo dentro de casa. Hoje, a palavra de Deus está lhe despertando para um novo patamar de espiritualidade. Ouça o Senhor Jesus lhe dizer: "Passemos para a outra margem". Decida viver uma vida profunda com Deus! Deus te abençoe!