sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sempre contigo...

Josué 1:5 - Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. É comum olharmos para o passado com certo saudosismo, pois de algum modo, o passado nos constrange a pensar que vamos piorando com o tempo. Quando somos jovens, lembramos das "facilidades" do tempo de criança. Quando somos adultos, queremos a liberdade da juventude. E quando estamos entrando na melhor idade, nos lembramos do início da fase adulta, dos desafios vencidos, das vitórias e privações que fizeram parte da nossa história. Não é impossível vivermos uma vida intensa e profunda com Deus. Não há nada de extraordinário nos homens do passado, tudo o que eles fizeram foi por intermédio do Espírito Santo de Deus, e este Espírito está disponível a todos os que crêem em Jesus. Se você deseja conhecê-lo, e também o Seu poder, peça ao Pai Celestial que lhe conceda esta graça; após conhecê-Lo, você jamais será o mesmo. Deus te abençoe!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fortificação na Graça de Cristo

Poucos obreiros receberam tantas recomendações e orientações quanto Timóteo. Na sua segunda Carta, Paulo o encoraja: "Portanto você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus." (II Timóteo 2:1). Paulo diz a Timóteo que a "graça que há em Cristo Jesus" nada tem a ver com uma vacina, que se toma apenas uma vez na vida. A "graça que há em Cristo Jesus" é dinâmica. É uma realidade poderosa que nos desafia, que exige de nós uma vivência crescente. A vida cristã é uma existência sem férias. Fortificar-se na graça é o projeto que exige a aceitação e a comprovação de Cristo para os mínimos detalhes de nossa vida. Quando negligenciamos o exercício diário da graça de Cristo enfraquecemos nossa musculatura espiritual. Da mesma maneira que não reduzimos nossa alimentação a apenas uma enorme refeição semanal, nossa nutrição também requer uma dieta diária. O fortificar-se na graça que há em Cristo é o testar o amor de Cristo em coisas "pequenas" como o momento das refeições. Também, como o momento dos engarrafamentos no trânsito, que esgotam nossa paciência. Ou, ainda quando discordamos do pregador e, por isso, não nos empenhamos em orar por ele. Fortificar-se na graça é responder à criança que nos dá um adeuszinho, é ouvir com atenção as estórias repetidas dos idosos, é fazer com cuidado coisas que ninguém está vendo. Há uma alegria diária, que está disponível para qualquer cristão - o fortificar-se na graça que há em Cristo Jesus. Deus te abençoe!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Oração do Apóstolo!

Na sua carta a Gaio, de apenas um capítulo, o Apóstolo João, no versículo 2, diz que ora por ele: "Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma." (III João 1:2). Há certos índices que são essenciais. Em uma máquina elétrica, por exemplo, as peças podem ser novas, o esquema funcional, a estrutura proporcional. Se, entretanto, a tomada não estiver ligada na fonte de eletricidade, a máquina não funcionará a inda que mal comparando, foi isso que João quis dizer a Gaio. Como a alma do seu discípulo estava bem, o Apóstolo orou: que a sua saúde e tudo o ais, na sua vida, siga o padrão da sua vida espiritual. A oração do Apóstolo está em harmonia com todo o ensino do contexto bíblico. O ensino geral da Bíblia não nos diz para negligenciar o corpo - afinal, ele é "o templo do Espírito Santo". Ele também não minimiza nossas responsabilidades sociais e profissionais - o que tivermos que fazer, devemos fazer segundo nossas forças. Entretanto, sobretudo o que tivermos que fazer, devemos fazer guardando bem o coração. É a alma. É o território do encontro com o Espírito de Cristo. Quando a alma "vai bem", acontece a comunhão amorosa com o Senhor. Quando "a alma vai bem", encaramos as tribulações como oportunidades divinas para nosso desenvolvimento espiritual. A oração de João também diz respeito a nós - "que tudo nos corra bem, assim como vai bem a nossa alma". Deus te abençoe!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Melhorias...

Paulo dedica quatro capítulos de sua Carta aos Romanos para nos convencer da periculosidade da nossa natureza humana pecaminosa. "Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo." (Romanos 7:19). O grande objetivo do Apóstolo, ao pintar com cores fortes a realidade assassina do pecado dentro de nós, é o de nos ensinar que a única fonte de nossa vitória está em Jesus Cristo. Em Cristo, "somos mais do que vencedores". Entretanto, todos nós cristãos temos a possibilidade de penar desnecessariamente, quando minimizamos o poder do pecado que habita em nós. É realmente essencial que não brinquemos com o pecado. Ao confessar que "o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo", Paulo não pretende arranjar desculpas para as vezes em que decidimos não cultivar comunhão com Deus. Também, nem passa pela cabeça dele a ideia de que o mal é superior ao bem. A intenção é nos ensinar a fragilidade estrutural da natureza humana. Entregues a nós mesmos, nossa recompensa é sempre a derrota espiritual. Entretanto, existe o Espírito Santo de Cristo, que podemos receber pelo exercício da fé. É este Espírito quem nos dá vitória. O mesmo Espírito que venceu a morte pela ressurreição de Cristo. Essa mesma imagem é usada por Paulo: mortos para o pecado ressuscitamos para Cristo. Não nos iludamos - até nossa morte, continuamos a fazer mal. Ressuscitados em Cristo, recebemos a vitória Dele sobre o mal. Deus te abençoe!

domingo, 25 de setembro de 2011

Jesus..sempre....Jesus

Convidado para ler as Escrituras na sinagoga, Jesus leu Isaías: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados..." (Isaías 61:1). Terminada a leitura, Jesus afirmou: "hoje se cumpriu esta palavra entre vós". A declaração foi tão inesperada, que a reação das autoridades religiosas foi de escândalo e revolta! Como um simples ser humano tem a ousadia de declarar-se escolhido do Senhor? O nome do profeta Isaías era conhecido oficialmente pelo Judaísmo. Várias de suas profecias foram consideradas como cumpridas. O livro do profeta tornou-se parte irrefutável das Escrituras. Quanto a Jesus, o filho do carpinteiro, ele ali estava de carne e osso, ousadamente se apresentando como o Messias profetizado. Escândalo! Jesus, ainda hoje, é motivo de escândalo. Ainda hoje, suas declarações são ousadas. Ainda hoje, Ele se apresenta como o Cristo e, sem nenhuma cerimônia, garante que "ninguém vem ao Pai, senão por Mim". Por esta razão, Jesus escolheu a dedo o texto de Isaías. Afinal de contas, qual é o jeito de aceitar a mensagem do Cristo Jesus? A resposta de Isaías, selecionada por Jesus é - os "quebrantados". Porque os não quebrantados, os autossuficientes, os orgulhosos de coração: estes não sentem necessidade do Cristo. Felizmente, a misericórdia do Senhor é infinita. O Senhor olha para os orgulhosos e espera. Porque Ele sabe que, um dia, a casa cai. E quem desprezava Deus não vê outro caminho senão a graça divina. Ainda hoje, o Jesus profetizado continua recebendo e restaurando os quebrantados. Deus te abençoe!

sábado, 24 de setembro de 2011

Descrevendo a Estratégia!

Um segundo ponto que observei neste episódio é que Deus descreveu toda a estratégia para Josué. Devemos esperar que com a revelação, etapas de todo o processo sejam reveladas a nós. Observe o seguinte: (1) foi enviado para rodear a cidade APENAS os homens de guerra. Não são todas as pessoas que podem estar à frente, diante do problema. (2) Deste modo, os menos valentes ficaram com as mulheres e crianças, na retaguarda. Caso houvesse uma ofensiva enquanto os mais valentes estivessem a frente, as mulheres e crianças não estariam totalmente desamparadas. (3) A estratégia foi fundamentada em ações específicas (cercar uma vez, fazer isso por seis dias). Com respeito a qualquer estratégia espiritual, não podemos andar ao léu da sorte. Temos que estar bem centrados no propósito de Deus. (4) Para que houvesse sucesso nessa ação militar, era necessária perseverança em seguir a visão (seis dias, sete dias, vv.4). Sem perseverança, você poderá ter a visão mais profunda, mas não conseguirá concretizá-la. Esteja bem disposto a seguir sempre em frente! Deus te abençoe!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Agindo na vontade de Deus

A primeira etapa de uma vitória espiritual (e a mais decisiva), é termos a convicção de que estamos agindo na vontade de Deus. Veja neste verso que toda a ação militar de Josué se fundamentou em uma revelação de Deus. A promessa envolvia (1) a vitória sobre a cidade, (2) sobre seu governo, (3) sobre seu exército. Foi agindo segundo a revelação que Josué vivenciou a vitória. Este tipo de revelação é possível de ocorrer hoje? Sim, obviamente. Por intermédio da inspiração da mensagem bíblica em nosso coração, o Espírito Santo nos direciona pela vontade expressa de Deus. Além disso, este mesmo Espírito, em diversos momentos, deixará absolutamente claro para nós o caminho que Deus deseja que sigamos! Deus te abençoe ricamente!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rigorosamente fechada

Um dos episódios bíblicos mais conhecidos pelos seus leitores é a queda das muralhas de Jericó. Esta cidade era uma das maiores fortalezas do mundo antigo; dizem os historiadores que por cima de suas muralhas poderiam andar emparelhadas duas carruagens, com folga. Deus havia determinado entregar esta cidade nas mãos dos israelitas e, de um modo sobrenatural, deu-lhes toda a estratégia para fazer cair por terra a cidade e lhe entregar seus habitantes. Josué 6:1 - Ora Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava. Aqui neste versículo, lemos que a cidade estava rigorosamente fechada. Esta palavra me trouxe uma reflexão: quantas promessas nós esperamos, da parte de Deus, que aparentemente, estão "rigorosamente" inalcançáveis? Quantas muralhas se ergueram diante de ti, lhe afastando do projeto que o Pai intentou para você? Parece impossível? Não é! Jericó caiu! Deus cumpriu Sua palavra! As barreiras diante de você irão cair também, se assim como Israel, você for obediente e submisso a vontade de Deus! Deus te abençoe!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Belem e Profecias.

Dentre as várias profecias que se cumpriram com a ocorrência do nascimento de Jesus, uma delas se refere à pequena cidade de Belém: "Mas tu, Belém Efrata... de ti é que me sairá Aquele que há de ser reinante em Israel... desde a eternidade" (Miqueias 5:2). O profeta Miqueias, humano como nós, não possuía nenhuma capacidade que o habilitasse a conhecer o futuro, quando o Messias deveria nascer como homem. Muito menos ainda lhe era possível ver o passado, contemporâneo da eternidade do Senhor. Faz sentido, então, achar que os detalhes relacionados com o nascimento do Cristo encarnado devem ter sido revelados a ele. Em nossa visão bíblica, o Revelador dos escritos de Miqueias transita livremente entre Sua realidade eterna e a nossa temporalidade humana. Nada de mais, então, que Ele tivesse escolhido Belém, "desde a eternidade". Também, nada de mais que Ele "nos tenha escolhido para ser Seus filhos, desde antes da fundação do mundo". A ínfima realidade do nosso aqui e agora só faz sentido, em última análise, quando aceitamos o fator de um Criador que não se limita, dentro de nossas quatro dimensões. Desde a Sua incompreensível eternidade, o Senhor continua nas Suas iniciativas de nos equacionar, para viver com Ele. Como Belém, nós também fomos escolhidos "desde a eternidade". Deus te abençoe!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cansados e Oprimidos

Jesus acabara de pregar em várias cidades de Judá e Galileia, realizando muitas curas. Ao fazer um balanço do seu roteiro, disse que os ouvintes com mais dinheiro e mais instrução não O aceitaram. Foi neste contexto, que o Mestre convidou: "Disse Jesus - Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei" (Mateus 11:28). Muitas vezes, o dinheiro e a instrução conseguem maquiar o cansaço e a opressão. Não é raro encontrar pessoas que, após conseguirem prosperidade, se fazem prisioneiras da necessidade de ganhar cada vez mais. É muito difícil saber quando parar. Por outro lado, o prazer produzido pela erudição também tem o poder de nos viciar. A dependência dos privilégios do mundo sempre nos conduz à escravidão, à estrada do sem fim. A mensagem de Jesus, dirigida a este tipo de pessoas, é libertadora. A comunhão com Cristo nos faz distinguir entre "os tesouros da terra e os tesouros do céu". Entre a sabedoria divina e o acúmulo dos conhecimentos humanos. O alívio que Jesus oferece é uma consequência de nossa comunhão com Ele. Porque Ele é "a verdade", aprendemos "a examinar tudo e reter o que é bom". Porque ele é "a vida", aprendemos a não sermos escravos do dia de amanhã. Cansados e oprimidos: o convite de Jesus é para nós. Deus te abençoe!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A provação mostra a qualidade da nossa fé?

Eu acredito na soberania de Deus. Não consigo acreditar em um Deus impotente, que não tenho controle sobre o universo e sobre as circunstâncias. Ao afirmar isso, confio firmemente que, no governo de Deus, todas as coisas encontram propósito. Inclusive minhas provações. 1 Pedro 1:7 - Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Este verso nos mostra o primeiro propósito por trás das provações. Elas mostram que tipo de fé nós temos. se uma tribulação nos leva à murmuração, ao desejo de abandonar os caminhos de Cristo, isso significa que nossa fé ainda é menina e precisa de amadurecimento. Porém, quando passamos pelas provas glorificando a Deus e confiando em Seu poder, isso aponta para uma fé verdadeira e amadurecida. Que tipo de fé você tem? Deus te abençoe!

domingo, 18 de setembro de 2011

Muitos tipos de provações

1 Pedro 1:6 - Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Lutas e desafios podem alcançar qualquer pessoa. Seja você um cristão (ou não), você enfrentará diversos períodos de tribulações e testes em sua vida. Nestas circunstâncias, o abatimento pode surgir, acompanhado da tristeza e de um sentimento de impotência. Apesar de passarmos muitos tipos de provações, devemos procurar em Deus forças para enfrentá-las com alegria e entusiasmo. Deus está conosco nas tribulações! O sofrimento que passamos tem propósito, e de uma maneira sobrenatural, Deus o utiliza em nosso favor. Que o Senhor lhe faça forte durante esta tempestade! Deus te abençoe!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Setenta Anos de Cativeiro

Os setenta anos que os israelitas sofreram no cativeiro babilônico não foram um evento fortuito. Os setenta anos estavam nos planos eternos do Senhor, segundo a profecia de Jeremias: "Toda esta terra se tornará uma ruína desolada e essas nações estarão sujeitas ao rei da Babilônia durante setenta anos" (Jeremias 25:11). Dadas as nossas limitações, nunca conseguimos compreender a eternidade. Todavia, tão pouco entendemos nós do tempo. Apesar disso, agimos como se o tempo nos pertencesse, como se tivéssemos o poder de controlar o tempo. Às vezes, agimos como se todo o tempo do mundo obedecesse aos nossos caprichos. Deus é Senhor da eternidade e, portanto, é Senhor do tempo. Do tempo do mundo. Do nosso tempo individual. Senhor do agora. Senhor do anteontem. Senhor do amanhã. Por isso, quando o Senhor estabeleceu o número setenta para a duração do cativeiro, houve razões para Sua decisão. O tempo de nossa vida foi estabelecido pelo Senhor. Como também é decisão Dele o tempo de duração de nosso aprendizado, de nossa disciplina, de nossa restauração. O Senhor estabeleceu o tempo de nossa libertação e de nossa vitória. Setenta anos pertencem ao tempo. Nossa vitória, dada por Deus, pertence à eternidade. Deus te abençoe!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

“Andar na retidão” significa ter uma vida espiritual eficiente e funcional. E contar com o apoio constante da providência divina. O Salmista diz isso, da seguinte forma: “O Senhor é um sol e escudo: o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão” (Salmo 84:11). Qual de nós não experimentou alguma forma de insucesso na própria vida? Momentos em que o planejamento detalhado não deu certo e foi por água abaixo? Quando isto acontece, ficamos com a impressão de que orar é inócuo e de que nossas necessidades nunca são supridas pelo Senhor. A Bíblia, porém, afirma que o Senhor Deus “não negará bem algum aos que andam na retidão”. Examinando o sentido desta promessa, aprendemos que ela foi feita com duas partes interdependentes. A primeira parte enfatiza “andar na retidão”. Em vários contextos, a Bíblia nos diz que não fomos feitos para viver desordenadamente. Nossas tentativas de reduzir a vida espiritual à pequenez de nossas paixões humanas sempre terminam em fracasso. Por outro lado, nossas tentativas honestas de procurar obedecer ao Senhor da Bíblia sempre terminam em bênçãos. O Senhor não pode negar a Si mesmo. Quando nós O buscamos, de coração sincero, Ele não nega Suas bênçãos. É um bem que Ele não pode negar. Deus te abençoe!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os seus Olhos e Nossa Obediência

A Bíblia diz que o Senhor se ocupa com a boa administração do mundo e suas pessoas. Com aqueles que O amam, entretanto, Ele tem um carinho especial. É o que fiz o Salmista: "Os olhos do Senhor estão sobre os que O temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia" (Salmo 33:18). Não podemos comprar a bondade do Senhor. As bênçãos que Ele nos dá não dependem do tamanho de nossa justiça. Felizmente para nós, a realização da providência divina depende unicamente dos planos que o Senhor estabeleceu para si mesmo. A vontade do Senhor se cumpre em nossa vida, independentemente da nossa compreensão. Muitas vezes, a percepção dos objetivos divinos somente conseguimos anos depois de as coisas acontecerem. Qual é a vantagem, então, da nossa obediência ao Senhor? Para o Senhor, aparentemente, não existe vantagem nenhuma. Ele sempre será o que tem sido. Tentar viver uma vida de obediência à vontade do Senhor, conforme expressa na Bíblia, constitui-se em um facilitador, no processo da nossa auto-realização. A obediência ao Senhor nos predispõe a cumprir aqueles ideais que o próprio Deus colocou em nossa estrutura pessoal. É como se uma máquina conseguisse uma comunhão harmoniosa com seu engenheiro: o funcionamento de tal máquina seria absolutamente ideal. Vale a pena "esperar na Sua misericórdia": é o modo de garantir os providenciais "olhos do Senhor" sobre nós. Deus te abençoe!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Grande misericórdia

1 Pedro 1:3 - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, A salvação é um ato da infinita misericórdia de Deus. Podemos obervar nas palavras de Pedro que esta verdade teológica é reforçada. Segundo ele, Deus teve grande misericórdia de nós. Veja bem o uso do adjetivo quantitativo "grande". Se Pedro dissesse "pouca" misericórdia, eu teria do que me vangloriar. Entretanto, nossa salvação exigiu uma porção generosa de misericórdia. Isso deve nos lembrar constantemente da necessidade de mantermos uma postura humilde diante de Nosso Criador. Qual sua reclamação? Deus te abençoe!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Encha a mente de coisas boas!

Nos conselhos finais, que escreveu na carta aos Filipenses, o Apóstolo Paulo diz: "Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente" (Filipenses 4:8). Nossa mente nunca fica vazia. Desde antes do nascimento, a mente vem acumulando milhões de informações conscientes e inconscientes. Positivas e negativas. Espirituais e mundanas. Principalmente mundanas, porque o líder deste mundo, que é inimigo de Deus, nunca descansa. Sendo "pai da mentira", o Inimigo é sistemático e astuto, sempre torcendo o significado das coisas. Mesmo sem nos darmos conta, nossa mente se enche muito mais dos princípios mundanos, que nos separam do Senhor. Por isso, em mais de uma vez Paulo se ocupa da mente do cristão. A recomendação dada aos filipenses é de natureza dinâmica: ele usa o verbo "encher". Somente enchemos os receptores que têm a capacidade de se esvaziar. Como nós, os cristãos. Na dinâmica da vida espiritual, gastamos energia e, às vezes, sem nos darmos conta, chegamos ao fundo. Durante nossos relacionamentos com Deus e com o mundo, não é coisa rara nos enchermos das ocupações e das preocupações do mundo. Por isso, com a mesma diligência o cristão deve, regularmente, verificar o nível espiritual de sua mente. O combustível da mente cristã é o Cristo - Sua vida e Seus mandamentos. É com Ele que devemos comungar, para encher a nossa mente. Deus te abençoe!

domingo, 11 de setembro de 2011

Lugar Garantido por Jesus

O final do ministério terreno de Jesus se aproximava. Para proteger seus discípulos da atitude de perda, que começava a se instalar, o Mestre garantiu: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar (João 14:2)". Para o Apóstolo Paulo o viver aqui na Terra era bom. E o viver na vida após a Terra também era bom. O que ele não podia aceitar era restringir a vida cristã apenas a este mundo. Paulo acreditou que a vida completa do cristão começa aqui na Terra, mas não termina aqui. A realidade da ressurreição de Jesus, segundo a 1ª Carta aos Coríntios, é a garantia de que continuaremos na vida eterna. E em íntima comunhão com o Cristo. A base de todo o ensino paulino se encontra na garantia de Jesus: "Vou preparar-vos lugar". Nada foi feito de improviso. Desde a eternidade, cada cristão foi preparado para viver vida eterna com Cristo. Então, e somente então, estaremos preparados para entender e para vivenciar plenamente a essência de Deus que é o amor. E para nos beneficiarmos completamente da realidade da graça de Deus. Nunca nos esqueçamos de que não somos abandonados: temos lugar garantido por Jesus. Deus te abençoe!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Amor desfaz o Medo

O carinho de Paulo para com o jovem ministro Timóteo era como o de um pai cuidadoso. Dentre os muitos ensinos que lhe escreveu, em duas cartas, encontramos: “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e de moderação” (II Timóteo 1:7). Paulo teve fortes razões para viver com medo. Por amor do Cristo, o Apóstolo foi preso, açoitado, apedrejado, desrespeitado, traído, abandonado, deixado como morto. Paulo tinha razões de sobra para viver com timidez, com desconfiança, com temor de tudo e de todos. Apesar de toda a sua experiência, ele afirmou: “Deus não nos deu o espírito de medo”. Paulo foi um exemplo vivo da incompreensível promessa de Jesus: “no mundo, tereis tribulações”. A explicação do Mestre foi simples: “Meu reino não é deste mundo”. Porque o mundo me odeia e vocês me amam, o mundo odeia vocês. Entretanto, não tenham medo: “Eu venci o mundo!”. É pela fé em Cristo e pelo amor a Cristo que nós aceitamos esta realidade espiritual. Quando isto acontece, Cristo expulsa o nosso medo, porque “o amor lança fora o medo”. Por isso, Paulo afirmou que o espírito de Cristo nos deu é o de “fortaleza, de amor e de moderação”. Esta é a vitória do amor em nossa vida: o amor desfaz o nosso medo. Deus te abençoe!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tu Garantes meu Futuro

Depois de ter avaliado as reservas que fizera no passado, o Salmista achou furos em todas elas. Aí, escreveu: "Senhor, tu és a minha porção e o meu cálice; és tu que garantes o meu futuro" (Salmo 16:5). Quer gostemos, quer não, temos futuro. Temos que enfrentá-lo, pois ele nos enfrenta. Daí a trabalheira toda para "garantir" nosso futuro. Ao ponto de, às vezes, nem vivermos direito as exigências do presente. E de não aprendermos direito as lições do passado. Achamos que uma boa conta de aposentadoria garante nosso futuro. Acreditamos, até, que nossos filhos trarão garantia, se o futuro nos falhar. O Salmista finalmente aprendeu a diferença entre as coisas e o Senhor as coisas. Após ter experimentado o sentimento enganoso de garantia dos "cálices" e das "porções", Davi verificou que eles não lhe deram segurança. Mesmo quando concluía que as coisas materiais eram bênçãos do Senhor, no fim descobriu que a comunhão com o Senhor das coisas ultrapassa todas as possíveis garantias. A razão é simples: o Senhor é a garantia do meu futuro porque, na realidade, meu futuro é o Senhor. Não importa onde meu futuro estará. Certamente, quando eu lá chegar o Senhor já estará me esperando, com Suas garantias eternas. É uma questão de fé. Mas é, acima de tudo, uma questão de existência: desde já, o Senhor garante meu futuro. Deus te abençoe!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O que fazer na angústia?

O Salmo 50, escrito pela Família de Asafe, é uma narrativa dos conselhos do Senhor, nos dias humanos de angústia. “Invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei e tu Me glorificarás” (Salmo 50:15). Angústia é mais do que tristeza. Corrói mais do que depressão. É uma falta de ar espiritual. A pessoa angustiada se debate atabalhoadamente, agarrando-se ao que quer que seja, para se safar. Por esta razão, geralmente os esforços do angustiado não fornecem solução, mas uma piora cada vez maior. Que fazer, no “dia da angústia”? A Bíblia tem resposta para esta pergunta? Tem. Mas não é uma pílula fácil de ser engolida. Aos angustiados, diz o Senhor: “invoca-me”. A postura daquele que invoca é mais intensa do que daquele que apenas pede. Invocar é jogar todas as fichas na única aposta. Aquele que invoca, na angústia, é como o homem colecionador de pérolas, na parábola de Jesus. As pérolas espirituais que ajuntamos constituem um bom capital, quando se trata de negociar tristeza, desprezo e mais uma fileira de coisas ruins. Elas perdem a sua eficácia, porém, quando o que enfrentamos é angústia. Neste caso, a única saída é o Senhor. É nos despirmos de toda a vaidade, de todos os conhecimentos, de todas as experiências e nos jogarmos, completamente despidos, nas mãos do Senhor. Não é teoria. É o salto da fé. Para a solução divina que é o livramento. Deus te abençoe!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Filho nos revela o Pai

Mais de uma vez Jesus se apresentou como Filho de Deus e declarou a união entre o Filho e o Pai. A partir desta realidade espiritual, Ele baseia a autoridade do Seu ensino: "Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mateus 11:27). O Deus revelado por Jesus Cristo escandaliza os doutrinadores das religiões humanas. Ao invés de apresentar Deus como um ser distante, Ele apresenta o Senhor como Pai. E, ao apresentar-se como O Filho, Jesus insiste em que Ele veio ao mundo para nos dar a capacidade de nos tornarmos "filhos de Deus". Nas palavras do Apóstolo Paulo, "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo". Com este ensino revolucionário, Jesus deixa de lado a ideia de aceitarmos uma religião. Seu objetivo tem sido o de nos dar vida e "vida com abundância". Vida em comunhão diária com o Deus que quer ser nosso Pai. Vida de relação íntima. Vida de dependência essencial. Vida que somente filhos, amados pelo Pai, conseguem experimentar. Vida que desenvolve amor pelo Pai, como resposta ao fato de que "Ele nos amou primeiro". É reconfortante saber que aquilo que precisamos conhecer do nosso Pai nós o recebemos amoravelmente, na nossa comunhão com o Filho. Não precisamos inventar nada: o Filho nos revela o Pai. Deus te abençoe!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Minha Alma suspira por Deus

Um dos Salmos dos filhos de Corá começa com uma metáfora muito forte: "Como uma corça suspira pelas correntes das águas, assim a minha alma suspira por Ti, ó Deus" (Salmo 42:1). Nem sempre os animais silvestres conseguiam aplacar sua sede. Na época das secas, a água se transformava no alimento essencial para manter-se vivo. Daí a imagem usada pelo salmista: a corça, para garantir sua vida, realmente "suspirava" pelas correntes das águas. Quando aplicamos o ensino do Salmo para a nossa vida espiritual, o alerta é importante. Geralmente, não vivemos em um mundo de "estiagem" religiosa. Ao nosso redor, pululam comidas e bebidas de conteúdo duvidoso. Não alimentam, mas são saborosas e "enchem" o estômago. Neste contexto, a Bíblia é apresentada como simplesmente uma das muitas escolhas. O único jeito de valorizar a Bíblia e de "suspirar" por ela, é ter a coragem, dada pelo Santo Espírito, de parar de comer o "fast-food" do mundo. Este tipo de jejum vai esvaziar nosso estômago espiritual. Quando conseguimos chegar a este ponto, a nossa "alma suspira por Ti, ó Deus". Suspira, procura, bebe sagradamente a "água da vida", que o Senhor Jesus nos oferece todos os dias. O alimento bíblico: eis vossa prioridade espiritual. Deus te abençoe!

sábado, 3 de setembro de 2011

Saúde para os Ossos

Salomão, que descobriu que “a palavra dura produz a ira”, escreveu também sobre o outro lado da moeda: “Palavras agradáveis são como favos de mel; doces para a alma e saúde para os ossos” (Provérbios 16:24). A palavra é uma ferramenta poderosa de comunicação porque ela expressa nossa vida interior. Conversar é um instrumento que vai de alma para alma. Quando queremos expressar nosso desapontamento com os outros, escolhemos palavras de avaliação e de julgamento. Por outro lado, quando sentimos apoio e bem estar, caprichamos no uso das palavras que reflitam satisfação. A Bíblia diz que “a boca fala do que está cheio o coração”. Por causa disso, o Senhor nos chamou para sermos testemunhas da Sua graça e do Seu amor, Ele insiste em que nos alimentemos da Sua Palavra. As palavras do pecado endurecem o coração e produzem a ira. As palavras de Cristo produzem a salvação e saúde na vida diária. É neste contexto que Salomão descreve “palavras... que são saúde para os ossos”. O sistema ósseo é a estrutura de nossa sustentação, de nossa firmeza perante os abalos. Por isso, disse Jesus, “aquele que cumpre as Minhas Palavras” tem saúde para os ossos, adquire resistência diante das tempestades da vida. Deus te abençoe!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Não temos mais Vaso

Buscando resolver a situação de penúria de uma viúva, o profeta Eliseu mandou que ela conseguisse emprestado o máximo de vasilhas. Todas as vasilhas que chegaram foram cheias de azeite. Houve uma nota em que a viúva pediu a um dos filhos que trouxesse mais vasilhas: "Respondeu um dos seus filhos - Não temos mais vaso. Então o azeite parou de jorrar" (II Reis 4:6). Na sua pobreza, a única coisa que restaura na despensa da viúva foi uma vasilha com azeite. Para a sua surpresa, o profeta mandou que ela derramasse o pouco azeite que lhe restara, em tantos vasos quantos conseguisse! Do ponto de vista do bom senso humano, a ordem dada por Eliseu poderia ser classificado como insensata. Nós, do lado de cá, Sabemos que a obediência daquela mulher possibilitou a multiplicação do seu pouquinho de azeite. Ela, porém, não tinha como adivinhar. Por isso, respirou fundo, apegou-se à sua fé e permitiu-se entregar à orientação divina o quase nada que possuía. É difícil entregar ao Senhor o pouco que possuímos. E se ficarmos sem nada? Uma coisa, entretanto, o texto nos ensina. Quem multiplica é o Senhor. Quem oferece a Deus aquilo que deve ser multiplicado somos nós. A Bíblia nos ensina várias maneiras de entregar ao Senhor aquilo que temos. O limite das bênçãos somos nós. Na medida em que pararmos de entregar nossos vasos ao Senhor, o azeite cessará de jorrar. Deus te abençoe!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Moisés, figura de Cristo.

Atos dos Apóstolos 7:35 - A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? a este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça. Diversos eventos e pessoas do AT apontavam para a vida e a obra de Jesus Cristo. Uma das figuras mais importantes que temos é a de Moisés. Sua missão de salvar os israelitas do jugo egípcio aponta claramente para a obra redentora de Jesus Cristo. Moisés foi enviado a Israel, Jesus também foi (Jo 1.11). Ele trazia uma palavra da parte de Deus, Jesus também trouxe (Jo 14.24). Ele era considerado um profeta, Jesus também o foi (Lc 7.16). Moisés libertou o povo do jugo egípcio, Jesus nos libertou da escravidão espiritual (Jo 8.32,36). Moisés disse que Deus levantaria um profeta como ele (que foi o próprio Cristo); disse também que todo aquele que não ouvisse as palavras deste profeta prestaria contas com Deus (Dt 18.15,19). Você tem ouvido a Jesus Cristo? Deus te abençoe!