quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Meus Inimigos Cairão

Os autores da Bíblia têm uma fé inabalável: é possível crer na proteção divina, quando a maldade do mundo ataca os discípulos do Senhor. Esta fé é ilustrada pela declaração do Salmista: "Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, os meus inimigos e adversários é que tropeçarão e cairão" (Salmo 27:2). É importante dizer que a Bíblia não alimenta a ideia de blindagens divinas. O próprio Jesus deixa claro que as tribulações que os cristãos sofrem no mundo são reais e machucam. A grande mensagem é a concernente do poder real da proteção divina. E, também, sobre a garantia da nossa vitória final. O Apóstolo Paulo escreve algo que pode ser o contexto mais amplo do problema. Primeiro, ele diz que tudo o que acontece às pessoas do mundo atinge também os cristãos. Segundo, ele afirma que nenhuma provação é maior do que nossa capacidade de resistência. Finalmente, ele declara que, com aprovação, o Senhor providencia a solução. É válido, então, aceitar a declaração do Salmista: no final das contas, a grande derrota recairá sobre os perseguidores dos cristãos. No final, "meus inimigos cairão". Deus te abençoe!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Até Quando, Senhor?

No meio de certos sofrimentos, dá a impressão de que estamos entregues a nós mesmos. Como nós, o salmista Davi perguntou: "Até quando, Senhor? Para sempre Te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o Teu rosto?" (Salmo 13:1) O sentimento de abandono é muito deprimente. Sofrer injustiças, provações e, ainda por cima, achar que ninguém está ligando nada, isto causa em nós ansiedades profundas. Isto nos angustia. Nestas horas, o Inimigo capricha. E se esforça, tentando nos convencer de que Deus tem mais o que fazer do que ficar cuidando da gente. Aí, no meio do cansaço espiritual, gritamos "até quando esconderás de mim o Teu rosto?" O Salmo de Davi é realista. Nós nos identificamos com o clamor da sua ansiedade. Mas ele também é realista quando, no final da oração, reconhece a ação restauradora do Senhor: "Eu, porém, confio em Teu amor. O meu coração exulta em Tua salvação." Como discípulos de Cristo devemos viver com a mesma autenticidade. Não faz sentido negar nossos desapontamentos. Porque há horas em que sentimos o Senhor muito distante. Por outro lado, não faz sentido não reconhecer a realidade dos livramentos e do amor do Senhor. O Senhor ouve nossos gritos de ansiedade. A história bíblica revela que o Senhor tem o controle até de nossas provações. Por isso, nossos lábios que choram "até quando", também devem cantar "meu coração exulta em Tua Salvação." Deus te abençoe!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Predizendo o Futuro...

A Bíblia Sagrada nos revela que Deus tem estado presente na história da humanidade, e isso pode ser notado de diversas formas. Uma delas é a forma pela qual o povo de Deus sempre foi preparado para os acontecimentos futuros pelo Senhor. Hoje, o povo de Deus também tem sido preparado para o futuro, por aquilo que tem sido revelado a nós na Bíblia Sagrada. Por causa das Escrituras, estamos alertados sobre o retorno de Cristo, o juízo vindouro e pela mesma Palavra aguardamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça! O futuro é garantido para aqueles que temem ao Senhor! Deus te abençoe!

sábado, 24 de dezembro de 2011

O nome de Jesus

Um verdadeiro propósito de Deus é aquele que levará o nome de Jesus Cristo. Deus nunca exaltará um projeto humano se este não se referir ao Salvador! A voz que glorificou a Cristo no batismo e em Jerusalém continua falando através daqueles que empreendem projetos que glorifiquem o Salvador. A Maria foi revelado que o nome da criança deveria ser Jesus. Coube a ela decidir acatar a orientação do anjo ou não. Da mesma forma, cabe a cada um de nós decidir de que maneira conduziremos nossa vida. Obedecendo a Deus ou não, glorificando a Cristo ou não. Você já fez sua escolha? Deus te abençoe!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Se o Senhor não Construir...

A afirmação do Salmista é definitiva: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Salmo 127:1). Tal declaração, entretanto, contraria a postura que quase todos nós temos. E o nosso raciocínio é muito simples: "Afinal de contas, a família não é nossa? A casa não é nossa?" "Não seria melhor deixar o Senhor ocupado com os grandes problemas do universo, ao invés de apresentar a Ele os pequenos problemas da minha família?" Nosso raciocínio, porém, por melhor que seja, não muda em nada a revelação bíblica. O Senhor faz questão de ser o construtor de nossa casa. O Senhor Jesus, muitos séculos depois de Davi, acabou com nosso questionamento. No sermão do Monte, o Mestre afirma: "Quem ouve as minhas palavras e as pratica... constrói a sua casa em alicerce firme". Praticar o ensino de Jesus é deixar que Ele edifique no melhor alicerce. Obedecer as palavras de Jesus, na vida familiar, é permitir material de construção de valor eterno. Apelar para o amor de Jesus, na resolução dos problemas familiares, é ter a certeza da intervenção técnica do Senhor. Por isso, é essencial não construir em vão: basta levar Jesus a sério, na construção de nossa casa. Deus te abençoe!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Foge para o Egito

Herodes planejou matar o menino Jesus. Ao invés de mandar uma legião de anjos para exterminar o governante, o Senhor mandou uma ordem para José: “... Um anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te toma o menino e sua mãe e foge para o Egito” (Mateus 2:13). A maldade de Herodes causou o luto para o coração de muitas mães. Na nossa visão humana, não seria correto acabar com ele, antes da matança de tantas crianças inocentes? Entretanto, apesar da justiça de nossa lógica, o caminho que Ele adotou, para o livramento do menino Jesus, foi meio desapontador. O que Ele disse para José foi “foge”. “Foge para o Egito”. Alguém dirá que a ordem divina foi dada simplesmente para que se cumprisse uma profecia feita através de Oséias. Faz mais sentido, porém, achar que os dois textos, o de Mateus e o de Oséias, apontam para a sabedoria da providência e da oniciência do Senhor. Aceita esta interpretação, começa a fazer sentido obedecer ordens aparentemente esquisitas de Deus. Do tipo “foge”. Não importa para onde: Egito ou a Lua. Se crermos que é do Senhor, faz sentido fugir. Deus te abençoe!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Nossos Olhos de Carne

No meio da sua angústia, Jó se negava a aceitar explicações simplesmente humanas, como as propostas pelos seus amigos. Por isso, ele começa perguntando ao próprio Senhor: “Acaso tens olhos de carne? Enxergas como os mortais?” (Jó 10:4). Reduzir as dimensões do Reino de Deus à capacidade de sensação dos olhos humanos é um grave erro. É um reducionismo que distorce a grandeza do poder divino, colocando-o nos mesmos níveis ilusórios da percepção humana. Nós vemos doença e percebemos tragédia. O Senhor olha para nossa enfermidade e percebe nela caminhos de superação e construção de uma saúde sólida. Na realidade, o que mais encontramos nos olhos humanos são as distorções da miopia, do astigmatismo, da presbiopia. Os “olhos” do Senhor não conhecem doenças, não ficam cansados, não precisam de óculos. Para entender o que o Senhor via em Jó, é importante não parar nos primeiros capítulos do livro. Quando chegamos até ao fim, percebemos objetivos amoráveis, consequência da percepção divina. Sofremos mais do que Jó, quando ficamos prisioneiros dos nossos olhos humanos. Quando isto ocorre, não vemos amor, não vemos justiça, não vemos bênção. Deus não “enxerga como os mortais”! Experimentemos enxergas com os olhos Dele. Deus te abençoe!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Livramento dos Piedosos

Há dois temas que aparecem constantemente na Bíblia. Primeiro: cristãos devem enfrentar provações, neste mundo. Segundo: o Senhor livra os cristãos que O buscam. "Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação..." (II Pedro 2:9). Apesar de sabermos que, no mundo, temos tribulações, nunca encaramos com tranquilidade a maldade do mundo. Principalmente porque quanto mais procuramos obedecer ao Senhor, mais as perseguições e as injustiças aumentam. No mínimo, ficamos cansados. E, às vezes, desanimados. Porque o Senhor sabe disso, em muitos textos, na Bíblia, existem promessas de livramento. A afirmação de Pedro é taxativa: "o Senhor sabe livrar". Não somente Ele sabe. Ele livra. Os livramentos do Senhor, todavia, seguem a lógica do Senhor. Falo este que não nos dá muito conforto. Quantas vezes acontece de nós percebermos o livramento da provação algum tempo depois, só quando a paz do Senhor nos permite avaliar as coisas com sabedoria espiritual. Por isso, Pedro afirma a importância de cultivar a piedade, no processo das provações. Sem os olhos da fé, só vemos a dificuldade. Com os olhos da fé, enxergamos as soluções vindas de Deus. Na revelação de Pedro, não se trata de mera promessa futura, mas de uma realidade presente. O Senhor, de fato, nos livra da provação. Deus te abençoe!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Somos Filhos da Luz

Um dos temas das cartas aos Tessalonicenses é o da volta de Cristo e suas implicações. A maneira mais produtiva de receber a segunda vinda é, simplesmente, viver em comunhão com o Cristo: "Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia" (I Tessalonicenses 5:5). O simbolismo bíblico é simples: as trevas e a noite representam inimizade contra Deus. A luz e o dia simbolizam o Senhor. Aceitando este contexto, não parece difícil entender a orientação de Paulo. Como nos preparamos para a volta de Cristo? Já que a segunda vinda vai implantar definitivamente o reino da Luz, a maneira óbvia de sair deste vida, para a vida eterna, é manter saudavelmente nossa comunhão com o Senhor. Somos filhos da luz. Somos filhos do Senhor. A razão de vivermos neste Terra é a de sermos "a luz do mundo". Viver em conchavo com as trevas sempre será uma vida absurda. "Filhos do dia" que pactuam com os filhos da noite naturalmente sofrem de inflamações espirituais. De contradições internas. De sofrimentos desnecessários. Como vivemos nas dimensões do tempo, vivemos na direção da "cidade" completamente iluminada pela luz do Senhor. Vivamos, então, como filhos da luz. Deus te abençoe!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Jesus em nossas Tempestades

Jesus dormia no barco, com seus discípulos, quando sobreveio grande tempestade. Acordado por eles, diz o Evangelho: “E Ele, despertado, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te! Aquieta-te! O vento se aquietou e fez-se grande bonança” (Marcos 4:39). Ao relatar este episódio, Marcos pretendeu nos dizer, pelo menos, duas coisas. A primeira, mais óbvia, é a de que sempre vivemos problemas em nossa vida. O próprio Jesus, aliás, afirmou claramente: “No mundo, tereis tribulações”. A segunda coisa, mais difícil de aceitar, é a promessa do próprio Jesus, de que Ele nos livra das tribulações, das tempestades. Acreditar nas soluções oferecidas pelo Cristo nem sempre é muito fácil. Dentre outras razões, porque os métodos usados por Ele raramente coincidem com nossos próprios métodos. Onde já se viu, por exemplo, alguém se levantar num barco e dar ordens ao vento ou às ondas? Jesus fez isto. E, pior ainda, Ele continua fazendo. O final da história é o seguinte. Quando, apesar das ordens aparentemente absurdas de Jesus, esperamos até o fim, com atenção, fatos importantes acontecem em nossa vida. Aí, o vento se aquieta. E o mar se acalma. Nas tempestades de nossa vida, vale a pena ter Jesus em nosso barco. E acreditar nas soluções Dele. Deus te abençoe!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Planos de um Futuro

Antes de terminar os setenta anos de cativeiro babilônico, o Senhor ordenou Jeremias escrever uma carta aos cativos. Um dos pontos altos da carta refere-se ao futuro do povo, de acordo com Jeová: “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29:11). Nossa vida cristã reflete muito os altos e baixos que o povo israelita vivenciou. Por isso, também reflete nossa experiência de ser disciplinados e corrigidos. Como os israelitas e judeus, também temos a tendência da autossuficiência, do orgulho, da vaidade. Por isso, quando lemos as mensagens do Senhor através dos profetas, é importante aprender das suas exortações. O nosso pecado individual, assim como o pecado do povo, certamente causará prejuízos. A mensagem profética do Senhor, entretanto, não focaliza apenas nossos erros do passado e do presente. Ela tem um objetivo maior: o de nos ensinar a intenção divina quanto ao nosso futuro. E essa intenção é a de nos garantir esperança e prosperidade espiritual. Prosperidade e esperança são realidades que caracterizam um futuro com Deus. Um futuro equacionado com o amor e a soberania do Criador do “novo céu e da nova terra”. É importante viver, desde já, este futuro. Deus te abençoe!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cristo, Sabedoria de Deus

O centro da pregação do Apóstolo Paulo foi, sem nenhuma dúvida, a pessoa de Cristo. Ele escreveu: “Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (I Coríntios 1:24). Ao proferir o Sermão do Monte, Jesus se apresenta como o princípio, o centro e a culminação da revelação divina. No decorrer dos Evangelhos, diz: “Eu e o Pai somos um”. Sem nenhuma hesitação, após enfocar os ensinos da tradição judaica, Jesus proclama: “Eu, porém, vos digo”. Mesmo não ignorando o significado histórico da revelação divina, desde o Antigo Testamento, Paulo pontifica: “Cristo é tudo, em todos”. Quem já ousou abrir sua vida, para assimilar a presença e a pessoa de Cristo Jesus não tem como discordar desta mensagem do Apóstolo. Conhecer a Cristo é conhecer a Deus. É conhecer um Senhor que é Pai. Que é amor. Que vem ao nosso encontro. Que nos adota como filhos. Que nos fortalece nas tribulações. Que nos santifica. E que, com Cristo, já preparou lugar para nós, na existência do “novo céu e da nova terra”. No nosso encontro existencial com Cristo, através do salto da fé, vivenciamos a realidade de Deus. Porque Cristo é a “sabedoria de Deus”. Deus te abençoe!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tudo contribui...

Ao escrever sobre o imposto do pecado na criação, Paulo descreve os males que vem causando, mas afirma também a soberania do Senhor sobre todo o seu desenrolar histórico, até o "novo céu e a nova terra". Numa síntese, Paulo escreve: "Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Romanos 8:28). Ao falar da história da criação, desde o Éden, até a Nova Jerusalém, Paulo descreve seu processo como um projeto divino, detalhadamente elaborado. O Apóstolo descarta toda possibilidade de acaso ou de coincidências. O controle do Senhor, desde a Sua eternidade, administra até os mínimos detalhes. Ao revelar aos cristãos romanos que "todas as coisas contribuem, conjuntamente, para o bem dos que amam a Deus", Paulo parafrasea o ensino de Jesus, quando disse que "nenhum fio de cabelo cai" sem o controle do Seu Pai. Quando, pela fé e pela experiência, aceitamos essa versão rigorosa da providência divina, assumimos uma postura de repouso completo. Se o Senhor faz todas as coisas contribuírem para o nosso bem, o problema do significado de nossa vida fica resolvido. Como o Senhor controla "todas as coisas", então faz sentido agradecer pela doença, pelo dinheiro, pelo desemprego, pelas traições... É bem verdade que, muitas vezes, não conseguimos entender qual é a do Senhor. Tal detalhe não deveria nos levar ao desamparo. Tudo contribui, conjuntamente, sempre e sempre. Deus te abençoe!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Contendas entre Vós

Paulo lamenta as divisões que aconteceram na igreja de Coríntios: "Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre nós" (I Coríntios 1:11). Os coríntios tiveram a oportunidade de ouvir grandes pregadores da mensagem de Cristo. Cada um, entretanto, com um estilo próprio, deixando a sua marca pessoal. Gradualmente, a personalidade dos regadores falou mais alto do que a mensagem pregada. O passo seguinte foi a contenda. Um grupo dizia: "Eu sou de Paulo". Outro grupo afirmava: "Eu sou de Apolo". Um terceiro grupo proclamava: "Eu sou de Pedro". Houve até um grupo que, pensava ser superior aos outros, se ufanava: "Eu sou de Cristo". Mais do que triste, Paulo ficou escandalizado pelas divisões dentro da igreja. É muito mais fácil ver as diferenças. Elas saltam aos olhos. Mesmo quando são insignificantes. Descobrir semelhanças, entretanto, exige mais pesquisa, mais paciência, mais observação. Ao escolher seus próprios Apóstolos, Jesus nos deu um exemplo: não houve dois idênticos, entre os doze. A todos, porém, Jesus deu atenção adequada. E porque adequada, diferente. Ao explicar a João, Jesus não usava o jeito com que falava a Pedro. Há uma grande diferença entre adequação e mera facilitação. É por isso que o conteúdo da mensagem de Jesus nunca mudou. A mensagem é a pessoa de Cristo: "vinde a Mim". Quando nos distanciamos da comunhão com a pessoa do Cristo, nossas diferenças viram contendas. "Jesus é tudo em todos". Igrejas que convivem com o Senhor não alimentam contendas pessoais. Deus te abençoe!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não Amem o Mundo

O Apóstolo João definiu muito bem a natureza do amor que o cristão deve ter. Em uma das suas descrições, escreveu: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15). É óbvio que o mundo, mesmo sem Deus, tem coisas atraentes. Dinheiro, poder, sensualidade – essas e outras coisas do gênero têm a capacidade de nos seduzir. É muito desconfortável as vezes que descobrimos deslizes em nossa vida cristã. Mais do que os atos e os fatos, é sempre triste constatar algumas fragilidades dos nossos sentimentos e de nossas motivações. Depois de tantas experiências com o Senhor e com o mundo, já não era para não cairmos em algumas tentações? Entretanto, como deixar de amar o mundo? Bem, a resposta óbvia só pode ser: cultivando o “amor do Pai”. Cultivar o amor do Pai significa, acima de tudo, ficar aberto à atuação do amor divino em nossa vida. Só que o amor divino parece esquisito, para os sentimentos humanos. Coisas como perdão, longanimidade, paciência, dedicação, nem sempre estão de acordo com nosso temperamento. Por isso, sempre que percebemos nossos sentimentos, é importante compará-los com os sentimentos do Pai, do Cristo. Como diz a Bíblia, “nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro” - o amor de Cristo nos constrange”. É nessas horas de constrangimento que devemos, descaradamente, aceitar o amor restaurador do Pai. Isto ajuda a não amar o mundo. Deus te abençoe!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Enquanto É Dia

Antes de curar um cego de nascença, Jesus decidiu dar-nos algum esclarecimento sobre as condições ideais para o estabelecimento do Seu Reino. "Convém que Eu faça as obras Daquele que Me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (João 9:4). Em mais de uma vez Jesus enfatizou a importância de planejamento, de estratégia. No caso em pauta, a expressão "enquanto é dia" pode significar "durante o período estabelecido por Aquele que me enviou". Depois do período estabelecido pelo Senhor para a proclamação da graça, o período estabelecido por Ele é o do Julgamento Final. Por outro lado, fazer as oras de Deus não nos garante o apoio e a aceitação pelos outros. Logo depois de ter efetivado a cura do cego, Jesus tornou-se alvo da ira dos religiosos, por ter desrespeitado o sábado. Cada um de nós, como cristãos, recebeu um talento individual e uma missão pessoal. Dedicar este talento ao Senhor e cumprir a missão recebida é "fazer as obras". Tudo isto, entretanto, tem que ser feito "enquanto é dia". Nosso desafio constante é fazer do jeito do Senhor e no tempo do Senhor. Apesar de nossas maneiras humanas de iluminar "a noite", Jesus usa o símbolo da noite, qualquer noite, para nos ensinar que o tempo do Senhor deve ser levado a sério. O que quer que o Senhor tenha nos mandado fazer, Ele quer que usemos sua estratégia. Enquanto é dia. Deus te abençoe!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Plenitude do Tempo

Quando, pela fé, aceitamos a Cristo, o Senhor nos adota como filhos. Visando nosso desenvolvimento espiritual, o Senhor usa o tempo como instrumento da Sua providência. "Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei..." (Gálatas 4:4). A revelação bíblica ensina que o costumeiro, na operação divina, é o processo. De um modo geral, a ação do Senhor tem princípio, meio e fim. Ora, falar de processo sempre significa falar de tempo. No caso divino, significa falar de tempo de acordo com a realidade do eterno. A expressão bíblica, quando se refere ao tempo divino é a "plenitude do tempo". O tempo, quando usado pelo Senhor, nunca é simplesmente uma medida de duração. "Plenitude do tempo" é o código da intervenção do Senhor, invadindo as limitações do ser humano e da criação. Jesus nasceu neste mundo "na plenitude do tempo". Nosso encontro com Cristo, neste mundo, ocorre "na plenitude do tempo". Nosso crescimento espiritual, até a estatura do "varão perfeito" acontece na "plenitude do tempo". Plenitude quer dizer a soberania do Senhor sobre o tempo cósmico, sobre nosso tempo individual. Como diz Paulo, "agora vemos perante um espelho em enigma". Mas, então, quando ocorrer a eterna "plenitude do tempo", "conheceremos assim como somos conhecidos". Somente a fé nos ajuda a acompanhar o processo da plenitude. Deus te abençoe!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cavar Fundo Para Os Alicerces

Jesus usou a seguinte ilustração, para ensinar o significado de uma vida cristã com obediência: "É como o homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha" (Lucas 6:48). Para o Mestre, obediência tem a ver com coerência. Pouco antes, Ele já dissera que "não se colhe figos de espinheiros...". Quando um ramo está firmemente integrado no tronco da figueira, o fruto não tem variação: só pode ser figo. De igual modo, aquele que se diz cristão e apresenta uma conduta estranha ao Espírito de Cristo, o que receberá do Senhor é a sentença triste: "nunca vos conheci!" Para o Mestre, ser cristão é obedecer a Cristo. É digno de nota o vocabulário usado por Jesus, na apresentação do Seu ensino. Ao usar a ilustração do construtor da casa, antes de se referir à colocação dos alicerces, Jesus deixou o processo bem explícito: "cavou fundo". Com esta frase, o Senhor condenou a superficialidade, na vida cristã. Seus discípulos são aqueles que "ouvem as Minha palavras e as praticam". E porque as praticam, têm segurança "na rocha", não sendo levados "por qualquer vento de doutrina". Neste mundo de tribulações, é essencial cavar fundo e construir no alicerce que é Cristo. É o único jeito de não ser abalado e arruinado pelas tempestades. Deus te abençoe!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cavar Fundo Para Os Alicerces

Jesus usou a seguinte ilustração, para ensinar o significado de uma vida cristã com obediência: "É como o homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha" (Lucas 6:48). Para o Mestre, obediência tem a ver com coerência. Pouco antes, Ele já dissera que "não se colhe figos de espinheiros...". Quando um ramo está firmemente integrado no tronco da figueira, o fruto não tem variação: só pode ser figo. De igual modo, aquele que se diz cristão e apresenta uma conduta estranha ao Espírito de Cristo, o que receberá do Senhor é a sentença triste: "nunca vos conheci!" Para o Mestre, ser cristão é obedecer a Cristo. É digno de nota o vocabulário usado por Jesus, na apresentação do Seu ensino. Ao usar a ilustração do construtor da casa, antes de se referir à colocação dos alicerces, Jesus deixou o processo bem explícito: "cavou fundo". Com esta frase, o Senhor condenou a superficialidade, na vida cristã. Seus discípulos são aqueles que "ouvem as Minha palavras e as praticam". E porque as praticam, têm segurança "na rocha", não sendo levados "por qualquer vento de doutrina". Neste mundo de tribulações, é essencial cavar fundo e construir no alicerce que é Cristo. É o único jeito de não ser abalado e arruinado pelas tempestades. Deus te abençoe!

domingo, 27 de novembro de 2011

Por que Não Irritar

Ao distribuir conselhos aos vários membros da família, Paulo recomenda: “Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem.” (Colossenses 3:21). Para muitos, o verbo irritar é visto como sinônimo de discordar. Basicamente, discordar significa não estar de acordo. Só que expressar ponto de vista diferente não implica, obrigatoriamente, agredir o antagônico. A questão não reside no conteúdo da controvérsia, mas na maneira de discordar. Quando ela é deselegante, injusta, autoritária, desrespeitosa. O que irrita é o modo de fazer a crítica. Ou a hora em que ela é feita. Ou o lugar em que é expressa. Acima de tudo, o que mais irrita é sentir a motivação sem amor, daquele que discorda. O mesmo Apóstolo Paulo, ao escrever aos Coríntios, relacionou amor com irritação: “o amor não se irrita”. Filhos sentem quando seus pais não cultivam amor por eles. Eles sentem que seus pais “têm mais o que fazer”, do que se ocupar deles, com paciência e carinho. Não somente os filhos, mas todos nós. Quando nos criticam sem amor, sentimos as asperezas no tom de voz, a dureza das palavras escolhidas, a falta de paciência para ouvir justificações. Aquele que irrita é porque se irrita, se impacienta e quer se livrar logo do aborrecimento. Por isso, a Palavra diz: “o amor cobre uma multidão de pecados”. Assim como Deus “disciplina o filho a quem ama”, nós outros, porque amamos, devemos dialogar com amor. O amor não procura irritar os filhos. Nem os cônjuges. Nem os amigos. Nem os inimigos. Deus te abençoe!

Manto de Justiça

Muitos detalhes da obra salvadora do Cristo foram profetizados por Isaías. No final do seu livro, ele cita a exclamação de uma vida resgatada pelo Messias: "Regozijar-me-ei muito no Senhor; a minha alma se alegra no meu Deus: porque me vestiu com vestidos de salvação, me cobriu com o manto de justiça." (Isaías 61:10). Uma das consequências do pecado é a injustiça. Poucas experiências machucam mais do que a injustiça. Ela nos envolve com um sentimento de incapacidade, de menos valia, de humilhação. Ela destrói nossa dignidade. A injustiça oprime e deprime. Ela mistura culpa neurótica com a impossibilidade de perdoar. Por isso, só o Senhor pode unir o vestido da salvação com o manto da justiça. Não é fácil entender a justiça de Deus. Na realidade, entendê-la é impossível. Porque, ao contrário da "justiça" humana, a postura do Senhor não tem objetivo de punir, mas de resgatar. Talvez por isto tenhamos tanta dificuldade em aceitar a justiça divina. E, também, talvez por isso nossa atitude seja a da vingança. Apesar de o Senhor nos avisar: "Minha é a vingança". A justiça divina é a expressão dinâmica do Seu amor. Daí o Apóstolo dizer que "o amor de Cristo nos constrange". O ensino de Jesus diz que "devemos buscar o Reino de Deus e a Sua justiça". Aquele que, pela fé, recebe os "vestidos de salvação" sempre se "alegra no Seu Deus". Porque, vivendo nesse mundo injusto, recebe do Senhor "o manto da justiça". Deus te abençoe!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para Isto Deus nos Preparou

A teologia paulina encara nossas provações e tribulações, como nosso vestibular para a vida eterna com o Senhor. Claramente, ele escreve: "Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito" (II Coríntios 5:5). Na realidade, Paulo procura desenvolver doutrinariamente as afirmações do próprio Jesus. Ao mesmo tempo que o Mestre ensina que teremos tribulações neste mundo temporário, ensina também que preparou para nós um lugar certo "na casa do Meu Pai". De várias maneiras Ele nos explica: "Meu reino é deste mundo". O contexto do ensino de Cristo e dos Apóstolo é o de que a Terra nos prepara para "o novo Céu e a nova Terra". Para isso, Jesus nos enviou o mentor do nosso desenvolvimento espiritual, o Seu Espírito. A Bíblia elimina todo possível conceito de acaso ou de carma. O desígnio de Deus é claro e detalhado: nossas limitações e nossas provações fazem parte do plano de nossa santificação. Quando aceitamos esta revelação, sentimos a realidade da presença divina em nossa vida. Este mundo é injusto conosco e nos odeia, pelo simples fato de que amamos a Cristo. A Bíblia nos manda perseverar: "para isto mesmo Deus nos preparou". Deus te abençoe!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Roupa Sob Medida

Uma das ilustrações usadas pelo Senhor, no livro de Jeremias, para ensinar nossa necessidade de nos conformarmos com Ele, diz o seguinte: “E, assim como o calção fica bem justo na cintura, eu gostaria que todo o povo de Israel e de Judá ficasse bem perto de mim.” (Jeremias 13:11). Por causa da grandeza de nossa imaturidade espiritual, sempre teimamos em conformar o Senhor à nossa própria medida. “Se minha necessidade de afeto é gigantesca, a obrigação do Senhor é me dar uma gigantesca atenção.” “Se as injustiças que sofri na vida tiverem sido imensamente deprimentes, cabe ao Senhor o papel de castigar todos os meus inimigos.” A perspectiva do Senhor é diametralmente oposta à nossa, de cristãos. Diz o Senhor: “os meus pensamentos não são os vossos pensamentos”. Como nosso Criador, o que o Senhor pretende de nós é que cheguemos a desenvolver a “mente de Cristo”. O que o Senhor quer é que nos tornemos ajustados a Ele. Aos Seus propósitos. À Sua misericórdia. À Sua vontade. Isso tudo é o que se chama “fazer a vontade de Deus”. O caminho é seguir à risca as dimensões que Ele nos oferece. Sem aumentar, nem diminuir. Como roupa sob medida. Deus te abençoe!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Injustiça e Fadiga

Em uma de Suas parábolas, Jesus nos ensina a diferença incompreensível entre justiça divina e nosso conceito humano de justiça. No final, Ele registra a queixa dos homens, diante do que eles interpretam como injustiça divina: “Estes derradeiros trabalharam só uma hora e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.” (Mateus 20:12). A injustiça é uma poderosa causa de fadiga. Quando não vemos a justiça nos amparando ficamos revoltados, explorados, cansados. “Afinal de contas, para que serve agir corretamente, ser honesto e sincero se, como prêmio, não conseguimos reconhecimento?”. Este tipo de reação é muito mais forte e deprimente, quando atribuímos ao Senhor a fonte da injustiça que nos machuca. A Bíblia registra inumeráveis casos de humanos desgostosos com as “injustiças” de Deus. Por mais que busquemos explicações lógicas, porém, em quase todos os casos a explicação do Senhor é: “não há explicação; por mais que Eu explique, vocês não me entendem”. Em resumo, o que Ele nos diz é: “gente, nunca se esqueçam de que Eu sou o Senhor do mundo e Senhor da justiça”. Ele é muito mais do que podemos assimilar. A justiça divina é mais do que distribuir julgamentos e punições. É misericordiosa. É graciosa. É amorável. Somente quando sentimos na carne essas qualidades do Deus amor/justiça que nossa tensão desaparece e baixamos as armas na luta contra Ele. “Se estais cansados”, Eu vos aliviarei. É a única saída contra a injustiça e a fadiga. Deus te abençoe

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Jugo Que Impomos É Pesado

No Concílio de Jerusalém, a centralidade da soberania de Jesus Cristo foi estabelecida, em contraposição aos costumes judaicos. A decisão da igreja foi tomada após o discurso de Pedro: “Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?” (Atos 15:10). Aparentemente, viver uma religião legalista atrai mais do que viver a graça de Deus em Cristo. Em uma religião de regras super estabelecidas não há necessidade de pensar. As coisas ocorrem de forma automática. Para cada desobediência há uma penitência. As dúvidas são demonizadas. E o que predomina é o poder da culpa. Do medo. Do remorso. Do sacrifício. Jesus disse que não veio escravizar ninguém. O que Ele nos pede é obediência pelo amor. Fruto da vivência com Ele. Nossa experiência com a Sua misericórdia não minimiza o pecado, mas fortalece nosso arrependimento e nossa entrega a Ele. Por isso, Ele nos diz, quando O seguirmos: “O meu jugo é suave”. O “amor de Cristo nos constrange”. E é por causa do poder deste amor que obedecer a Cristo faz sentido. O pecado só nos trouxe destruição e desfiguração. O amor do Cristo sempre tem trazido restauração e saúde espiritual. abandonemos o jugo pesado de nossa mera religião. O jugo amorável, que vale a pena, é o de Cristo. Deus te abençoe!

domingo, 20 de novembro de 2011

O Amor Nunca Falha

O Apóstolo Paulo escreveu a mais detalhada revelação bíblica sobre o amor. Uma das características apontadas por ele diz: “O amor nunca falha” (I Coríntios 13:8). A palavra “amor” tem sido excessivamente usada e abusada. Amor passou a ser sinônimo de gostar, de ter simpatia, de romantizar, de agir com sentimentalismo, de praticar sexo. A Bíblia diz que todas estas formas de “amor” não passam de postura do ser humano, quando entregue às suas paixões, ao seu egoísmo, à sua atitude neurótica de possessividade. Os relatos bíblicos que descrevem a postura meramente humana do amor terminam sempre mostrando que o amor paixão falha. Não tem estabilidade emocional. Não é por acaso que o amor descrito por Paulo “nunca falha”. O amor descrito na Primeira Carta aos Coríntios não se origina da natureza humana. Ele é um dos dons do Espírito Santo. Mais até: de todos os dons oferecidos pelo Espírito, o amor é o maior. Por isso, ao nos revestirmos do amor dado pelo Espírito, passamos a compartilhar da essência do Senhor. Porque “Deus é amor” e o Senhor é onipotente, o amor não pode falhar. Quando aceitamos o amor de Cristo, descobrimos que ele não falha nos relacionamentos, no trabalho profissional, na vida escolar, no nosso corpo, na nossa saúde, na vida da igreja. Nossa natureza humana falha. Quando, entretanto, nossa natureza é dominada pelo amor que vem de Cristo, esse amor “em Cristo” nunca falha. Deus te abençoe!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Chegai-vos a Deus

Ao escrever sua carta, Tiago nos dá muitas recomendações sobre o viver cristão. Em uma delas, o Apóstolo nos orienta: "Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós" (Tiago 4:8). O ar é uma realidade que está fora de nós, ao redor, e dentro de nós, oxigenando nosso sangue. Assim é o Senhor. "Nele vivemos e nos movemos", diz a Bíblia. Se formos para o alto céus ou para o fundo dos mares, lá O encontraremos. Ninguém consegue impedir a presença dinâmica do Senhor. E é este Deus onipresente que, segundo a Bíblia, está sempre vindo ao nosso encontro. A teologia de um Senhor que toma a iniciativa, que nos procura, tornou-se concreta no Cristo que se tornou humano, vindo a nós como Jesus. Por que, então, nem sempre sentimos a presença Dele? Voltando à realidade do ar ambiente, há muita gente que não se beneficia dele. Ou porque respira defeituosamente. Ou porque entope o sistema respiratório, inalando elementos químicos que intoxicam. Quando Tiago recomenda "chegai-vos a Deus", é isso que ele está dizendo. A constante presença do Senhor, muitas vezes, é minimizada por nós. É mal utilizada. É, até, bloqueada. Chegar-se a Deus é reconhecer a presença Dele, dentro e fora de nós. Chegar-se a Deus é desenvolver a disciplina bíblica que nos capacita a vivenciar a divina presença. É purificar os ares de nossa vida, filtrando e eliminando os gases intoxicantes do mundo. Ele, sempre, está à porta do nosso coração: chegar-se a Ele é ouvir as batidas, abrir a porta, deixá-lo entrar e comungar com Ele. Deus te abençoe!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cristo, nossa Cabeça

Falsas doutrinas não foram inventadas nos nossos dias. Existem desde o primeiro século. A vacina contra os ensinos sem base bíblica é ensinada pelo Apóstolo Paulo: “Estais perfeitos Nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade” (Colossenses 2:10). Se nós, humanos, temos dificuldade em aceitar adequadamente doutrinas elaboradas por outros humanos, quanto mais quando a origem da doutrina é sobrehumana. É o caso da Bíblia e dos ensinos de Jesus. Não têm faltado, através dos séculos, interpretações e explicações sobre eles. O objetivo, dizem, é “facilitar” o seu entendimento. É apresentá-lo com a roupagem da atualidade. O grande perigo, porém, das ditas atualizações, é a profundidade das maquiagens propostas. Não raro, mas maquiagens atraem mais do que o ensino original do Cristo. Ao declarar Cristo como a cabeça da igreja e ao afirmar que cada cristão em particular deve se portar como membro do corpo de Cristo, Paulo enfatiza a soberania do Senhor. Corpo sem cabeça deixa de ser gente. Sem cabeça, não é corpo, mas cadáver. Ora, se Cristo é nossa cabeça, o conceito de autonomia cristã é mera fantasia. E das piores. O mesmo Paulo diz que devemos ter a mente de Cristo. Até onde sabemos, para ter mente é preciso ter cabeça. Se concordamos com tudo isso, matamos a charada. Cristão é o que tem a mente de Cristo. E, para ter a mente de Cristo é preciso ter Cristo como nossa cabeça. Deus te abençoe!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sabemos, Mas Não Gostamos

No final do seu livro, o profeta Jonas desabafa amargamente. Tudo o que ele achava que o Senhor deveria fazer não foi “obedecido” por Ele. Jonas ficou irritado porque seus inimigos, os ninivitas, não foram punidos por Jeová: “... Eu sabia que és Deus que tens compaixão e misericórdia...” (Jonas 3:2). Um dos grandes obstáculos no caminho da nossa maturidade espiritual é nossa insistência em ter um Deus à nossa própria imagem e semelhança. “Se é que o Senhor nos ama, o certo não seria Ele castigar aqueles que nós odiamos?”. “Se é que o Senhor deseja o aumento de nossa fé, o certo não seria Ele atender a todos os nossos pedidos?”. “Afinal de contas, ninguém conhece melhor nossas necessidades do que nós mesmos!.” “O Senhor não sabe disso?”. Um dos objetivos do livro de Jonas é mostrar-nos a infinita misericórdia do Senhor. Quer entendamos, quer não. Quer gostemos, quer não. O Senhor não está interessado em ser gostado: o que Ele nos solicita é o nosso amor. É somente pelo amor que conseguimos aceitar Sua vontade, mesmo quando não a entendemos. Mesmo quando não gostamos dela. Entender os planos do Senhor é bom. E é muito bom quando conseguimos até gostar destes planos. O que muda tudo, porém, não é o gostar ou o entender. O que muda tudo é o amar. O amor ensina a entender. O amor ensina a gostar. Não invertamos a ordem das coisas: somos nós que devemos viver à Sua imagem e semelhança. E não o contrário. Deus te abençoe!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Dádiva do Melhor

Dentre as verdades que Jesus ensinou a Nicodemus, houve uma que tem sido abundantemente citada pelos cristãos: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). As verdades reveladas por Jesus sempre são revolucionárias e inesperadas. Na resposta a Nicodemus, Jesus colocou interligadas coisas que nenhum religioso pensaria. Quem jamais imaginaria que o mundo é amado por Deus? Ou que Seu amor é tão intenso que doou o Cristo? Ou que ter fé em tal revelação restaura pessoas decaídas? Ou, até, que a vida eterna seja uma consequência de tudo isso? Só que agora, olhando para mais de vinte séculos, percebemos que a revelação feita por Jesus tem sido confirmado em cada detalhe. A mensagem cristã continua a mesma. Ela transcende todos os bonitos movimentos humanitários, que têm erradicado pobreza, lutado pela justiça às minorias, ou dado oportunidades aos mais fracos. A mensagem cristã nos manda dar o nosso melhor, à semelhança do amor de Deus, que doa Jesus Cristo. Dar Jesus Cristo ao mundo é levar a sério o tamanho cósmico do amor do Senhor, que revoluciona todos os valores das pessoas. Doar Cristo para alguém é doar-se a si mesmo. É uma fé que mistura cruz e ressurreição. Que não é lógica, mas teológica. Que não é dogma, mas amor. É a dádiva do nosso melhor. Deus te abençoe!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Encher Com Água ou Com Vinho?

Para resolver o problema da falta de vinho, Jesus deu uma ordem estranha: “Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.” (João 2:7). Se os servos da casa não fossem de absoluta confiança, teriam resistido à ordem de Jesus. O que estava não era água, era vinho! É bem possível, até, que um deles mais diplomático, tivesse pensado em perguntar a Jesus – “O Senhor mandou botar água, mesmo?”. O fato final é que não houve perguntas, nem surgiu desobediência. As talhas foram cheias de água, até o topo... E, enquanto isso, o chefe de cerimônias estava lá num canto, dando tratos à bola, procurando uma saída para a falta de vinho, em pleno casamento. As talhas somos nós. Com uma capacidade incrível de nos enchermos daquilo que o Senhor pretende nos dar. O grande problema reside na maneira de as coisas serem feitas. Nossa experiência, que é baseada no óbvio, ensina um certo modo de fazer. Quando o Senhor começa a operar, entretanto, a primeira impressão é a de que Ele não entendeu direito nossa necessidade e nosso pedido. Por causa de nossa angústia e de nossa pressa, parece que Ele não sabe a diferença entre vinho e água. A única saída é a obediência. Enquanto não enchermos com a nossa água, Ele não nos dará vinho Dele. Sempre que a obediência acontece, nosso prêmio é receber o vinho do Senhor, de superior qualidade. Deus te abençoe!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Hoje

Um dos textos bíblicos que enfatizam a importância do dia de hoje encontra-se na Carta aos Hebreus: “Encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama ‘hoje’, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado.” (Hebreus 3:13). É curioso como o Autor da Bíblia, cuja natureza é eterna, enfoque tanto nossa atenção para a importância do aqui e agora.l o próprio Jesus, ao tratar do assunto, após desencorajar a preocupação desnecessária com o futuro, ensina que “basta a cada dia o seu mal”. Afinal de contas, o que existe de tão importante, na atitude de viver cada ‘hoje’? O dia de hoje é o palco real da dimensão do tempo. É no dia de hoje que podemos aprender daquilo que chamamos “passado”. E é também no dia de hoje que projetamos o “futuro”. O dia “que se chama hoje” é nossa janela de comunicação com as dimensões do eterno. Diz a bíblia: “hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração”. Passado e futuro estão além do nosso controle. O nosso controle nos é garantido por Cristo, o Senhor da eternidade e o Senhor do tempo. Por isso, Ele garantiu que estará conosco em cada ‘hoje’, até a “consumação dos séculos”, quando comungaremos com Deus num eterno ‘hoje’. Nossa ‘vida eterna’ começou no dia em que nos entregamos a Cristo. O Espírito nos ajuda a crescer “até a estatura do Varão perfeito” durante “cada tempo que se chama hoje”. Deus te abençoe!

domingo, 6 de novembro de 2011

Chamados...

Gênesis 12:1 - Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. O capítulo doze de Gênesis registra uma das mais importantes histórias bíblicas: o chamado de Abraão. Deus escolhe este homem entre milhares e o designa para ser o pai da nação israelita. Alguns pontos são notáveis neste episódio, os quais desejo destacar. Primeiro, não é apontada nenhuma virtude aparente em Abraão, o que reforça nossa crença de que Deus elege o homem soberanamente. Segundo, note que o único critério absoluto neste chamado era o fato de que o patriarca deveria seguir o Senhor, para uma terra que Ele ainda lhe mostraria. Nosso chamado de fé segue este mesmo princípio. Mesmo sem conhecer a Deus totalmente, somos convidados a seguir Sua voz. É justamente o mistério que faz o brilho de nossa jornada ao Seu lado. Deus te abençoe1

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Crer Para Entender

Isaías 43:10 - Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Falando através do profeta Isaías, o Senhor se apresenta como o Salvador do Seu povo. E ensina a melhor maneira de respondermos à iniciativa Dele: "... Para que vocês saibam e creiam em Mim e entendam que Eu sou Deus." (Isaías 43:10). Um dos obstáculos que encontramos, em nosso processo de buscar a comunhão como o Senhor, é nossa dificuldade em entendê-lo. Há muitas coisas na vida que parecem absurdas. Há um número enorme de situações que nos parecem injustas. E aí, por mais que a gente pergunte e procure, nada parece ficar claro. Nos momentos de abatimento e consaço, pensamos - "se, pelo menos, a gente tivesse uma boa explicação dada pelo Senhor; se compreendêssemos a lógica divina, tudo ficaria mais fácil". Em resumo, o que nos parece claro é que, se entendêssemos a Deus, isso nos habilitaria a ter fé Nele. A resposta do Senhor vai na contramão da nossa proposta. O que Ele sugere, em Isaías, é que nós nos abramos para Ele, pela fé. Sem condições prévias, sem negociações introdutórias. O Senhor vem ao nosso encontro e oferece o Seu amor. Ele não pede que entendamos . Ele nos convida a aceitar o amor. Amor diferente, amor que nunca pudemos desenvolver em nossa vida. Amor dadivoso, incondicional, envolvente, curativo, reabilitador. Diante da oferta, tão revolucionária e absurda, nosso papel é rejeitar ou aceitar. O poderoso da coisa é: somente quando aceitamos é que "entendemos". O caminho, então, não é entender para crer. É crer para entender. Deus te abençoe!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Infidelidade Humana, Fidelidade Divina

No seu processo de argumentação, à maneira dos rabinos, o Apóstolo Paulo quer chegar à conclusão final de que o projeto inicial e futuro da criação depende absolutamente do Criador. Daí a sua pergunta, concernente às falas do povo judeu: "Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua fidelidade anulará a fidelidade de Deus?" (Romanos 3:3). A resposta do próprio Paulo é enfática: "De maneira nenhuma!". O pecado dos homens não tem a capacidade de anular os desígnios divinos. A graça divina é todo-poderosa e funciona de acordo com suas próprias leis. A simples ideia de que o Senhor "dependa" da nossa ajuda não encontra apoio na teologia paulina ou no ensino do contexto bíblico. Mesmo que os discípulos falhem, disse Jesus, "as pedras clamarão". Ser fiel a Deus não é necessidade divina. Ser fiel ao Senhor é a postura humana mais adequada para se beneficiar das bênçãos espirituais. O contexto bíblico não apoia o ensino de que nossas "orações fervorosas" obriguem o Senhor a fazer a nossa vontade. O impacto de nossas orações fervorosas deve ser levar-nos a imitar o clamor de Jesus, no Getsêmani: "Pai, se o quiseres, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua". O Senhor sempre será fiel e sempre estará disposto a nos restaurar, mesmo quando O traímos. A grande obra de nossa fidelidade é o reconhecimento. Cultivar esta atitude é o que nos capacita a vivenciar a misericórdia divina, que está sempre disponível. Deus te abençoe!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Provação Produz Perseverança

Tiago nos ensina um dos meios de se conseguir esta qualidade: “Pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.” (Tiago 1:3). Na dieta espiritual da vida cristã existe também o “efeito sanfona”. Em certos momentos da vida comunitária, muita alegria. Já nas horas da solitude, em que enfrentamos sem ajuda as adversidades, muito abatimento. Sobe e desce. Aumenta e diminui. Os bons especialistas em vida espiritual concordam que essa descontinuidade de postura afeta negativamente a saúde do cristão. Pois bem – perseverança é o oposto da descontinuidade, do entregar os pontos. Tiago, juntamente com outros escritores bíblicos, nos ensina que “a prova da sua fé produz perseverança”. É como a prática da musculação: ela exige dedicação, disciplina e resistência. Nos seus efeitos cumulativos, entretanto, o exercício cansativo “prova” a nossa saúde, reduzindo o estresse, fortalecendo as funções do coração, queimando as gorduras desnecessárias. A fé, como tudo o que é vivo e dinâmico, deve ser cultivada, exercitada. Quando nossa fé é desafiada e nós nos agarramos ao Senhor, que é o objeto de nossa fé, tudo isso aumenta nossa comunhão com Ele. Essa permanência, oriunda da provação da fé, recebe o nome de perseverança. Repetindo Tiago, a provação produz a perseverança. Deus te abençoe!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Princípios Eternos - A origem das nações (Gn 10)

Gênesis 10:1 - Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio. O livro de Gênesis é um importante relato pelo qual podemos identificar o princípio de todas as coisas. Em seu décimo capítulo, podemos encontrar um importante registro que identifica a origem das nações, que foram formadas pela linhagem dos três filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé). Este texto nos apresenta importantes verdades: (1) a civilização nasce de uma intervenção divina na história humana (o dilúvio), o que reforça seu governo soberano sobre nosso mundo; (2) o zeloso registro da origem das nações parece nos revelar a atenção que Deus dá para todos os povos, nos convidando a partilhar as boas novas de salvação para toda a humanidade. Ele pode contar com você? Deus te abençoe!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ousadia Dada Por Deus

As perseguições e os sofrimentos não conseguiram esfriar a determinação evangelística e missionária de Paulo. Escrevendo aos crentes de Tessalônica, ele diz: "...com a ajuda de nosso Deus tivemos ousadia para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio à muita luta." (I Tessalonicenses 2:2). Há ousadia espiritual fruto da impaciência ou do desespero. Depois do cansaço causado por muita espera, é natural quando apelamos para nossas próprias forças e, ousadamente, fazemos as coisas do nosso próprio jeito. A não ser que o Senhor, na Sua misericórdia, produza uma intervenção reparadora, raramente a mera ousadia humana dá certo. Paulo nos fala da ousadia dada por Deus. Uma determinação que brota de certeza interior. Ela é sentida como uma atitude de obediência, apesar de todos os obstáculos. Mesmo com dimensões absurdas, dentro da lógica humana, a ousadia alicerçada no Senhor é acompanhada com força espiritual. A ousadia dada pelo Senhor não é conquista humana: ela é o fruto do Espírito de Cristo. Ela é acompanhada de lutas e sofrimento. Mas confere ao coração um sentimento saudável de dever cumprido. De comunhão com o Senhor. Não fomos salvos para viver com petulância, mas para testemunharmos do Seu amor e do Seu poder. Por isso, precisamos da Sua ousadia. Deus te abençoe!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ele Conhece Nossos Caminhos

O início do livro de Salmos declara que existe felicidade em buscar comunhão com o Senhor. A garantia para tal afirmação aparece no verso 6: "O Senhor conhece o caminho dos justos..." (Salmo 1:6). A Bíblia nos afirma duas coisas, em nossa jornada cristã. A primeira é o ódio do mundo por aqueles que procuram amar a Cristo. A segunda é a proclamação dos cuidados e da vitória de Deus, para os cristãos honestos e sinceros. Estes fiéis são chamados de "justos", pelo Salmista. O cuidado divino para com "os justos" é semelhante à nuvem durante o dia e à coluna de fogo noturna, nas andanças dos judeus pelo deserto. É preciso admitir que, em certas ocasiões, temos a impressão de estar praticamente entregues a nós mesmos. Não vemos nuvem, não vemos chama, nem sentimos anjos. Isto, sem falar da completa ausência dos nossos chamados "irmãos na fé". Sabedor disso, o Senhor insiste em nos dizer que Ele sempre está conosco. Uma das indicações da presença constante do Senhor é, exatamente, o fato de que Ele "conhece o caminho dos justos". Não somente Ele conhece, Ele participa também dos nossos caminhos. Não há surpresas para Deus. Antes, durante e depois, o Senhor nos acompanha. Ele nos adverte. Ele acena. Ele corrige. E Ele não se afasta de nós. Quer saibamos, quer não, Ele conhece nossos caminhos. Deus te abençoe!

domingo, 23 de outubro de 2011

Tristeza Virará Alegria

Pouco antes se ser preso, Jesus anunciou que a tristeza inundaria os Seus discípulos. No mesmo contexto, entretanto, predisse que o poder de Sua ressurreição transformaria a tristeza deles: "Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria." (João 16:20). Uma das explicações de Jesus para tristeza dos seus discípulos foi: "daqui a pouco vocês não vão Me ver mais..." É profundamente triste quando, em nossos problemas, olhamos ao redor e não conseguimos ver a Jesus. É um sentimento de abandono, de desorientação. O impacto é tão avassalador que, por vezes, concluímos que nossa dificuldade em ver a Jesus é o mesmo que o desaparecimento de Jesus. Não é a mesma coisa, mas nos entristecemos como se fosse. Toda miopia espiritual causa tristeza. Por isso, é essencial não confundir visão biológica com visão da alma. Paulo merece atenção, quando nos ensina que "a fé é a prova das coisas não vistas". Felizmente, nossa fé é a obra do Espírito Santo em nós. Lembrando-nos, sempre, que é esta fé que nos permite ver o Cristo em nossa vida, em nossos problemas, em nossas tristezas, mantemos aberto o processo de nossa alegria. É esta comunhão com o Cristo ressuscitado que garante: "essa tristeza virará alegria". Deus te abençoe!

sábado, 22 de outubro de 2011

Grito por socorro!

O Salmo 22, exclamado por Jesus no Calvário, descreve a angústia humana e declara o socorro divino. Diz o Salmista: “Ele não abandona os pobres, nem esquece dos seus sofrimentos. Ele não se esconde deles, mas responde quando gritam por socorro.” (Salmo 22:24). O náufrago grita por socorro. Diante da desesperança, o grito por socorro é exclamado do profundo da alma. Pedir socorro não é o mesmo que uma educada solicitação de ajuda. Implorar socorro é uma declaração de que tudo está perdido, de que as próprias forças se esvaíram. Gritar por socorro é a falência dos próprios recursos e o implorar por ajuda externa. A Bíblia foi escrita para nós, que vivemos gritando por socorro. Que, apesar de todos os esforços sinceros, ainda nos vemos machucados por pecados, movidos pelas pressões do mundo, cansados pelas próprias incapacidades. O Salmista escreveu para os necessitados de socorro. E escreveu baseado na própria experiência de dependência de Deus. A mensagem da Bíblia para os desesperançados é forte: o Senhor “não se esconde deles”, “nem se esquece dos seus sofrimentos”. Quando tudo falhou, o Senhor responde aos que gritam por socorro. Deus te abençoe!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eu Vi As Suas Lágrimas

O rei Ezequias, na sua angústia, derramou seu coração perante o Senhor. Esta foi a resposta que o Senhor lhe deu, através de Isaías: “Volte e diga o seguinte a Ezequias, o governador do Meu povo: Eu, o Senhor, o Deus do seu antepassado Davi, escutei a sua oração e vi as suas lágrimas.” (II Reis 20:5). As lágrimas fluem, quando nossas emoções são incontroláveis. Quando nada mais faz sentido. As lágrimas do desespero cegam os nossos olhos. Inundados pelas lágrimas dolorosas da fadiga, nossos olhos não conseguem ver soluções ou saídas. As lágrimas do cristão sincero nunca são ignoradas pelo Senhor. O Senhor está presente, não importa a intensidade de nossas lágrimas. O Senhor nos vê e nos ouve, através de nosso pranto. Não faz sentido conter as lágrimas, quando nos chegamos ao Senhor. Não precisamos pedir desculpas, por estar chorando. O lugar certo de derramar nossos sentimentos é o altar do Senhor. Lágrimas de revolta. Lágrimas de abandono. Lágrimas de cansaço. Lágrimas. O consolar das lágrimas é especialidade do Senhor. Por causa do Seu poder e o Seu amor, Ele nos consola. Ainda hoje, quando lemos Isaías, o Senhor nos assegura: “Eu vi as suas lágrimas”. Deus te abençoe!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Deus Fortalece O Cansado

O profeta Isaías dedica um capítulo inteiro do seu livro à descrição do consolo que o Senhor Jeová providencia para o Seu povo. Dentre outras promessas, escreve: "Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças." (Isaías 40:29). Tentar viver como cristão é muito cansativo. Tudo, neste mundo, favorece a injustiça, as tentações, a iniqüidade. As armadilhas que nos cercam nos machucam, quando caímos. E há ocasiões quando olhamos para fora, olhamos para dentro e sentimos as forças nos abandonar. Sentimos tristeza. E sentimos cansaço. Vontade, às vezes, de acabar com tudo e abandonar este mundo... Quando chegamos ao ponto da exaustão, palavras doutrinárias não nos ajudam muito. Sabemos muito bem o ensino bíblico sobre as provações. Até entendemos que somente o fogo forte purifica o outro, fazendo com que as impurezas se separem dele. O raciocínio lógico, entretanto, não fala a linguagem dos nossos sentimentos. Na realidade, a "sermonização" bem intencionada chega a nos irritar. Por isso, quando Isaías fala das restaurações que o Senhor promete aos cansados, ele não se baseia em argumentos. Ele simplesmente declara o que Jeová lhe revelou. E vai direto ao assunto: Deus fortalece o cansado. Ou aceitamos isto pela fé, ou nossa vida cristã perde significado. Aceitar pela fé é a postura do desesperado, que se agarra à mão estendida do Senhor. Para nós, os cansados, a saída é o salto absurdo da fé. Fé no fortalecimento divino, apesar de tudo e apesar de todos. Fé, quando não vemos mais a luz no fim do túnel. Fé, quando somos tentados a achar que o Senhor se esqueceu de nós. Fé que não para de repetir, teimosamente: Deus fortalece o cansado! Deus te abençoe!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Justiça: Paz, Tranquilidade, Segurança

A promessa divina é certa: o Reino de Deus e a Sua justiça serão implantados, no futuro, de acordo com a soberania do Senhor. Revelando-se através de Isaías, promete o Senhor: "O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranquilidade e segurança para sempre" (Isaías 32:17). Durante séculos, a história do mundo revela que não houve um só dia, no qual estivessem ausentes guerras, injustiça e insegurança. Principalmente para os pobres e os destituídos de escolaridade. Na maior parte do mundo, a ideia dos direitos humanos é apenas um mito. Para garantir a riqueza dos mais ricos, a injustiça humana se sofisticou e se institucionalizou. A Bíblia examina a injustiça do mundo e a atribui à ausência de Deus, no coração das pessoas. Daí a pregação de Jesus: "Buscai o Reino de Deus e a Sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas". Justiça é um subproduto da comunhão com Deus. Justiça é a consequência da obediência aos mandamentos do amor, dados por Jesus Cristo. Justiça não provém da natureza humana, mas do amor sobrenatural do Cristo, quando vivenciado na vida cotidiana. O cristão não deve entregar os pontos, mas deve viver o Reino de Deus na Terra. Para que reine a justiça, a paz, a tranquilidade, a segurança. Deus te abençoe!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vivam em Amor

Escrevendo aos membros da igreja em Éfeso, o Apóstolo Paulo oferece detalhes sobre o tipo de vida comunitária que os cristãos devem cultivar. Sua grande ênfase é sobre imitar a Cristo, na qualidade do amor que Ele tem por nós. "E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus" (Efésios 5:2). A exortação paulina faz sentido. A nova natureza espiritual, que Cristo começa a desenvolver em nós, no momento de nossa conversão, não anula nossa natureza velha, egoísta e desobediente a Deus. É uma luta constante, escreveu Paulo. Luta que se manifesta em nós, individualmente, e em nossa vida comunitária, quando vivemos a igreja de Cristo. Por causa disso, as cartas do Apóstolo às igrejas do primeiro século apresentam uma variedade de exortações e conselhos. Viver em amor é viver como Cristo, na forma de Jesus. A maneira de Cristo, ao nos amar, é a atitude dadivosa da autoentrega. Esta maneira, hoje em dia, não é popular. O hedonismo da sociedade de consumo não ensinar doar, mas receber. Acumular. Possuir. Paulo conhece bem a filosofia do mundo, do nosso século. Mesmo assim, ele insiste em que nos entreguemos "como oferta e sacrifício". Está certo, então, aquele que concluir: seguir o conselho da Bíblia nos conduz ao caminho da impopularidade. Da conduta que não é politicamente correta, aos olhos do mundo. A escolha é nossa: para produzir "aroma agradável a Deus", o jeito é viver em amor. Deus te abençoe!

domingo, 16 de outubro de 2011

Jesus nos dá forças!

1 Timóteo 1:12 - E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério; É comum a Igreja de Cristo pensar que seus líderes são super heróis. Talvez a boa vontade de estarem sempre prontos, sorrindo, bem dispostos transmita essa falsa impressão. Lembro-me da primeira vez que mencionei em um culto que tinha discussões com a minha esposa, os irmãos arregalaram tanto os olhos que parecia ter visto uma assombração. Paulo, o mais influente líder cristão da história da Igreja, reconhecia que era Jesus quem lhe dava forças. Cristo, como uma fonte transbordante, sacia a alma do homem e revitaliza o vigor daqueles que estão empenhados nos trabalhos do Reino. Se hoje você se sente fraco, peça ao Deus Forte para lhe fortalecer! Enfraquecer é uma possibilidade, manter-se fraco é uma opção. Deus te abençoe!

sábado, 15 de outubro de 2011

Abundância de Paz e de Verdade

Juntamente com o anúncio de castigo, por causa da desobediência renitente do Seu povo, o Senhor acrescenta a promessa de restauração para aqueles que experimentarem arrependimento. "Eis que lhe trarei a ela saúde e cura, e os sararei e lhes revelarei a abundância de paz e de verdade" (Jeremias 33:6). O Senhor conhece muito bem os altos e baixos da nossa vida espiritual. Do princípio até o final da Bíblia, o tema do pecado e da restauração é enfatizado. A lista não contém exceções: reis, patriarcas, sacerdotes, profetas, pessoas comuns. Aparentemente, o Senhor quer que coloquemos na lista o nosso próprio nome. A Bíblia fica mais pessoal quando, na relação dos pecadores restaurados constantemente, eu coloco o nome do Olavo. O Apóstolo Paulo, que também se colocou nesta triste lista, nos revela que nossas oscilações espirituais continuarão dentro de nós, até o dia de nossa ressurreição. Chegará um dia, já na eternidade, quando receberemos nosso "corpo espiritual". Até este dia, sofreremos nossa luta interior entre o pecado e a restauração. Naquele dia, constataremos que "onde abundou o pecado, superabundou a graça". Daí a importância do reconhecimento e do arrependimento do pecado. É o caminho para receber a abundância de paz e de verdade. Deus te abençoe!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Por que não nos Envergonhamos?

Daniel estava na Babilônia, durante o cativeiro do povo judeu. Ao ler as profecias de Jeremias, ficou comovido pelo comportamento pecaminoso do seu povo. Daí sua oração: "...Todos nós temos pecado contra Ti, ó Senhor, e por isso estamos envergonhados" (Daniel 9:8). A vida de Daniel é uma boa ilustração sobre o impacto da providência divina sobre aqueles que são sensíveis e obedientes à vontade do Senhor. E é também um alerta sobre as funestas consequências da vida que não cultiva comunhão com o Senhor. Elas implicam castigos pessoais e castigos comunitários. Na meditação do profeta, quando um crente descobre pecado em sua vida, necessariamente deve sentir-se envergonhado, triste, arrependido. Milênios após o drama do cativeiro babilônio, muitos de nós cristãos, lemos a narrativa dramática como se fosse apenas um estudo de história antiga. Um estudo que se refere aos pecados "deles". Lemos os escritos e damos a entender que condenamos a dureza de coração daquela gente. Após a leitura, fechamos a Bíblia e nos esquecemos de perguntar sobre a vida que estamos conduzindo. Falta-nos um profeta Natã, que após a história, nos diga: "Tu és este homem". Porque reproduzimos todos aqueles pecados de idolatria e nem sequer nos envergonhamos. No mínimo, é tempo de nos envergonharmos. Para que, então, comecemos a libertação dos nossos cativeiros. Deus te abençoe!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Seja um líder com alvos definidos

1 Timóteo 1:5 - Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. Um líder cristão deve ter objetivos definidos com o seu rebanho. É fato que a obra de Deus é resultado do ministério do Espírito na vida dos crentes; entretanto, um líder usado pelo Senhor procurará de todas as formas contribuir para a edificação daqueles que Deus tem confiado em Suas mãos. Paulo tinha objetivos com os crentes. Seu alvo era esse: (1) que eles fossem cheios de amor, (2) que o coração deles fosse puro, (3) que tivessem a mente limpa e (4) uma fé sincera. Se o apóstolo tinha esse alvo, nós, que observamos a fé apostólica, também precisamos ter. Trabalhe para o crescimento do reino de Deus! Deus te abençoe!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Levantados do Pó e do Livro

A beleza do Salmo 113 é o contraste que ele faz entre a glória e a exaltação do Senhor e a Sua misericórdia, que nos restaura a despeito de quão humilhante seja nossa condição humana. "Ele levanta do pó o necessitado e ergue do lixo o pobre" (Salmo 113:7). A Bíblia não exagera, quando descreve a condição humana. Suas cores não são totalmente escuras, nem são levianamente cor de rosa. De início, por causa do seu realismo, a Bíblia descreve a intensidade da depravação espiritual a que cada um de nós pode chegar, quando abandona o Senhorio do Criador. No quadro de nossa queda existe egoísmo, inveja, ódio, depravação, crime. E, francamente, a Bíblia declara: "todos pecaram". Acrescentando: e o salário do pecado é a morte. Quando nos detemos na humilhante descrição da queda humana, o quadro parece sem esperança. Entretanto, logo descobrimos que o objetivo final da Bíblia é a mensagem divina da restauração e da recuperação. O que o Senhor da Bíblia nos revela, até nossos dias atuais, é a fidelidade da Sua misericórdia. Ainda hoje, o pó e o lixo da nossa condição não são obstáculo para o poder e para o amor do Senhor. Quando "ouvimos a Sua voz e abrimos a porta Ele entra em nosso coração", Ele entra em nossa vida. E, ao fazê-lo, ainda hoje Ele nos levanta e nos ergue. O Senhor não nos quer no pó e no lixo. Pela Sua misericórdia, Ele nos levanta e nos ergue! Deus te abençoe!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estranhamos as Coisas Divinas

A mensagem pregada pelo profeta Oséias é profunda e dolorida. Apesar do amor do Senhor pelo Seu povo, a fidelidade ao Senhor foi abandonada. Em seu lugar, o povo se prostituiu amando outros deuses. "Escrevi para eles as grandezas da Minha lei; mas isso é para eles como coisa estranha" (Oséias 8:12). Nossos púlpitos, seja nos templos ou na televisão, descobriram o fascínio da teologia da autoajuda. Os autores mais citados são os escritores dos bestsellers, de preferência os importados. "As Sete Leis do Vitorioso". "Os Oito Hábitos dos Prósperos". "O Caminho da Personalidade Campeã". De vez em quando, como que com vergonha, alguém mostra que a Bíblia também ensina isso..." "Por falta de visão, de conhecimento, Meu povo morre". Por falta de Bíblia, a cristandade vem de desfigurando. Por falta de humildade espiritual, vamos adquirindo autossuficiência e arrogância religiosa. A Bíblia, que o Senhor inspirou e produziu para nós, é realmente a dieta integral de que temos necessidade. Quando a provamos, entretanto, seu sabor nos parece "coisa estranha". Por que? Porque estamos ficando encharcados com os sabores apimentados e super temperados dos manjares idolátricos do mundo. A nutrição simples e saudável da Bíblia perdeu seu atrativo. É tempo de denunciar a insalubridade de nossa dieta. É tempo de não mais estranhar as coisas que o Senhor, amorosamente, nos preparou. Deus te abençoe!

domingo, 9 de outubro de 2011

O Que não tira os Pecados

Pecado, escreveu Isaías, é tudo aquilo que nos separe de Deus. Por isso, é essencial nos livrarmos daquelas coisas que causam tal separação. A Lei Mosaica, para demonstrar que pecado causa a morte, instituiu o sacrifício de animais, para ilustrar a libertação do nosso pecado. O Autor da Carta aos Hebreus se preocupou em nos alertar quanto à insuficiência dos sacrifícios. "É impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hebreus 10:4). A grande vantagem do sistema de sacrifício de animais sempre foi seu lado educativo: ao ver a morte do animal, ficava mais fácil entender que "o salário do pecado é a morte". Sua grande desvantagem foi a aceitação de que a mera liturgia do símbolo, do animal no altar, tornava desnecessária a mudança de vida. O matar animais como que substituiu a necessidade de assumir uma vida ética, de acordo com a vontade do Senhor. Desde que não faltassem animais para morrer em nosso lugar, a vida em pecado não significa condenação e castigo. A mensagem do Autor de Hebreus é mais do que urgente, em nossa atualidade cristã. Como não matamos mais os animais, produzimos outros substitutos para aplacar nossa consciência de pecado. O confessionário é um deles. Rigoroso "pagamento" do dízimo é outro. Nunca faltar aos cultos na igreja "tem" também seu poder de insensibilizar consciências. A lista é quilométrica. Felizmente, porém, a solução de Hebreus é bastante simples: a morte e ressurreição de Cristo não precisa ser repetida - quando nós O aceitamos interiormente e O praticamos, o pecado perdeu seu poder. Completa o texto: "Com uma só oferta (Cristo) aperfeiçoou para sempre os que são santificados". Deus te abençoe!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Uma recompensa final

Foi Deus quem nos chamou para salvação. Pelo Santo Espírito, Ele nos revelou a graça de Jesus Cristo e nos atraiu até seus braços de amor. Uma vez inseridos em Seu reino, precisamos responder a seguinte pergunta: qual deve ser meu alvo, agora que sirvo a Jesus? Quem trabalha espera ansioso o dia de pagamento. Uma noiva conta os dias para o seu casamento. E o que estou esperando para minha vida, uma vez que sou salvo em Jesus? Pedro nos responde: "(...) a recompensa final que vocês terão por crerem nEle será a salvação das suas almas". Meu alvo é glorificar a Cristo, porque espero minha recompensa, que é a Sua salvação. E o seu alvo, qual é? Deus te abençoe1

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Crescer na Graça

No final da sua Segunda Carta, Pedro aponta o caminho para a maturidade do cristão: "Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (II Pedro 3:18). No cenário religioso contemporâneo não faltam conselhos e livros prometendo fazer de nós membros de igreja modelares. Apesar desse aumento de propostas, há aqueles que pesquisam a vida diária dos crentes e estão concluindo, com tristeza, que o nível de nossa ética vem caindo. Ao ponto de o adjetivo "evangélico" não mais causar o impacto de seriedade ética que causava no passado. Parece que o Apóstolo Pedro pôs o dedo na ferida. O problema, escreve ele, reside em não "crescer na graça... de Jesus Cristo". As igrejas hoje estão crescendo em um bocado de coisas. As igrejas cresceram no número de membros, no tamanho dos templos, na arrecadação financeira, na penetração na mídia, na eleição de políticos. Chegou a hora de "crescer na graça". Só que, para fazer isto, nossos valores vão ter que ser invertidos. A graça de Jesus Cristo, ao mesmo tempo que é poderosa é, também, exclusivista. Ela exige de nós conhecimento e, ao mesmo tempo, obediência. Ela exige que "Ele cresça" e nós diminuamos. Ela ataca, de frente, aquelas conveniências pecaminosas que estamos colecionando. Crescer na graça significa mudar o mundo, ao invés de ser mudados por ele. Este é nosso grande desafio. Esta é nossa grande oportunidade: crescer na graça. Deus te abençoe!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Senhor Derrotou os Deuses Falsos

Ao chegar aos limites da terra prometida, o povo judeu ficou com medo, achando que não teria força suficiente para a luta da conquista. Foi quando dois líderes enfrentaram o desânimo da maioria e proclamaram sua convicção: "O Senhor está com a gente e derrotou os deuses que os protegiam." (Números 14:9). A maioria que aceitou a versão derrotista e de rejeição das promessas divinas jamais entrou em Canaã e veio a morrer no deserto, durante os quarenta anos de jornada. A facção que acreditou no Senhor e no desafio de Josué e Calebe testemunhou o poder de Jeová. O prêmio da confiança no Senhor foi a concretização das promessas divinas e a ocupação da terra. É importante atentar para o tempo do verbo usado pelos dois líderes fiéis. Eles não disseram "o Senhor derrotará os deuses". Apesar de se referirem a eventos futuros, o verbo usado foi: "o Senhor já derrotou". Porque esta é a postura da Bíblia, quando se refere ao agir do Senhor: quando o Senhor promete, Ele já fez. Nós humanos, limitados pelo tempo, temos dificuldade em aceitar a eterna força de Deus, quando atua nas limitações do tempo. Os "deuses" humanos, criados pelas fragilidades do tempo, não passam de falsas divindades, as quais, diz a Bíblia, já foram derrotadas pelo Senhor eterno. A escolha é nossa. Queremos nos submeter aos deuses da moda e da maioria? Ou vamos aprender de Josué e Calebe, na convicção de que o Senhor já derrotou os falsos deuses? Deus te abençoe!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Impuro, Igual ao Puro

Ao pregar aos cativos na Babilônia, o profeta Ezequiel procura abrir os olhos do povo quanto às causas que levaram os israelitas para sua derrota. Tanto o povo, quanto os sacerdotes, todos se corromperam: "Os seus sacerdotes transgridem a minha lei e profanam a minha lei e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro..." (Ezequiel 22:26). Ridicularizar o outro é a arma mais ferina que as pessoas usam, no meio social. Agüentamos melhor um soco do que uma risada de escárneo. Ser alvo da chacota, principalmente daquela que vem dos nossos conhecidos e amigos, é pior que punhalada nas costas. Talvez por causa disso, sacrificamos muito daquilo que cremos, para não ficarmos diferentes do politicamente correto. Achamos que evitar o ostracismo merece todo o preço que tivermos que pagar. Mesmo que o preço seja ir contra nossas convicções. Ezequiel, em uníssono com o resto da Bíblia, quer nos ensinar a nos libertarmos do cativeiro espiritual. Por isso, ele nos diz francamente: não dá para igualar o impuro com o puro. Não dá para engolir o profano, mesmo que venha embrulhado com as roupagens do santo. O Senhor nos diz no Apocalipse, com todas as cores: Estou para te vomitar. Porque você nem é frio, nem é quente. O Espírito quer nos ensinar a diferença entre o puro e o impuro. Mas nós fingimos que não existe. Ouçamos Paulo: não vos conformeis com este mundo presente! Deus te abençoe!

domingo, 2 de outubro de 2011

Impureza de Lábios

Arrasado pela morte do justo rei Uzias, Isaías foi buscar consolo no templo. De repente, pelas experiências que começou a ter, deu-se conta da impureza de sua própria vida. "Então disse eu - Ai de mim, que vou perecendo! Porque sou um homem de lábios impuros..." (Isaías 6:5). Nossa tragédia contemporânea é que habitamos no meio de um mundo de lábios obscenos, mentirosos, odiosos. Pior ainda: apesar da intensidade da impureza que nos cerca, o mar de lama já não nos incomoda. Palavras de baixo calão, que nunca se ouviam nas rodas sociais e familiares, tornaram-se expressões corriqueiras, usadas livremente por homens, mulheres e crianças. E os meios de comunicação, sob pretexto de falar a língua do povo, não tem mais limites no uso de lábios impuros. Foi isso que Isaías quis dizer quando se viu no atoleiro da linguagem profana de um mundo pornográfico. A mensagem da Bíblia, porém, ao narrar a experiência do futuro profeta, foi a de que vida cristã exige autoconhecimento de tragédia pessoal e social nos será preciso, para que choremos pela impureza dos nossos lábios? "Sal da terra" não consegue conviver pacificamente com podridão da terra. Anedotas profanas e expressões chulas não pertencem ao vocabulário daqueles que se dizem lavados pelo "sangue do Cordeiro". Da mesma boca, diz a Bíblia, não deve sair louvores e palavrões... A palavra de esperança é dada na Primeira Carta de João: Se reconhecermos nossos lábios impuros e "confessarmos nossas faltas, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". Deus te abençoe!

sábado, 1 de outubro de 2011

Passemos para a outra margem

Marcos 4:35 - ¶ E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. Uma das promessas bíblicas mais relevantes, deixadas para nós discípulos, é a da vida abundante em Cristo Jesus (João 10.10). Se você é discípulo de Jesus, deve não apenas desejar, mas também viver diariamente nesta experiência. Entretanto, o modelo atual de organização das igrejas de certo modo impede o dinamismo prometido pelo evangelho de Cristo. Precisamos urgentemente pensar a realidade da vida cristã fora dos templos e do círculo religioso, trazendo a vida com Deus para o nosso dia, seja no local de trabalho, nas nossas escolas e mesmo dentro de casa. Hoje, a palavra de Deus está lhe despertando para um novo patamar de espiritualidade. Ouça o Senhor Jesus lhe dizer: "Passemos para a outra margem". Decida viver uma vida profunda com Deus! Deus te abençoe!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sempre contigo...

Josué 1:5 - Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. É comum olharmos para o passado com certo saudosismo, pois de algum modo, o passado nos constrange a pensar que vamos piorando com o tempo. Quando somos jovens, lembramos das "facilidades" do tempo de criança. Quando somos adultos, queremos a liberdade da juventude. E quando estamos entrando na melhor idade, nos lembramos do início da fase adulta, dos desafios vencidos, das vitórias e privações que fizeram parte da nossa história. Não é impossível vivermos uma vida intensa e profunda com Deus. Não há nada de extraordinário nos homens do passado, tudo o que eles fizeram foi por intermédio do Espírito Santo de Deus, e este Espírito está disponível a todos os que crêem em Jesus. Se você deseja conhecê-lo, e também o Seu poder, peça ao Pai Celestial que lhe conceda esta graça; após conhecê-Lo, você jamais será o mesmo. Deus te abençoe!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fortificação na Graça de Cristo

Poucos obreiros receberam tantas recomendações e orientações quanto Timóteo. Na sua segunda Carta, Paulo o encoraja: "Portanto você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus." (II Timóteo 2:1). Paulo diz a Timóteo que a "graça que há em Cristo Jesus" nada tem a ver com uma vacina, que se toma apenas uma vez na vida. A "graça que há em Cristo Jesus" é dinâmica. É uma realidade poderosa que nos desafia, que exige de nós uma vivência crescente. A vida cristã é uma existência sem férias. Fortificar-se na graça é o projeto que exige a aceitação e a comprovação de Cristo para os mínimos detalhes de nossa vida. Quando negligenciamos o exercício diário da graça de Cristo enfraquecemos nossa musculatura espiritual. Da mesma maneira que não reduzimos nossa alimentação a apenas uma enorme refeição semanal, nossa nutrição também requer uma dieta diária. O fortificar-se na graça que há em Cristo é o testar o amor de Cristo em coisas "pequenas" como o momento das refeições. Também, como o momento dos engarrafamentos no trânsito, que esgotam nossa paciência. Ou, ainda quando discordamos do pregador e, por isso, não nos empenhamos em orar por ele. Fortificar-se na graça é responder à criança que nos dá um adeuszinho, é ouvir com atenção as estórias repetidas dos idosos, é fazer com cuidado coisas que ninguém está vendo. Há uma alegria diária, que está disponível para qualquer cristão - o fortificar-se na graça que há em Cristo Jesus. Deus te abençoe!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Oração do Apóstolo!

Na sua carta a Gaio, de apenas um capítulo, o Apóstolo João, no versículo 2, diz que ora por ele: "Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma." (III João 1:2). Há certos índices que são essenciais. Em uma máquina elétrica, por exemplo, as peças podem ser novas, o esquema funcional, a estrutura proporcional. Se, entretanto, a tomada não estiver ligada na fonte de eletricidade, a máquina não funcionará a inda que mal comparando, foi isso que João quis dizer a Gaio. Como a alma do seu discípulo estava bem, o Apóstolo orou: que a sua saúde e tudo o ais, na sua vida, siga o padrão da sua vida espiritual. A oração do Apóstolo está em harmonia com todo o ensino do contexto bíblico. O ensino geral da Bíblia não nos diz para negligenciar o corpo - afinal, ele é "o templo do Espírito Santo". Ele também não minimiza nossas responsabilidades sociais e profissionais - o que tivermos que fazer, devemos fazer segundo nossas forças. Entretanto, sobretudo o que tivermos que fazer, devemos fazer guardando bem o coração. É a alma. É o território do encontro com o Espírito de Cristo. Quando a alma "vai bem", acontece a comunhão amorosa com o Senhor. Quando "a alma vai bem", encaramos as tribulações como oportunidades divinas para nosso desenvolvimento espiritual. A oração de João também diz respeito a nós - "que tudo nos corra bem, assim como vai bem a nossa alma". Deus te abençoe!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Melhorias...

Paulo dedica quatro capítulos de sua Carta aos Romanos para nos convencer da periculosidade da nossa natureza humana pecaminosa. "Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo." (Romanos 7:19). O grande objetivo do Apóstolo, ao pintar com cores fortes a realidade assassina do pecado dentro de nós, é o de nos ensinar que a única fonte de nossa vitória está em Jesus Cristo. Em Cristo, "somos mais do que vencedores". Entretanto, todos nós cristãos temos a possibilidade de penar desnecessariamente, quando minimizamos o poder do pecado que habita em nós. É realmente essencial que não brinquemos com o pecado. Ao confessar que "o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo", Paulo não pretende arranjar desculpas para as vezes em que decidimos não cultivar comunhão com Deus. Também, nem passa pela cabeça dele a ideia de que o mal é superior ao bem. A intenção é nos ensinar a fragilidade estrutural da natureza humana. Entregues a nós mesmos, nossa recompensa é sempre a derrota espiritual. Entretanto, existe o Espírito Santo de Cristo, que podemos receber pelo exercício da fé. É este Espírito quem nos dá vitória. O mesmo Espírito que venceu a morte pela ressurreição de Cristo. Essa mesma imagem é usada por Paulo: mortos para o pecado ressuscitamos para Cristo. Não nos iludamos - até nossa morte, continuamos a fazer mal. Ressuscitados em Cristo, recebemos a vitória Dele sobre o mal. Deus te abençoe!

domingo, 25 de setembro de 2011

Jesus..sempre....Jesus

Convidado para ler as Escrituras na sinagoga, Jesus leu Isaías: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados..." (Isaías 61:1). Terminada a leitura, Jesus afirmou: "hoje se cumpriu esta palavra entre vós". A declaração foi tão inesperada, que a reação das autoridades religiosas foi de escândalo e revolta! Como um simples ser humano tem a ousadia de declarar-se escolhido do Senhor? O nome do profeta Isaías era conhecido oficialmente pelo Judaísmo. Várias de suas profecias foram consideradas como cumpridas. O livro do profeta tornou-se parte irrefutável das Escrituras. Quanto a Jesus, o filho do carpinteiro, ele ali estava de carne e osso, ousadamente se apresentando como o Messias profetizado. Escândalo! Jesus, ainda hoje, é motivo de escândalo. Ainda hoje, suas declarações são ousadas. Ainda hoje, Ele se apresenta como o Cristo e, sem nenhuma cerimônia, garante que "ninguém vem ao Pai, senão por Mim". Por esta razão, Jesus escolheu a dedo o texto de Isaías. Afinal de contas, qual é o jeito de aceitar a mensagem do Cristo Jesus? A resposta de Isaías, selecionada por Jesus é - os "quebrantados". Porque os não quebrantados, os autossuficientes, os orgulhosos de coração: estes não sentem necessidade do Cristo. Felizmente, a misericórdia do Senhor é infinita. O Senhor olha para os orgulhosos e espera. Porque Ele sabe que, um dia, a casa cai. E quem desprezava Deus não vê outro caminho senão a graça divina. Ainda hoje, o Jesus profetizado continua recebendo e restaurando os quebrantados. Deus te abençoe!

sábado, 24 de setembro de 2011

Descrevendo a Estratégia!

Um segundo ponto que observei neste episódio é que Deus descreveu toda a estratégia para Josué. Devemos esperar que com a revelação, etapas de todo o processo sejam reveladas a nós. Observe o seguinte: (1) foi enviado para rodear a cidade APENAS os homens de guerra. Não são todas as pessoas que podem estar à frente, diante do problema. (2) Deste modo, os menos valentes ficaram com as mulheres e crianças, na retaguarda. Caso houvesse uma ofensiva enquanto os mais valentes estivessem a frente, as mulheres e crianças não estariam totalmente desamparadas. (3) A estratégia foi fundamentada em ações específicas (cercar uma vez, fazer isso por seis dias). Com respeito a qualquer estratégia espiritual, não podemos andar ao léu da sorte. Temos que estar bem centrados no propósito de Deus. (4) Para que houvesse sucesso nessa ação militar, era necessária perseverança em seguir a visão (seis dias, sete dias, vv.4). Sem perseverança, você poderá ter a visão mais profunda, mas não conseguirá concretizá-la. Esteja bem disposto a seguir sempre em frente! Deus te abençoe!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Agindo na vontade de Deus

A primeira etapa de uma vitória espiritual (e a mais decisiva), é termos a convicção de que estamos agindo na vontade de Deus. Veja neste verso que toda a ação militar de Josué se fundamentou em uma revelação de Deus. A promessa envolvia (1) a vitória sobre a cidade, (2) sobre seu governo, (3) sobre seu exército. Foi agindo segundo a revelação que Josué vivenciou a vitória. Este tipo de revelação é possível de ocorrer hoje? Sim, obviamente. Por intermédio da inspiração da mensagem bíblica em nosso coração, o Espírito Santo nos direciona pela vontade expressa de Deus. Além disso, este mesmo Espírito, em diversos momentos, deixará absolutamente claro para nós o caminho que Deus deseja que sigamos! Deus te abençoe ricamente!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rigorosamente fechada

Um dos episódios bíblicos mais conhecidos pelos seus leitores é a queda das muralhas de Jericó. Esta cidade era uma das maiores fortalezas do mundo antigo; dizem os historiadores que por cima de suas muralhas poderiam andar emparelhadas duas carruagens, com folga. Deus havia determinado entregar esta cidade nas mãos dos israelitas e, de um modo sobrenatural, deu-lhes toda a estratégia para fazer cair por terra a cidade e lhe entregar seus habitantes. Josué 6:1 - Ora Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava. Aqui neste versículo, lemos que a cidade estava rigorosamente fechada. Esta palavra me trouxe uma reflexão: quantas promessas nós esperamos, da parte de Deus, que aparentemente, estão "rigorosamente" inalcançáveis? Quantas muralhas se ergueram diante de ti, lhe afastando do projeto que o Pai intentou para você? Parece impossível? Não é! Jericó caiu! Deus cumpriu Sua palavra! As barreiras diante de você irão cair também, se assim como Israel, você for obediente e submisso a vontade de Deus! Deus te abençoe!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Belem e Profecias.

Dentre as várias profecias que se cumpriram com a ocorrência do nascimento de Jesus, uma delas se refere à pequena cidade de Belém: "Mas tu, Belém Efrata... de ti é que me sairá Aquele que há de ser reinante em Israel... desde a eternidade" (Miqueias 5:2). O profeta Miqueias, humano como nós, não possuía nenhuma capacidade que o habilitasse a conhecer o futuro, quando o Messias deveria nascer como homem. Muito menos ainda lhe era possível ver o passado, contemporâneo da eternidade do Senhor. Faz sentido, então, achar que os detalhes relacionados com o nascimento do Cristo encarnado devem ter sido revelados a ele. Em nossa visão bíblica, o Revelador dos escritos de Miqueias transita livremente entre Sua realidade eterna e a nossa temporalidade humana. Nada de mais, então, que Ele tivesse escolhido Belém, "desde a eternidade". Também, nada de mais que Ele "nos tenha escolhido para ser Seus filhos, desde antes da fundação do mundo". A ínfima realidade do nosso aqui e agora só faz sentido, em última análise, quando aceitamos o fator de um Criador que não se limita, dentro de nossas quatro dimensões. Desde a Sua incompreensível eternidade, o Senhor continua nas Suas iniciativas de nos equacionar, para viver com Ele. Como Belém, nós também fomos escolhidos "desde a eternidade". Deus te abençoe!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cansados e Oprimidos

Jesus acabara de pregar em várias cidades de Judá e Galileia, realizando muitas curas. Ao fazer um balanço do seu roteiro, disse que os ouvintes com mais dinheiro e mais instrução não O aceitaram. Foi neste contexto, que o Mestre convidou: "Disse Jesus - Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei" (Mateus 11:28). Muitas vezes, o dinheiro e a instrução conseguem maquiar o cansaço e a opressão. Não é raro encontrar pessoas que, após conseguirem prosperidade, se fazem prisioneiras da necessidade de ganhar cada vez mais. É muito difícil saber quando parar. Por outro lado, o prazer produzido pela erudição também tem o poder de nos viciar. A dependência dos privilégios do mundo sempre nos conduz à escravidão, à estrada do sem fim. A mensagem de Jesus, dirigida a este tipo de pessoas, é libertadora. A comunhão com Cristo nos faz distinguir entre "os tesouros da terra e os tesouros do céu". Entre a sabedoria divina e o acúmulo dos conhecimentos humanos. O alívio que Jesus oferece é uma consequência de nossa comunhão com Ele. Porque Ele é "a verdade", aprendemos "a examinar tudo e reter o que é bom". Porque ele é "a vida", aprendemos a não sermos escravos do dia de amanhã. Cansados e oprimidos: o convite de Jesus é para nós. Deus te abençoe!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A provação mostra a qualidade da nossa fé?

Eu acredito na soberania de Deus. Não consigo acreditar em um Deus impotente, que não tenho controle sobre o universo e sobre as circunstâncias. Ao afirmar isso, confio firmemente que, no governo de Deus, todas as coisas encontram propósito. Inclusive minhas provações. 1 Pedro 1:7 - Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Este verso nos mostra o primeiro propósito por trás das provações. Elas mostram que tipo de fé nós temos. se uma tribulação nos leva à murmuração, ao desejo de abandonar os caminhos de Cristo, isso significa que nossa fé ainda é menina e precisa de amadurecimento. Porém, quando passamos pelas provas glorificando a Deus e confiando em Seu poder, isso aponta para uma fé verdadeira e amadurecida. Que tipo de fé você tem? Deus te abençoe!

domingo, 18 de setembro de 2011

Muitos tipos de provações

1 Pedro 1:6 - Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Lutas e desafios podem alcançar qualquer pessoa. Seja você um cristão (ou não), você enfrentará diversos períodos de tribulações e testes em sua vida. Nestas circunstâncias, o abatimento pode surgir, acompanhado da tristeza e de um sentimento de impotência. Apesar de passarmos muitos tipos de provações, devemos procurar em Deus forças para enfrentá-las com alegria e entusiasmo. Deus está conosco nas tribulações! O sofrimento que passamos tem propósito, e de uma maneira sobrenatural, Deus o utiliza em nosso favor. Que o Senhor lhe faça forte durante esta tempestade! Deus te abençoe!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Setenta Anos de Cativeiro

Os setenta anos que os israelitas sofreram no cativeiro babilônico não foram um evento fortuito. Os setenta anos estavam nos planos eternos do Senhor, segundo a profecia de Jeremias: "Toda esta terra se tornará uma ruína desolada e essas nações estarão sujeitas ao rei da Babilônia durante setenta anos" (Jeremias 25:11). Dadas as nossas limitações, nunca conseguimos compreender a eternidade. Todavia, tão pouco entendemos nós do tempo. Apesar disso, agimos como se o tempo nos pertencesse, como se tivéssemos o poder de controlar o tempo. Às vezes, agimos como se todo o tempo do mundo obedecesse aos nossos caprichos. Deus é Senhor da eternidade e, portanto, é Senhor do tempo. Do tempo do mundo. Do nosso tempo individual. Senhor do agora. Senhor do anteontem. Senhor do amanhã. Por isso, quando o Senhor estabeleceu o número setenta para a duração do cativeiro, houve razões para Sua decisão. O tempo de nossa vida foi estabelecido pelo Senhor. Como também é decisão Dele o tempo de duração de nosso aprendizado, de nossa disciplina, de nossa restauração. O Senhor estabeleceu o tempo de nossa libertação e de nossa vitória. Setenta anos pertencem ao tempo. Nossa vitória, dada por Deus, pertence à eternidade. Deus te abençoe!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

“Andar na retidão” significa ter uma vida espiritual eficiente e funcional. E contar com o apoio constante da providência divina. O Salmista diz isso, da seguinte forma: “O Senhor é um sol e escudo: o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão” (Salmo 84:11). Qual de nós não experimentou alguma forma de insucesso na própria vida? Momentos em que o planejamento detalhado não deu certo e foi por água abaixo? Quando isto acontece, ficamos com a impressão de que orar é inócuo e de que nossas necessidades nunca são supridas pelo Senhor. A Bíblia, porém, afirma que o Senhor Deus “não negará bem algum aos que andam na retidão”. Examinando o sentido desta promessa, aprendemos que ela foi feita com duas partes interdependentes. A primeira parte enfatiza “andar na retidão”. Em vários contextos, a Bíblia nos diz que não fomos feitos para viver desordenadamente. Nossas tentativas de reduzir a vida espiritual à pequenez de nossas paixões humanas sempre terminam em fracasso. Por outro lado, nossas tentativas honestas de procurar obedecer ao Senhor da Bíblia sempre terminam em bênçãos. O Senhor não pode negar a Si mesmo. Quando nós O buscamos, de coração sincero, Ele não nega Suas bênçãos. É um bem que Ele não pode negar. Deus te abençoe!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os seus Olhos e Nossa Obediência

A Bíblia diz que o Senhor se ocupa com a boa administração do mundo e suas pessoas. Com aqueles que O amam, entretanto, Ele tem um carinho especial. É o que fiz o Salmista: "Os olhos do Senhor estão sobre os que O temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia" (Salmo 33:18). Não podemos comprar a bondade do Senhor. As bênçãos que Ele nos dá não dependem do tamanho de nossa justiça. Felizmente para nós, a realização da providência divina depende unicamente dos planos que o Senhor estabeleceu para si mesmo. A vontade do Senhor se cumpre em nossa vida, independentemente da nossa compreensão. Muitas vezes, a percepção dos objetivos divinos somente conseguimos anos depois de as coisas acontecerem. Qual é a vantagem, então, da nossa obediência ao Senhor? Para o Senhor, aparentemente, não existe vantagem nenhuma. Ele sempre será o que tem sido. Tentar viver uma vida de obediência à vontade do Senhor, conforme expressa na Bíblia, constitui-se em um facilitador, no processo da nossa auto-realização. A obediência ao Senhor nos predispõe a cumprir aqueles ideais que o próprio Deus colocou em nossa estrutura pessoal. É como se uma máquina conseguisse uma comunhão harmoniosa com seu engenheiro: o funcionamento de tal máquina seria absolutamente ideal. Vale a pena "esperar na Sua misericórdia": é o modo de garantir os providenciais "olhos do Senhor" sobre nós. Deus te abençoe!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Grande misericórdia

1 Pedro 1:3 - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, A salvação é um ato da infinita misericórdia de Deus. Podemos obervar nas palavras de Pedro que esta verdade teológica é reforçada. Segundo ele, Deus teve grande misericórdia de nós. Veja bem o uso do adjetivo quantitativo "grande". Se Pedro dissesse "pouca" misericórdia, eu teria do que me vangloriar. Entretanto, nossa salvação exigiu uma porção generosa de misericórdia. Isso deve nos lembrar constantemente da necessidade de mantermos uma postura humilde diante de Nosso Criador. Qual sua reclamação? Deus te abençoe!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Encha a mente de coisas boas!

Nos conselhos finais, que escreveu na carta aos Filipenses, o Apóstolo Paulo diz: "Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente" (Filipenses 4:8). Nossa mente nunca fica vazia. Desde antes do nascimento, a mente vem acumulando milhões de informações conscientes e inconscientes. Positivas e negativas. Espirituais e mundanas. Principalmente mundanas, porque o líder deste mundo, que é inimigo de Deus, nunca descansa. Sendo "pai da mentira", o Inimigo é sistemático e astuto, sempre torcendo o significado das coisas. Mesmo sem nos darmos conta, nossa mente se enche muito mais dos princípios mundanos, que nos separam do Senhor. Por isso, em mais de uma vez Paulo se ocupa da mente do cristão. A recomendação dada aos filipenses é de natureza dinâmica: ele usa o verbo "encher". Somente enchemos os receptores que têm a capacidade de se esvaziar. Como nós, os cristãos. Na dinâmica da vida espiritual, gastamos energia e, às vezes, sem nos darmos conta, chegamos ao fundo. Durante nossos relacionamentos com Deus e com o mundo, não é coisa rara nos enchermos das ocupações e das preocupações do mundo. Por isso, com a mesma diligência o cristão deve, regularmente, verificar o nível espiritual de sua mente. O combustível da mente cristã é o Cristo - Sua vida e Seus mandamentos. É com Ele que devemos comungar, para encher a nossa mente. Deus te abençoe!

domingo, 11 de setembro de 2011

Lugar Garantido por Jesus

O final do ministério terreno de Jesus se aproximava. Para proteger seus discípulos da atitude de perda, que começava a se instalar, o Mestre garantiu: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar (João 14:2)". Para o Apóstolo Paulo o viver aqui na Terra era bom. E o viver na vida após a Terra também era bom. O que ele não podia aceitar era restringir a vida cristã apenas a este mundo. Paulo acreditou que a vida completa do cristão começa aqui na Terra, mas não termina aqui. A realidade da ressurreição de Jesus, segundo a 1ª Carta aos Coríntios, é a garantia de que continuaremos na vida eterna. E em íntima comunhão com o Cristo. A base de todo o ensino paulino se encontra na garantia de Jesus: "Vou preparar-vos lugar". Nada foi feito de improviso. Desde a eternidade, cada cristão foi preparado para viver vida eterna com Cristo. Então, e somente então, estaremos preparados para entender e para vivenciar plenamente a essência de Deus que é o amor. E para nos beneficiarmos completamente da realidade da graça de Deus. Nunca nos esqueçamos de que não somos abandonados: temos lugar garantido por Jesus. Deus te abençoe!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Amor desfaz o Medo

O carinho de Paulo para com o jovem ministro Timóteo era como o de um pai cuidadoso. Dentre os muitos ensinos que lhe escreveu, em duas cartas, encontramos: “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e de moderação” (II Timóteo 1:7). Paulo teve fortes razões para viver com medo. Por amor do Cristo, o Apóstolo foi preso, açoitado, apedrejado, desrespeitado, traído, abandonado, deixado como morto. Paulo tinha razões de sobra para viver com timidez, com desconfiança, com temor de tudo e de todos. Apesar de toda a sua experiência, ele afirmou: “Deus não nos deu o espírito de medo”. Paulo foi um exemplo vivo da incompreensível promessa de Jesus: “no mundo, tereis tribulações”. A explicação do Mestre foi simples: “Meu reino não é deste mundo”. Porque o mundo me odeia e vocês me amam, o mundo odeia vocês. Entretanto, não tenham medo: “Eu venci o mundo!”. É pela fé em Cristo e pelo amor a Cristo que nós aceitamos esta realidade espiritual. Quando isto acontece, Cristo expulsa o nosso medo, porque “o amor lança fora o medo”. Por isso, Paulo afirmou que o espírito de Cristo nos deu é o de “fortaleza, de amor e de moderação”. Esta é a vitória do amor em nossa vida: o amor desfaz o nosso medo. Deus te abençoe!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tu Garantes meu Futuro

Depois de ter avaliado as reservas que fizera no passado, o Salmista achou furos em todas elas. Aí, escreveu: "Senhor, tu és a minha porção e o meu cálice; és tu que garantes o meu futuro" (Salmo 16:5). Quer gostemos, quer não, temos futuro. Temos que enfrentá-lo, pois ele nos enfrenta. Daí a trabalheira toda para "garantir" nosso futuro. Ao ponto de, às vezes, nem vivermos direito as exigências do presente. E de não aprendermos direito as lições do passado. Achamos que uma boa conta de aposentadoria garante nosso futuro. Acreditamos, até, que nossos filhos trarão garantia, se o futuro nos falhar. O Salmista finalmente aprendeu a diferença entre as coisas e o Senhor as coisas. Após ter experimentado o sentimento enganoso de garantia dos "cálices" e das "porções", Davi verificou que eles não lhe deram segurança. Mesmo quando concluía que as coisas materiais eram bênçãos do Senhor, no fim descobriu que a comunhão com o Senhor das coisas ultrapassa todas as possíveis garantias. A razão é simples: o Senhor é a garantia do meu futuro porque, na realidade, meu futuro é o Senhor. Não importa onde meu futuro estará. Certamente, quando eu lá chegar o Senhor já estará me esperando, com Suas garantias eternas. É uma questão de fé. Mas é, acima de tudo, uma questão de existência: desde já, o Senhor garante meu futuro. Deus te abençoe!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O que fazer na angústia?

O Salmo 50, escrito pela Família de Asafe, é uma narrativa dos conselhos do Senhor, nos dias humanos de angústia. “Invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei e tu Me glorificarás” (Salmo 50:15). Angústia é mais do que tristeza. Corrói mais do que depressão. É uma falta de ar espiritual. A pessoa angustiada se debate atabalhoadamente, agarrando-se ao que quer que seja, para se safar. Por esta razão, geralmente os esforços do angustiado não fornecem solução, mas uma piora cada vez maior. Que fazer, no “dia da angústia”? A Bíblia tem resposta para esta pergunta? Tem. Mas não é uma pílula fácil de ser engolida. Aos angustiados, diz o Senhor: “invoca-me”. A postura daquele que invoca é mais intensa do que daquele que apenas pede. Invocar é jogar todas as fichas na única aposta. Aquele que invoca, na angústia, é como o homem colecionador de pérolas, na parábola de Jesus. As pérolas espirituais que ajuntamos constituem um bom capital, quando se trata de negociar tristeza, desprezo e mais uma fileira de coisas ruins. Elas perdem a sua eficácia, porém, quando o que enfrentamos é angústia. Neste caso, a única saída é o Senhor. É nos despirmos de toda a vaidade, de todos os conhecimentos, de todas as experiências e nos jogarmos, completamente despidos, nas mãos do Senhor. Não é teoria. É o salto da fé. Para a solução divina que é o livramento. Deus te abençoe!