domingo, 27 de novembro de 2011

Por que Não Irritar

Ao distribuir conselhos aos vários membros da família, Paulo recomenda: “Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem.” (Colossenses 3:21). Para muitos, o verbo irritar é visto como sinônimo de discordar. Basicamente, discordar significa não estar de acordo. Só que expressar ponto de vista diferente não implica, obrigatoriamente, agredir o antagônico. A questão não reside no conteúdo da controvérsia, mas na maneira de discordar. Quando ela é deselegante, injusta, autoritária, desrespeitosa. O que irrita é o modo de fazer a crítica. Ou a hora em que ela é feita. Ou o lugar em que é expressa. Acima de tudo, o que mais irrita é sentir a motivação sem amor, daquele que discorda. O mesmo Apóstolo Paulo, ao escrever aos Coríntios, relacionou amor com irritação: “o amor não se irrita”. Filhos sentem quando seus pais não cultivam amor por eles. Eles sentem que seus pais “têm mais o que fazer”, do que se ocupar deles, com paciência e carinho. Não somente os filhos, mas todos nós. Quando nos criticam sem amor, sentimos as asperezas no tom de voz, a dureza das palavras escolhidas, a falta de paciência para ouvir justificações. Aquele que irrita é porque se irrita, se impacienta e quer se livrar logo do aborrecimento. Por isso, a Palavra diz: “o amor cobre uma multidão de pecados”. Assim como Deus “disciplina o filho a quem ama”, nós outros, porque amamos, devemos dialogar com amor. O amor não procura irritar os filhos. Nem os cônjuges. Nem os amigos. Nem os inimigos. Deus te abençoe!

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