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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Impuro, Igual ao Puro
Ao pregar aos cativos na Babilônia, o profeta Ezequiel procura abrir os olhos do povo quanto às causas que levaram os israelitas para sua derrota. Tanto o povo, quanto os sacerdotes, todos se corromperam: "Os seus sacerdotes transgridem a minha lei e profanam a minha lei e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro..." (Ezequiel 22:26).
Ridicularizar o outro é a arma mais ferina que as pessoas usam, no meio social. Agüentamos melhor um soco do que uma risada de escárneo. Ser alvo da chacota, principalmente daquela que vem dos nossos conhecidos e amigos, é pior que punhalada nas costas. Talvez por causa disso, sacrificamos muito daquilo que cremos, para não ficarmos diferentes do politicamente correto. Achamos que evitar o ostracismo merece todo o preço que tivermos que pagar. Mesmo que o preço seja ir contra nossas convicções.
Ezequiel, em uníssono com o resto da Bíblia, quer nos ensinar a nos libertarmos do cativeiro espiritual. Por isso, ele nos diz francamente: não dá para igualar o impuro com o puro. Não dá para engolir o profano, mesmo que venha embrulhado com as roupagens do santo. O Senhor nos diz no Apocalipse, com todas as cores: Estou para te vomitar. Porque você nem é frio, nem é quente. O Espírito quer nos ensinar a diferença entre o puro e o impuro. Mas nós fingimos que não existe. Ouçamos Paulo: não vos conformeis com este mundo presente!
Deus te abençoe!
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