O rei Uzias tinha sido um monarca obediente à Lei do Senhor. Isaías, que vivia na corte, sofreu um grande abalo, quando o rei morreu. Por isso, ele foi procurar consolo, no templo. Em lá chegando, ficou impactado com a glória e o poder da presença divina. Aí, ao olhar para si mesmo, concluiu: “Então eu disse – Ai de mim que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros...” (Isaías 6:5).
Só percebemos o baixo, quando o comparamos com o alto. Sem o contraste do bem, não ficamos sabendo do mal. Nós, como cristãos, precisamos da referência que é estar “em Cristo”. Se vivemos no mundo e só nos cercamos das práticas mundanas, desenvolvemos lábios impuros e corações impuros. Sem nem sequer nos darmos conta.
É essencial desenvolver o hábito de nos compararmos com as medidas do Cristo. As medidas do Seu perdão, da Sua misericórdia, do Seu poder, do Seu amor. Quando o fazemos, o resultado é sempre percebermos o quanto somos necessitados da santidade do Senhor. O objetivo de ver meus lábios impuros é permitir a limpeza que me vem da brasa viva do Senhor.
Deus te abençoe
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