segunda-feira, 31 de maio de 2010

O que é andar com Deus

A interessantíssima biografia de Enoque é registrada na Bíblia em dois pequenos versos. Um deles diz: “Andou Enoque com Deus; e não se viu mais porquanto Deus para Si o tomou” (Gênesis 5:24).

Se há uma coisa que entendemos, desde a narrativa da criação do ser humano, é que o Senhor nos criou para “andar” com Ele. Por isso, nos fez à Sua semelhança. E por isso, Ele nos ama. A Bíblia, porém, nos fornece uma lista imensa de pessoas que não “andaram” de acordo com Ele. Por que será que a Bíblia não descreve detalhadamente a maneira como Enoque viveu?

Esta pergunta sobre o que é, afinal de contas, o “andar com Deus”, é semelhante à pergunta: o que foi, de fato, o “espinho na carne”, na vida de Paulo? O não sabermos a resposta abre caminho para a conclusão: “à semelhança de Paulo, cada um de nós tem lá, seu próprio “espinho”. Da mesma forma, é possível dizer que “andar” com o Senhor é sempre um relacionamento pessoal, particular, entre cada um de nós e o nosso Deus. Na relação dos heróis da fé, na carta aos Hebreus, não encontramos ninguém perfeito. O Senhor conhece nosso coração. Mesmo não sendo perfeitos, vale a pena, pela fé, andar com Ele.

Deus te abençoe!

domingo, 30 de maio de 2010

Incredulidade

Jesus foi criado em Nazaré. Até o início do seu ministério, aos 30 anos, Jesus era apenas um entre os nazarenos. Por isso, quando o Mestre começou a ensinar e a fazer curas, seus concidadãos não entenderam sua "mudança" e passaram a tratá-lo com ceticismo. Ao dizer que Jesus quase não fez sinais em sua cidade, Mateus explicou: "Não fez ali muitos sinais, por causa da incredulidade deles" (Mateus 13:58).

Tanto quanto honra nossa fé, o Senhor respeita nossa falta de fé. Quando cultivamos incredulidade, a mensagem que mandamos ao Senhor é: "não se meta na minha vida, que eu quero me virar por conta própria". Somos levados a cultivar nossa fé porque, quando experimentamos a graça e a providência divina, constatamos que ela é verdadeira e funciona.

A incredulidade segue a lógica do "não li e não gostei..." É natural não compreendermos as revelações do Senhor. Por isso, obrigar nossa fé a depender da nossa compreensão não é uma postura justa. Nossa fé tem que depender do nosso amor, como resposta ao amor que Ele nos dá. Até o Seu amor não dá para entender. Quando o experimentamos, então cremos. O amor do Cristo é a cura da nossa incredulidade.

Deus te abençoe!

sábado, 29 de maio de 2010

Gênesis...

O Espírito Santo é fonte de iluminação espiritual. É importante observar neste versículo que, logo após ouvirmos falar de "trevas", vemos a menção do Espírito de Deus.

A obra do Consolador é trazer luz as nossas trevas. É Ele quem nos comunica a salvação. Foi Ele que lhe inspirou a receber a obra de salvação que Jesus conquistou com sua morte na cruz.

Todas as vezes que sentir que as trevas rodearam sua vida, clame ao Espírito Santo que traga a luz de Cristo ao seu viver!

Deus te abençoe!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

De acordo com Paulo, há duas maneiras de viver: segundo a “carne” ou segundo o “espírito”. “Portanto, agora nenhuma condenação há par os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:1).

O ser humano, de acordo com a Bíblia, é uma personalidade complexa e integrada. Ele é um conjunto organizado de corpo e alma.

Quando a pessoa humana escolhe viver contrariamente ao Espírito Divino, ela vive “segundo a carne”.

A diferença entre estes dois estilos de vida é Cristo Jesus. Estar “em Cristo” é o mesmo que aceitar Sua soberania na própria vida, tanto física, quanto espiritual. Ser cristão, portanto, é estar “em Cristo” e, consequentemente, é viver “segundo o espírito”.

Viver segundo a carne é o oposto de ser cristão.

É o mesmo que negar a eficácia do poder de Cristo. Paulo afirma “fostes chamados para a liberdade”. A “verdade” que liberta é Cristo.

Deus te abençoe!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Até quando Machados Flutuam

Os discípulos de Eliseu cortavam madeira, para aumentar as instalações da casa dos profetas. O machado de um deles caiu no rio. O jovem foi pedir ajuda ao profeta, explicando que a ferramenta lhe fora emprestada: “Disse o homem de Deus: onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau e o lançou ali, fazendo nadar o ferro.” (II Reis 6:6).

De um modo geral, as Escrituras não usam a palavra “milagre”, como nós o fazemos. O termo usado é “sinal”. Sua conotação é clara: as intervenções do Senhor são feitas com um objetivo – ajudar-nos a compreender e aceitar a soberania e a providência divina.

Pedir a intervenção sobrenatural do Senhor simplesmente porque isso ‘facilitaria o nosso lado’ é tratar o Senhor como se fosse nosso serviçal. A providência divina sempre tem uma finalidade maior. Ele pretende ajudar-nos a crescer espiritualmente, par que através de nós a implantação do Reino de Deus seja implementada. Neste sentido, os “sinais” do Senhor continuam e continuarão a acontecer. É quando os nossos machados flutuam...

Deus te abençoe!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Boas novas, alegria e, silêncio...

Quatro leprosos viviam do lado de fora da porta de Samaria, que estava morrendo de fome, por causa do cerco das tropas inimigas. Achando que, de uma forma ou de outra morreriam, resolveram ir ao arraial dos inimigos, para pedir comida. Em lá chegando, encontraram as tendas sem soldados, mas com abundância de comida. Após se fartarem e se vestirem, resolveram ir até o seu rei, para dar-lhe as boas notícias: "Este é dia de boas novas e nos calamos..." (II Reis 7:9).

Por que não compartilhamos com os mais necessitados as boas coisas que recebemos do Senhor? Será porque tememos ficar em falta, caso repartamos o que temos? Será porque experiências passadas de ingratidão nos tornaram indignados e insensíveis? Ou será porque nosso egoísmo é muito maior do que imaginamos?

Houve um jovem que, ao saber que Jesus precisava de comida, deu a Ele seu lanche inteirinho: cinco pães e dois peixes. Quando nos sentimos tocados pela compaixão e resolvemos compartilhar o que temos, através do Senhor, o milagre multiplicador sempre acontece: Ele aceita nossa pequena oferta, Ele abençoa, Ele multiplica, Ele atende aos necessitados. Hoje, como todos os dias, é dia de boas novas!

Deus te abençoe!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Chorar....

Aquilo que chamamos de empatia é descrito pelo Apóstolo Paulo em uma frase: "Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram" (Romanos 12:15).

Alegrar-se com aqueles que estão alegres não é das coisas mais difíceis. Existem algumas exceções: não é fácil alegrar-se com o outro, quando temos inveja dele; não é fácil alegrar-se com o outro, quando estamos em depressão.

Além do mais, quando as lágrimas dos outros nos dão muita pena, sempre existe o perigo em exagerarmos no consolo oferecido. Provavelmente, a primeira coisa certa a fazer, quando vemos o choro de alguém é a atitude de respeito, sem julgamento. A segunda coisa é ter paciência e permitir que a pessoa chore, enquanto tiver necessidade de chorar. Em seguida, antes de começar a dar conselhos de consolo, assumir uma postura de silêncio atencioso, permitindo que o outro fale tudo aquilo que esteja precisando falar. Finalmente, lembrar que é preciso chorar um pouco menos do que o outro, a fim de que ambos possam começar a ver a luzinha no final do túnel. A Bíblia quer que choremos com os que choram.

Deus te abençoe!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Os dons espitiruais x DINHEIRO.

Havia em Samaria um ilusionista chamado Simão. Quando ele viu o poder do Espírito Santo, ofereceu dinheiro a Pedro, para receber o mesmo poder: "Disse-lhe Pedro. O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro" (Atos 8:20).

Tentar ganhar dinheiro, usando religião como desculpa, não é um defeito exclusivo de um ilusionista, em Samaria. Com muita tristeza, constatamos que hoje em dia multiplicaram-se os seguidores do mágico Simão. Não é exagero dizer que, atualmente, em nossas maiores cidades, em cada quilômetro percorrido encontraremos lojas adaptadas, hospedando alguma "igreja" de nome bizarro ou esquisito. Seus líderes garantem aos seus dizimistas fiéis que nunca perderão o emprego e que as gotas sagradas do Jordão certamente poderão curar sua espinhela caída...

Contemplando tais agressões à espiritualidade, Pedro repetiria o que disse a Simão de Samaria: "o teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro"! A salvação é dom gratuito de Deus. Ninguém pode pagar pelo próprio Senhor, na pessoa de Jesus Cristo. A graça divina é fruto do amor divino. O único jeito, então, de aceitá-la é aceitar o amor de Deus. E o único jeito bíblico de compartilhá-la é oferecê-la de graça, como manda o amor divino. É a graça divina. É o dom gratuito do Senhor.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Arrependa-te

A Bíblia não nos recomenda ter remorso. O que ela nos manda é ter arrependimento: “Repreendo e disciplino aqueles que Eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se” Apocalipse 3:19).

Remorso é um sentimento de mal estar, que acontece quando a pessoa descobre que cometeu algo muito errado. E que, à primeira vista, não tem como ser consertado. Uma vez chegada a esta conclusão, a pessoa se volta contra si mesma, dando vazão a ondas de revolta e de autoagressão. O remorso não é construtivo.

A Bíblia recomenda o arrependimento. Ele surge quando a pessoa detecta que cometeu um erro, que burlou a lei, que machucou alguém. Só que o arrependimento não se limita a deplorar o mal feito. Ele vai além e procura meios de se corrigir e consertar as consequências do seu erro. O arrependimento, por isso, é construtivo. Jesus pregou o arrependimento, por isso, é construtivo. Jesus pregou o arrependimento e enfatizou a necessidade de sermos diligentes na busca do estado de consciência que nos permite arrependermo-nos. Toda pessoa com saúde espiritual pratica o arrependimento. E com diligência

Deus te abençoe!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Onde está o coração do povo de Deus?!?

O ritual do culto no templo de Jerusalém era majestoso. Agora, no tempo de Isaías, após a morte do rei Uzias, o culto ficou uma coisa tão formal e vazia, que o Senhor reclamou – “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (Isaías 29:13).

Assim como acontece com todas as coisas importantes de vida, religião é algo que precisa ser honesto e sincero. Quando a honestidade e a sinceridade acabam, aquilo que costumava ser importante vai ficando uma prática feia, sem graça, um peso insuportável. A frase de Isaías “mas seu coração está longe de mim” é uma síntese da religião feia, sem graça, com peso insuportável.

Desde os escritos antigos, o Senhor sempre deixou claro – “misericórdia quero, e não sacrifício”. Misericórdia é a característica do coração compassivo. Coração compassivo é aquele que sente com honestidade e sinceridade. Por isso, a Escritura diz: “dá-me, filho meu, o teu coração”. Quando nosso coração é dado ao Senhor, nosso culto flui com naturalidade, com alegria, com beleza. Dar coisas para o Senhor é fácil – mas não é o que Ele quer. Ele nos quer com intimidade, com profundeza de alma. Com coração.

Deus te abençoe!

domingo, 16 de maio de 2010

O Tempo pertence ao Senhor

O tempo é, provavelmente, um fragmento da eternidade. Talvez seja neste contexto que Pedro se refere ao tempo do Senhor: "Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que a Seu tempo vos exalte" (I Pedro 5:6).

Quem se humilha, submete-se. Ser exaltado é ser reconhecido. Pedro recomenda as duas coisas para o cristão. No meio de todos os nossos problemas, o texto diz que o Senhor não nos ignora. Mas diz também sobre a natureza de nossa relação com o Senhor: nossa relação com Ele deve ser a de aceitar obedientemente Seus mandamentos.

A "poderosa mão de Deus" é uma indicação da realidade eterna do Senhor. E, porque eterna, todo poderosa. É com esta onipotência que o Senhor resolve nossos problemas e satisfaz nossas reais necessidades. Nós cristãos, limitados à dimensão do tempo, perdemos energia espiritual, quando tentamos impor nosso tempo à eternidade do Senhor. É o contrário que Pedro recomenda. Mesmo sem compreender a eternidade, é forçoso nos submeter a ela. Mesmo sem entender a vontade de Deus, é forçoso nos submeter a ela. Deus é o Senhor da eternidade e o Senhor do tempo. Quando Ele nos ajuda, sua atuação acontece no ritmo do Seu tempo. Por isso, mesmo não entendendo, é necessário aceitá-lo. Aceitar a "poderosa mão de Deus" significa sermos abençoados exaltadamente. No Seu tempo.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A benção...é ser objetivo.

Jesus ensinou que o Pai não fica nem um pouco impressionado, quando lhe dirigimos orações quilométricas. Sobre os que assim acreditam, o Mestre disse: "Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos" (Mateus 6:7).

Grande quantidade não substitui boa qualidade. De um modo geral, entretanto, quando não descobrimos a maneira de melhorar a qualidade de nossa vida espiritual, nossa tendência é a de aumentar a quantidade das práticas rituais. Pelo fato de repetir e de repetir, cremos que o impacto do pedido assim repetido como que obriga o Senhor a responder do nosso jeito.

Que será que os discípulos pensaram, quando Jesus enfatiza as duas moedinhas dadas pela viúva e de que a oferta dela foi mais valiosa que a dos ricaços sem coração? Isaías está dentro deste contexto, quando prega a mensagem do Senhor: "este povo... honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim". A oração do público foi curta e sentida: "Tem misericórdia de mim, pecador". Dizer o que mais, além disso? Por isso, Jesus comenta: "ele saiu do templo perdoado". Quando falamos muito, ouvimos pouco. Vale a pena, em nossas orações, arranjarmos algum tempo para sentir a presença do Senhor.

Deus te abençoe!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vida Eterna

Ao invés de discutir teologicamente a essência da eternidade, Jesus aborda o assunto de uma forma direta e até simples. Ele disse: “esta é a vida eterna: que Te conheçam como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).

Pelo fato de sermos limitados pelo tempo, discutir as coisas da eternidade fica às vezes parecendo um exercício de fantasia intelectual. Por outro lado, dizer apenas que eterno é tudo aquilo que não é limitado pelo tempo. Isto é, o mesmo que não dizer nada.

Tocando no assunto, a afirmação de Jesus é bem prática. “O dono da eternidade é Deus. Eu, Cristo, sou essencialmente Deus. Sou conseqüentemente eterno. Logo, aquele que Me aceita, aceita a eternidade em sua vida”. O assunto passa a ser então um problema de experiência. Experimentar Jesus Cristo na própria vida é o mesmo que experimentar a vida eterna. Uma experiência que, com o correr dos anos, vai crescendo dentro de nós e vai nos revelando, cada vez mais a realidade da “vida abundante” que o Senhor nos dá. Aceitar a Jesus é o começo. Conhecer agora Jesus como Cristo é a introdução. Um dia, nos diz Paulo, “nós O conheceremos, assim como somos plenamente por Ele conhecidos”.

Deus te abençoe!

sábado, 8 de maio de 2010

Trato com bondade até mil gerações....

No mesmo texto em que nos alerta para as conseqüências de nosso pecado, até quatro gerações, diz o Senhor também sobre as conseqüências do nosso amor a Ele: "Trato com bondade até mil gerações os que me amam e obedecem aos meus mandamentos" (Deuteronômio 5:9).

A Bíblia nunca fez segredo sobre a intensidade e o poder do pecado, na vida humana e na criação. A maldade do mundo, permitida conscientemente pelo Criador, não é novidade para nós, que convivemos diariamente com roubos, assassinatos, corrupção, mentiras e desrespeitos. Além disso, os meios de comunicação descobriram que os leitores e telespectadores só se interessam mesmo quando as notícias focalizam sangue e injustiças.

O que os meios de comunicação nos escondem é a ocorrência absurdamente enorme das coisas boas que acontecem, também diariamente, entre as pessoas. É a misericórdia divina, mais poderosa que a maldade e o pecado, que vem trabalhando discípulos de Cristo, preparando-os para os "novos céus e a nova terra". Estes discípulos, no seu "amar e obedecer", ao Senhor são instrumentos Dele, garantindo os Seus designos desde antes da criação do mundo. Nosso amor e obediência são recompensados pelo Senhor. Até mil gerações.

Deus te abençoe!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavras em esmirna

Jesus se apresenta ao presbítero responsável pela igreja de Esmirna como "o primeiro e o último".

Estas palavras enfocam a eternidade e o senhorio de Cristo: Ele estava desde o princípio; estará na eternidade futura reinando sobre todas as coisas.

Jesus tem o controle tudo! Chegará o dia em que Deus Pai colocará todos os adversários por estrado aos pés de Cristo (Hb 10.13). Aqueles que se opõe a Igreja se tornam adversários dEle.

Não temas querido irmão! O Senhor tem visto o seu sofrer, e te ajudará a continuar caminhando com a cruz nos ombros rumo ao reino celestial.

Deus te abençoe!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

...alguém invade Belém...

O Evangelista João descreve o Natal de uma forma teológica : "Aquele que é a palavra, tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade". ( João 1 : 14 )

Na ampla visão bíblica da introdução do Seu evangelho, João nos apresenta duas dimensões : a dimensão do tempo, que a nossa ; e a dimensão da eternidade, que é a divina. De acordo com o Evangelista, aquilo que nós chamamos de Natal é a invasão da eterna graça do Senhor, penetrando e abençoando as limitações humanas do tempo.

Natal é a invasão do Deus eterno, via Belém. É a iniciativa divina, para restaurar a aperfeiçoar a criatura humana. É o nascimento terreno do processo divino de capacitar seres humanos, que aceitam ser filhos de Deus. Natal é Emanuel, o "Deus conosco" de forma acessível, para todo aquele que crê. É sempre Natal, quando alguém abre a manjedoura do seu coração, permitindo a benção do nascimento do Salvador. Natal é passado e futuro, é Belém e a nossa futura morada com Deus.

Deus te abençoe!