sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Amor tudo Sofre

É importante lembrar que o capítulo 3 da Primeira Carta aos Coríntios tem a intenção de mostrar “um caminho ainda mais excelente, na relação dos dons do Espírito Santo. Nos capítulos 12 e 13 Paulo afirma, com toda a autoridade apostólica, que o amor cristão não é coisa que brote do “homem natural” – sem a dádiva do Cristo, ninguém consegue viver amor. É aí que faz sentido, neste contexto, a descrição – o amor... tudo sofre...” (I Coríntios 13:7).

Em termos humanos, aquele que “tudo sofre” “demonstra ter sangue de barata”. Jesus, certamente, não levava à sério tal interpretação. Não, ele não teria dito: “quem te abrigar a andar uma milha, anda com ele duas”. Para nossa vergonha, o homem que mais levou a sério a atitude da “não violência” foi Gandhi, um não cristão, líder da revolução pacífica, que resultou na independência da Índia.

O mundo sem Cristo odeia o amor. Por isso, quem quer que decida amar a Cristo será odiado pelo mundo e levado a sofrer. O sofrimento, quando motivado por amor, não é absurdo. Não é toda mulher que sofre por caos de uma criança: a mãe da criança sofre. E não se queixa. E não desiste. Sofrer tudo, por amor a Cristo, produz dignidade, profundidade espiritual. Por isso, em Cristo, o amor todo sofre.

Deus te abençoe!

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