Olhando para um universo “caótico e vazio”, o poder do Senhor começa sua obra criando a energia luminosa, em contraposição à energia escura.
A relação entre a energia escura e a energia luminosa tem recebido atenção especial dos astrofísicos contemporâneos. Mas é na teologia bíblica que a relação “luz” X “trevas” encontra seu tratamento mais profundo. O Senhor é apresentado como a essência da luz: trevas é tudo aquilo que contraria a natureza divina. E, se é contra o Senhor, logo as trevas são condenadas por Ele.
Nós, em nossa realidade humana, temos que conviver com a luz e com as trevas. O Senhor nos quer em comunhão com a “Sua maravilhosa luz”. O Apóstolo Paulo, neste contexto, reconhece que, enquanto estivermos neste mundo estaremos brigando, dentro de nós crentes, a natureza das trevas e a bênção da luz, que recebemos de Cristo. A luta é tão cansativa que Paulo exclama: “quem me livrará deste corpo de morte?” O mesmo Apóstolo, baseado na Revelação divina e na sua própria experiência, declara: “graças a Deus, que nos dá a vitória, por nosso Senhor Jesus Cristo”. De modo que nós outros, 21 séculos depois, temos o direito de experimentar o mesmo conflito e de experimentar a mesma vitória. Como cristãos, fomos feitos para a luz. Não pertencemos às trevas. Se pedirmos ao Senhor, Ele dominará nossa vida com Seu “haja luz”.
Deus te abençoe!
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