Procurando fugir da doutrina da salvação pelas obras, muitos cristãos caíram no extremo de ignorar a importância espiritual das boas obras. Escrevendo a Tito o Apóstolo Paulo coloca o assunto nas suas verdadeiras perspectivas: “O qual (Cristo) Se deu a Si mesmo por nós, para nós remir de toda a iniqüidade e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:14).
Para Jesus Cristo, então, as “boas obras” constituem uma dimensão essencial da vida e do comportamento do discípulo. Ao amaldiçoar a figueira sem fruto, o Mestre nos ensinou, dramaticamente, que não existe temporada certa para dar testemunho da salvação que Ele nos dá.
Dar frutos coerentes e regulares é o resultado, organicamente natural, da obra do Espírito Santo em nós. Naquele que se deixar conduzir pelo Espírito de Cristo as “boas obras” fluem sem esforço especial. Ao dizer a Tito que devemos ser um povo “zeloso de boas obras”, Paulo quer nos lembrar do perigo de baixar a guarda, de “tirar férias”, no que se refere ao testemunho cristão. Aquele que faz obras com zelo é o discípulo que tem consciência de sua responsabilidade e da sua missão no mundo. Zeloso de boas obras é o cristão zeloso do privilégio de viver em comunhão com o Senhor.
Deus te abençoe!
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