Escrevendo sobre o padrão da ética crista, o Apóstolo Paulo chama a nossa atenção sobre a diferença entre o que é legal e o que moral. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (I Coríntios 6:12).
Hoje em dia, não são poucos os cristão que procuram se beneficiar, seguindo estritamente a letra da Lei. Alguns, até, contratam caros advogados, que se especializam em tirar vantagens dos famosos “furos” da Lei.
Paulo reage severamente. Há coisas que passam pelo teste da Lei, mas que não se sustentam, diante do teste da moralidade bíblica – elas não convêm. Com este argumento, o Apóstolo repete o ensino de Jesus, no sermão do Monte. Quem alimenta ódio contra seu irmão é tão condenável quanto aquele que mata usando uma arma. O grande tema de Jesus é a intenção. É o coração. O crente pode até odiar, por estar coberto de razões: odiar, entretanto, não convém. Porque, na ética crista, não convém. Porque, na ética crista, devemos orar por nossos inimigos. De acordo com a Lei, andamos uma milha. De acordo com o Espírito de Cristo, vamos além do lícito – andamos a segunda milha.
Deus te abençoe!
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